sexta-feira, 20 de julho de 2012
Carência faz surgir um novo tipo de serviço de carinhos. Sem sexo
Mundo moderno: passamos tantas horas diante do computador que a conversa olho no olho anda fazendo cada vez mais falta e em conseqüência aumentando nossas carências afetivas - a ponto de pagarmos para receber apenas reconfortantes carinhos que não incluem os digamos finalmente. Reportagem publicada na “Folha de São Paulo” expõe a carência humana ao mostrar que nos Estados Unidos já existe até um serviço (pago evidentemente) oferecendo carinhos e abraços não sexuais. A modalidade recebeu o nome de “The Snugerry” e o atendimento é feito em domicílio: custa US$ 60 a hora. A pioneira nesse tipo de serviço é a nova-iorquina Jacqueline Samuel, de 29 anos. Entre outras modalidades (sempre sem incluir sexo) ela se oferece para deitar de conchinha e garante existirem muitos clientes solicitando seu serviço, embora saiba que “tem muita que não gosta da idéia de ser abraçado por estranhos”. Mesmo assim o serviço oferecido por Jaqueline repercute nos Estados Unidos e tem rendido noticiário em programas de televisão. A ”“abraçadeira” revela que iniciou o serviço dando abraços nas ruas cobrando US$ 1 o que lhe rendia até US$ 80 por dia. Agora que o serviço passou a ser solicitado por telefone Jaqueline toma mais cuidado, embora afirme que a maioria de seus clientes entende os limites do serviço oferecido. Mesmo assim a profissional do abraço só atende clientes que estiverem vestidos (pode ser de pijama) e em casas nas quais haja mais pessoas. Também é uma forma de garantia: “É normal o homem sentir excitação e isso não deve deixá-lo desconfortável”. Só o deixa na mão. (Eli Halfoun)
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