sexta-feira, 20 de julho de 2012
Americanos atacam de forró e assistem "Gabriela" pelo celular
A Rede Globo quer ficar cada vez mais internacional (tem mito brasileiro morando no exterior) e sua nova arma para conquistar público é o telefone celular: nos próximos dias a Globo Internacional (Estados Unidos, México, Canadá e Oceania) oferecer via celular a novela “Gabriela”. A nova versão do romance de Jorge Amado fez com que Juliana Paes ganhasse há dias destaque no “The New York Times”. Assinada pó Larry Rother, o jornalista que Lula chegou a ameaçar expulsar do Brasil, a reportagem tem como tema o forró, que está invadindo Nova York, Manhattam principalmente No texto o jornalista traça uma espécie de mapa com as casas que tem atraído muitos clientes graças ao forró. Rother não perde a oportunidade de soltar seu veneno e diz que o hoje apaixonante forró era ridicularizado como “música de empregadas e domésticas e taxistas”. Agora faz sucesso na elite e o texto da reportagem retoma a velha lenda segundo a qual a expressão forró foi criada por militares americanos baseado no nordeste brasileiro na Segunda Guerra Mundial. Os militares usavam a expressão “for all” quando se reuniam para ir a um baile distante. Essa versão não é confirmada por historiadores da nossa música. Não importa: a expressão pode até ser dos americanos, mas o foro é nosso. Muito nosso. (Eli Halfoun)
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