Hoje (domingo, 8 de maio) é Dia das Mães. Muita coisa será escrita e dita para homenagear a data. A data sim porque mães devem e merecem ser homenageadas todos os dias. Para muito essa é apenas uma data comercial, como se o presente fosse fundamental para retribuir carinho e amor. O presente não é fundamental, a lembrança sim. Muitas mães nem merecem ser lembradas e muito menos chamadas (e reconhecidas) de mãe. As mães que jogam o filho recém nascido em uma lixeira qualquer, na beira de um córrego imundo ou os abandonam à própria sorte quando começam a crescer e mais precisam de apoio, atenção, carinho, ensinamentos e exemplos. Podemos incluir mães quer criam os filhos simplesmente como investimento, ou seja, para viver à custa deles quando crescem e as mães desaparecem. A data comercial também impõe um amor que muitas vezes nem existe. Não é obrigatório gostar da mãe apenas porque essa é uma imposição social. Amor não é imposição e amamos nossas mães quando elas são pessoas que conquistam o nosso amor. O nosso amor. Mãe é sem dúvida o amor maior, mas só quando ele conquista isso. Com amor.
Homenagear as mães de verdade hoje e sempre não pode e não deve ser apenas uma imposição comercial. Para as mamães (felizmente a maioria) que fizeram e fazem de suas vidas a doação maior do amor, um texto do escritor Luis Fernando Veríssimo, talvez seja a nossa (nós os filhos de boas mães) a maior demonstração de amor, afeto e reconhecimento. Fala Veríssimo:
“Mãe é o amigo mais verdadeiro que temos quando a dificuldade dura e repentina cai sobre nós; quando a adversidade toma o lugar da prosperidade; quando os amigos que se alegram conosco nos bons momentos nos abandonam; quando os problemas complicam-se ao nosso redor, ela ainda estará junto de nós, e se esforçará através de seus doces preceitos e conselhos para dissipar as nuvens de escuridão, e fazer com que a paz volte aos nossos corações”. (Eli Halfoun)
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