segunda-feira, 30 de maio de 2011

Quen vende tem de entregar, mas não é isso o que o comércio faz

O conforto de adquirir qualquer produto sem precisar sair de casa fez da internet o maior shopping do mundo e sem dúvida aumentou as vendas realizadas através de sites, mas na verdade fazer compras virtuais não é esse conforto que se pensa. O grande volume de vendas não está permitindo que lojas virtuais entreguem no tempo prometido os produtos adquiridos por geralmente consumidores necessitados e ansiosos pela geladeira nova, o fogão, seja lá o que for. As lojas não têm capacidade de cumprir a obrigação de prazo de entrega, mas vendem mesmo assim, inclusive produtos que nem existem no estoque. O resultado é um assustador número de reclamações, o que fez com que o Ministério Público entrasse em ação também nesse setor. Conseguiu judicialmente que a Americanas.com fique proibida de continuar realizando vendas enquanto não entregar os produtos vendidos (alguns desde o final do ano passado). Agora o MP quer explicações e cumprimento de prazos também do Compra fácil e da Ricardo eletro. Prazos de entrega nunca foram cumpridos pela maioria das lojas: sempre usaram e abusaram da paciência do consumidor. Só que agora esse abuso virou uma verdadeira agressão na paciência de qualquer um. Até do Ministério Público. (Eli Halfoun)

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