EM BUSCA DO AMOR
A ciência procura exaustivamente a cura para o câncer, a solução definitiva para a Aids; a economia busca fórmulas financeiras que possam facilitar a vida de todos; os governos procuram ( ou fingem procurar) maneiras de melhorar a vida do povo. Em cada setor, em cada ser humano a necessidade da busca, da descoberta, das definições é uma presença constante, mas a grande procura do homem é sempre a do amor. Mas o que será mesmo o amor? Poetas procuram definir o amor, esse sentimento que pode até variar de pessoa e de intensidade, mas que ainda não encontrou a sua verdadeira definição. A interrogação que envolve o amor parece ser a mais intensa e definitiva busca do homem. Raramente o homem percebe que o verdadeiro amor é aquele que carregamos dentro da gente e do qual, portanto, podemos dispor na hora que quisermos e da maneira que entendermos. É difícil mesmo perceber o amor quando, de uma maneira geral, ele funciona (e é, infelizmente, na maioria das vezes) como uma troca: “só dou meu amor, se receber em troca” - esse é quase sempre o mecanismo que, mesmo inconsciente, funciona em cada um de nós. Até para que o amor não seja um sentimento de doação inventou-se que amor dói. Amor não dói, não machuca, não emagrece, não mata. Amor faz falta e, portanto, o que dói não é o amor. É, isso sim, a falta dele. Amar alguém perdidamente ( com esse amor que envolve o contato físico entre duas pessoas ao contrário não dói mesmo: o que dói, repare bem, não é o amor que você está entregando (ou querendo entregar) : essa “dor” é provocada pelo amor que você não está recebendo O amor não correspondido é que e provoca a tal “dor do amor “. É o resultado da falta do amor que você gostaria de receber tanto quanto o tem para dar.
Essa quase sempre angustiada busca da definição do amor (como se um sentimento assim precisasse de alguma explicação) é que não nos faz perceber que vivemos cercados de (e por) amor.
Amor não tem lógica e, não tem (nem precisa) definição. Talvez o melhor seja aprender que o mais importante é perceber e aceitar o amor nas várias formas de amor que a vida tem pra nos dar.
* Com amor
DOSE DUPLA
Ao mesmo tempo em que estiver exibindo na revista Playboy a sua ainda inteira e elogiada forma física, a escritora Fernanda Young estará mostrando uma vez mais o seu talento literário: confirmado para 14 de novembro próximo o lançamento de OI pau, seu novo livro (Ed. Rocco) no qual Fernanda conta a história de uma mulher de 39,49 anos bem-sucedida que se envolve em uma relação com um homem 14 anos mais novo. Com o tempo ela descobre que ele apronta e resolve se vingar torturando o amante com o intuito de fazer com que ele nunca mais tenha uma ereção. Quem já leu garante que é um livro imperdível.
* Quer dizer: Fernanda não é só para ver. É também e principalmente para ler
NOVELA DE CINEMA
Quando dirigiu a teledramaturgia da Rede Globo Daniel Filho recebia muitas críticas por ser um diretor exigente e era porque buscava qualidade: não se pode negar que Daniel Filho é um dos principais responsáveis pelo sucesso que as novelas da Globo fazem hoje e pior merecimento em vários países. Essa mesma exigência de qualidade, que é uma marca de sua carreira, Daniel impõe ao cinema fazendo excelentes filmes com também excelentes resultados de bilheteria. Seu mais novo desafio é levar para a chamada tela grande “Roque Santeiro”, novela que está entre as melhores da história da televisão. As filmagens de Roque Santeiro começam em 2010 e para o elenco três talentos confirmados: Antonio Fagundes, Fernanda Torres e Lázaro Ramos. Como a novela é de Dias Gomes, mas com uma grande e fundamental participação de Aguinaldo Silva resta saber como ficará a questão dos direitos autorais.
* Se depender do sucesso vai ter dinheiro pra todo mundo
NUDEZ DISFARÇADA
Os fãs de voyerismo serão brindados pela atriz Flávio Alessandra, 35 anos, no ensaio fotográfico que a revista Playboy estampará em dezembro: as fotos serão feitas em um quarto de hotel e o clima será bem ao gosto do mais exigente voyer, inclusive com muitas fotos em preto e branco.
* Que certamente não esconderão nada
TCHAU SEGUIDORES
Silvio Santos é mais popular entre os internautas do que o presidente Lula. Recente pesquisa colocou o apresentador em primeiro lugar ( 39%) entre os famosos que o público gostaria de seguir através do twitter. Silvio, que descarta a possibilidade de aderir a esse modismo, teve mais (muitos mais) votos do que Lula.
* Se continuar assim corremos o risco de ele cismar outra vez de ser candidato à Presidência da República
QUE DROGA!
0 assassinato da menina (não era mais do que isso) enforcada por um amigo drogado coloca novamente no balcão a interminável discussão em torno da dependência química. O pai do jovem músico assassino (26 anos e uma vida, a dele, jogada no lixo). levanta mais uma polêmica ao culpar o Estado por não obrigar os viciados a manter tratamento. Não é bem assim: o Estado pode (e deve) até criar centros que ofereçam tratamento, mas não tem o poder de obrigar qualquer tipo de doente de submeter-se ao tratamento. Obrigar o dependente a tratar-se o trancando em centros de recuperação será criar um novo sistema prisional e o dependente químico não é, até cometer qualquer crime (o que quase sempre se torna inevitável), um bandido, mas sim um doente é como tal que deve ser cuidado.
Tem razão o pai do jovem assassino quando diz que “todo viciado se torna perigoso por causa da droga e deveria ser mantido (isso nada tem a ver com aprisioná-lo antes de cometer um delito) em tratamento para defesa da própria sociedade porque coloca em risco a vida não só de desconhecidos, como dos próprios entes queridos”. É, lamentavelmente, assim mesmo: o viciado não pensa em ninguém, a não ser na droga que precisa consumir a qualquer preço e aí não mede conseqüências: rouba e mata com a maior tranquilidade. Aí sim se transforma em um bandido que, como todo bandido, tem que ficar na cadeia. De preferência para sempre.
Mesmo que se tire de circulação os traficantes e, portanto, dificultando a aquisição dos produtos, a questão da dependência química está longe de ter uma solução definitiva. Nem mesmo os especialistas (médicos, psicólogos) se entendem: enquanto alguns defendem a tese de que só é possível cuidar do doente quando ele procura tratamento, outra corrente médica acredita que o dependente químico deve ser tratado à força porque essa e a única maneira. Não há estatística (nenhum dependente químico assume o vício) que calcule o número de drogados no Brasil, mas mesmo sem estatística é fácil perceber que é cada vez maior o número de dependentes químicos – e esse número cresce em conseqüência da ainda facilidade de adquirir em qualquer esquina todo tipo de droga, do crack è maconha. O que parece fundamental (e cada vez mais) é ensinar ao jovem antes que chegue ao vício mortal que viver não é uma droga.
UM NOVO OLHAR PARA O FUTURO
Olhar para o futuro não significa mais apostar todas as fichas (na verdade nunca se fez isso nesse confuso Brasil) apenas nos jovens, mas também enxergar com atenção, muita atenção, que o novo olhar para o futuro inclui o cada vez maior e mais significativo número de idosos em todo o país, no Rio ( terceira capital nacional da terceira idade com 14,9% de idosos contra 11% da média nacional) principalmente. Basta andar pelas ruas para perceber o cada vez maior número de homens e mulheres com 60 ou mais anos que se e movimentam nas lojas, nos bancos. Na vida. São,quando lhes permitem, idosos bastante ativos e que se lhes derem oportunidades ainda podem (e devem) ser muito úteis, mas o que geralmente se faz é “enterrá-los” ainda vivos ou jogá-los em um canto qualquer como se fossem um velho objeto que não serve para mais nada.
Esse comportamento tem de mudar diante da nova realidade: dados do IBGE mostram que o número de idosos no país dobrará nos próximos 20 anos. Não seremos mais um país de jovens, mas também de velhos com os quais é fundamental aprender urgentemente a conviver. Especialistas repetem que é preciso adaptar as cidades para que os idosos tenham mais segurança em todos os aspectos. As adaptações são, sim, necessárias, mas não é só: a primeira medida é ensinar aos ainda jovens sempre impacientes com a velhice dos outros a lidar melhor e mais carinhosamente com a nova realidade, o novo velho futuro. Mais do que adaptar pisos ( precisam ser antiderrapantes) de lojas, ruas e calçadas é fundamental ensinar aos jovens e também à nova população de terceira idade, como lidar com os idosos.
Não cabe só à iniciativa privada adaptar-se a nova realidade (o que custará milhões), mas também e principalmente ao poder público criar programas sociais que permitam aos idosos uma vida mais saudável – e saudável nesse caso não significa apenas estar bem de saúde, mas também viver (viver bem) em uma cidade na qual não seja um sacrifício locomover-se. Especialistas lembram que “a adequação de estabelecimentos bancários e comerciais é um exigência do público idoso que, cada vez mais, ajuda a mover a economia: os consumidores da terceira idade representam parcela significativa e são clientes fiéis e insubstituíveis”.
Sabemos que por aqui leis, estatutos e regras costumam ficar apenas no papel, só são só para constar, mas o momento exige que isso também seja modificado e se cumpra fielmente o que determina o Estatuto do Idoso. É preciso mudar materialmente muita coisa, mas é fundamental aprender que agora o futuro também começa aos 60 anos. E precisa começar bem BOTICÃO ASSASSINO
A principal função de um dentista é salvar dentes. Um dente só deve ser arrancado se não houver nenhuma maneira de recuperá-lo. Pelo menos é assim que devem proceder os bons profissionais da Odontologia, mesmo agora que os implantes estão na moda e custam muito caro, ou seja, o dentista ganha muito mais. O avanço técnico da Odontologia faz muito mais absurda a notícia de quem um jovem de 27 anos teve todos os seus dentes saudáveis arrancados criminosamente por um dentista (?) no Hospital da Asa Norte, em Brasília.
Virou caso de polícia e nem poderia ser ao contrário: o que se cometeu foi um crime – um crime que vitimou um paciente jovem e certamente vai respingar (como aquela água que escorre do motorzinho) em toda uma categoria profissional que sempre foi assustadora para qualquer cliente. Todo mundo sempre teve medo (lembra daquela imagem que a gente fazia do velho boticão?) de ir ao dentista. Agora terá muito mais.
O que também é estranho, muito estranho, nessa questão é que o nome do profissional que cometeu esse absurdo não é citado nas reportagens. Deveria ser para que outros pacientes fujam de suas mãos criminosas. As informações da polícia dão conta de que os dentes saudáveis arrancados desnecessariamente foram encontrados com o dentista, que guardou em casa a prova do crime como se fosse um troféu. É um troféu da mais absoluta incompetência.
O Brasil tem uma das melhores odontologias do mundo e o fato em dúvida colocará sem dúvida isso em questão em dúvida mesmo que o correto não seja colocar em dúvida o trabalho de toda uma classe profissional que tem, sim, muita gente competente. Por isso mesmo a Sociedade Brasileira de Odontologia precisa vir a público dizer alguma coisa, se é que se pode dizer alguma coisa diante de procedimento tão grave e absurdo.
As notícias também dão conta de que os dentes saudáveis arrancados brutalmente seriam utilizados para ensinar aos alunos. Que professor é esse que ensina tudo errado?
FALOU E DISSE...
Do professor e acadêmico Arnaldo Niskier: “A educação continua a ser um dos grandes desafios nacionais. Vamos crescer mais depressa se tivermos um,a educação de qualidade”.
* Ta difícil crescer
Da escritora Fernanda Young: “A liberdade do uso da sexualidade feminina é um direito. A mulher é uma sobrevivente e qualquer recuso que utilize é justo”.
* Nem sempre
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
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