Justiça, injustiça – essa é uma
questão que se coloca sempre que há entrega de qualquer tipo de prêmio para os
chamados melhores (prefiro chamar de destaques), especialmente em relação0 a
televisão como certamente está acontecendo com prêmio de melhores (destaques)
da televisão no Domingão do Faustão. Pelo menos nesse prêmio não se pode colocar
a culpa da s injustiças ou das justiças nos críticos de televisão já que a
palavra final é a do público que na maioria das vezes sabe o que faz. Algumas
premiações estavam óbvias, principalmente em relação aos atores que ainda estão
no ar em Império. Todos os vencedores mereceram o prêmio que estaria bem nas
mãos de qualquer outro dos indicados - a simples indicação já é o reconhecimento
de um bom trabalho.
A grande justiça da noite ficou sem dúvida na
escolha de Claudia Abreu como melhor atriz. Ela já vinha merecendo o prêmio há
muito tempo e dessa vez foi impossível não reconhecer o belo trabalho que realizou
em Geração Brasil compondo um Pamela Parker perfeita inclusive no sotaque
“americanes” que ela soube manter todo o tempo na ponta da língua.
Justiça incontestável também foi a
escolha de Aílton Graça como melhor ator coadjuvante com as perfeita Xana de
“Império”, personagem que tinha tudo pra transformar-se em uma caricatura não
fosse o talento do de Ailton que nunca permitiu que o (a) personagem resvala-se
para a galhofa.
Os troféus estão brilhando,
provavelmente em lugar de destaque na casa dos vencedores e ao público que os
escolheu só resta aplaudir todos os outros indicados que garantiram excelentes
momentos artísticos na televisão.
Vale destacar a criação da categoria
de melhor repórter. São eles, os repórteres, que garantem a qualidade do noticiário
e poucas vezes têm seus trabalhos reconhecidos como deveriam ser. Agora terão.
(Eli Halfoun)
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