Tarde de sábado: as ruas de Copacabana,
especialmente a linda Avenida Atlântica, estão repletas de turistas em um vai e
vem frenético. Entro em um táxi e comento com o motorista que com tantos turistas
circulando a maré para ele está boa em faturamento. Engano meu: o motorista desanimado diz que mesmo com muitos turistas
circulando pela cidade há poucos passageiros. Explica: eles não pegam táxi: aprenderam
na andar de ônibus e de metrô, que são mais práticos e baratos. Não são só os
táxis que os turistas aprenderam a evitar: também estão fugindo de
restaurantes, lanchonetes e quiosques que cobram preços exorbitantes. Os
turistas também aprenderam (brasileiro faz isso há anos no exterior) que é mais
econômico, garantido e confortável comprar lanches em supermercados para comer
nos quartos dos hotéis que os recebem (com diárias caríssimas) como hóspedes.
Nos hotéis também houve uma quedas brutal de consumo nos room-services que
costumam cobrar por um simples sanduíche de queijo (pouco queijo) o preço que
os turistas estão gastando em uma semana ou mais nos mercados. Talvez agora o
Brasil aprenda que para fazer do turismo uma excelente fonte de renda é preciso
em primeiro lugar não explorar as visitas e muito menos botá-las para correr. (Eli
Halfoun)
quarta-feira, 25 de junho de 2014
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