Não chega a ser novidade o Brasil
conquistar qualquer coisa, seja no futebol na política e nos avanços sociais
com sofrimento e muita sorte. Parece que o brasileiro precisa (e até gosta)
sofrer muito antes de explodir em alegria e fazer a festa programada. Não está
sendo diferente no futebol da Copa do Mundo. Assim como tem sido difícil o
Brasil encontrar-se como país está sendo complicado a seleção encontrare-se
como time. A única coisa certa é que se chegarmos até a partida final ainda sofreremos
decepções com uma seleção que na maioria das vezes se mostra perdida, tão
perdida quanto as bolas que lança com chutões para ficar livres dela, a bola.
Para chegar ao destino sonhado é preciso estar pronto para mudanças e preparado
para sacrifícios e sofrimento nervoso. Assim como o Brasil-país precisa
encontrar na política os jogadores que acrescentem ao time na seleção também
tem, muita gente que parece estar ali apenas para participar da festa sem fazer
nada ou quase nada para que a festas, aconteça. Sou torcedor e não comentarista
esportivo (comentaristas também são acima de tudo torcedores, embora disfarcem
essa condição) e é como torcedor que vejo as partidas. Vejo, por exemplo, que
Fred já mostrou que está no lugar errado e que outros jogadores, que conhecem
bem o jogo parecem ter esquecido o bom, contato com a bola e desaprendido o que
é meio de campo e jogar pelas laterais. O Brasil como país tem tido muita sorte
para sobreviver durante seus 500 anos de história. A seleção não precisa
esperar 500 anos para jogar o que sabe. Se não mostrar seu bom futebol
imediatamente não terá nessa Copa história para contar. Como com tudo de errado
que acontece no país também no futebol o povo é que pagará mais essa conta - e
não só a financeira, mas principalmente a emocional. Mais uma vez parece que o
destino está querendo roubar a alegria de nossos corações. Ainda bem que “somos
brasileiros com muito orgulho e que jamais perdemos (e perderemos) a esperança,
mas convenhamos que se na vida fizemos e faremos isso até agora, no futebol não
dá mais para viver apenas de esperança. No jogo das vida e no jogo da bola é
preciso sempre reagir. Pra frente Brasil. (Eli Halfoun)
domingo, 29 de junho de 2014
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