As atenções estão voltadas para a
Copa do Mundo (o apresentador Milton Neves, experiente em coberturas de Copas, diz com orgulho que essa é a mais bela
Copa realizada nos últimos 30 anos, o que coloca o Brasil como um grande
organizador de eventos e assim poderia ser também um grande organizador de
país). Como a Copa é o assunto principal é natural que o noticiário sobre, por
exemplo, a televisão esteja na base das especulações que, aliás, aumentam todo
dia. A mais recente garante (sem confirmação oficial é claro) que o excelente
apresentador Rodrigo Faro estaria conversando com a Globo que o quer comandando
um novo programa de auditório. Era de se esperar, se não pela possível
transferência pelo menos pelo real interesse já que Faro tem liderado a
audiência em vários horários das tardes de domingo. O que se diz também é que a
Globo estaria disposta a pagar os R$ 20 milhões de multa que implicariam na rescisão
de seu ainda longo contrato com a Record que não pretende abrir mão de seu
apresentador de maior sucesso. Televisão é igual a futebol: o ator ou jogador
ficam anos no time e não merece a menor valorização, mas é são trocar de clube
para ser reconhecido e valorizado financeiramente ganhando status de craque.
Foi assim (lembram-se?) com Romário e Edmundo no Vasco.
Outra especulação (essa praticamente
confirmada) é a da volta de Gugu Liberato para a Record onde apresentaria programa
nas noites de terça e quinta-feira. A Record não está contratando Gugu, mas sim
comprando um programa que ele produzirá de forma independente em sua produtora
e que a princípio ficará no ar por apenas quatro renováveis meses. Assim a
Record não aumenta sua folha salarial e Gugu poderem até ganhar mais com ações
de merchandising.
Mais uma especulação que promete
agitar os bastidores da Record é a provável saída do apresentador Marcelo
Rezende (“Cidade Alerta”) que teria propostas de duas emissoras que até agora
ninguém sabe quais são. O que se diz também é que a Record quer continuar com
Marcelo, que já ganha R$ 700 mil mensais e que teias um belo aumento salarial para
continuar alerta.
Com investimentos e salários tão altos não
demora muito as emissoras de televisão serão obrigadas a ter uma hora der
comerciais com intervalos de quinze minutos para os programas. É preciso faturar
cada vez mais para aguentar essa milionária barra. (Eli Halfoun)
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