sexta-feira, 30 de maio de 2014

Vencer o medo é a única maneira de fazer da Copa do Mundo uma festa de paz

A Copa do Mundo está desenvolvendo um comportamento que não é novo, mas está ficando mais acentuado com a proximidade da abertura da competição. Ficou comum ouvir nas ruas muita gente garantindo que não pretende botar a cara na rua durante a Copa e até aconselhando a que fiquemos todos trancados em casa. É resultado do medo que se criou por conta da violência, principalmente dessa mania de manifestações que estão transformando a cidade em um caos urbano. O medo é mais do que justificável, mas sem dúvida está havendo exagero: ainda não vivemos em um país faroeste em que todos andam armados impondo a lei do mais forte mesmo sabendo que a lei do mais forte é sempre a do povo unido pacificamente. O medo está presente em todos os momentos na vida dos homens e tem sido um cerceador de conquistas e de sonhos porque a maioria das pessoas ainda não aprendeu que a única maneira de vencer o medo é enfrentá-lo. O medo pode não acabar, mas diminui muito quando é enfrentado com coragem e de peito aberto. Além do mais a Copa do Mundo não é uma guerra. É só uma competição esportiva que se limita ao campo de jogo e que por isso mesmo não impede ninguém de participar da festa. Com coragem e precaução, mas medo. (Eli Halfoun)

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