sábado, 31 de maio de 2014
Chega de conselhos e pesquisas: combate ao tabaco precisa já de ações concretas
Relatório de políticas de controle de tabaco realizado com base em pesquisa feita em vários países mostra que 85% das mulheres e 89% dos homens brasileiros se arrependem de ter começado a fumar, o que geralmente acontece na adolescência. É pouco: estou convencido de que 100% dos atuais fumantes gostariam, de largar o tabaco e se arrependem de um dia terem acendido um único cigarro. Ninguém desconhece os males provocados pelo tabaco. Aí é que está a questão: de que servem alertas e pesquisas se nunca nenhum desses trabalhos orienta a como deixar de ser fumante. O que se faz é apenas repetir o quanto é ruim e mortal o uso do cigarro. E daí: viver também é mortal e por isso mesmo buscamos sempre as melhores condições de saúde e, portanto, de vida.
Todos os médicos, inclusive os que fumam e que não são poucos aconselham seus pacientes a pararem de fumar. Falar é fácil, mas onde estõ0 os caminhos para isso. Sabemos também que para abandonar qualquer vício é preciso ter acima de tudo força de vontade. Por mais que se queira é muito difícil parar de fumar. Chega a ser dolorido. Mais do que mostrar pesquisas e dar aconselhamentos está na hora de orientar os fumantes a como realmente se livrarem do cigarro, o que todos sem dúvida querem. É preciso urgentemente desenvolver métodos psicológicos e medicamentosos que ajudem a acabar com essa maldita dependência. A verdade é que quanto mais se fala mais se fuma simplesmente porque os alertas são assustadores e assustado é no cigarro que o fumante vai buscar uma digamos bengala de apoio. Vamos falar menos, fumar menos e fazer mais para ajudar os fumantes. Chega de fumaça e fogo. É hora de usar os “bombeiros”. (Eli Halfoun)
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