quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Dança dos técnicos, jovens empregos e a influência de um esporte que não é esporte

1- Futebol em férias nos gramados, mas em plena atividade nos bastidores com contratações, dispensas e acima de tudo especulações. É hora do “joga pro alto que o jogo é de campeonato”, ou seja, vale anunciar tudo, não confirmar nada e deixar o tempo mostrar aonde a bola vai realmente parar. Mudanças de técnicos acontecem o campeonato inteiro e não seria diferente agora: Mano Menezes já oficialmente do Corinthians, e São Paulo onde também se espera a confirmação do nome do técnico Oswaldo de Oliveira no comando do Santos. A saída de Oswaldo do Botafogo deixa a porta aberta para a entrada de Paulo Autori. No Fluminense quem deve voltar como técnico é Renato Gaúcho e no Vasco tudo indica que Adilson Batista será mantido. Resta saber por quantos jogos. 2- Várias vezes a imprensa focalizou a dificuldade dos jovens em conseguir o primeiro emprego já que todas as ofertas exigiam sempre candidatos com experiência. Pergunta inevitável: como adquirir experiência se ninguém dá ao jovem a oportunidade e o direito de trabalhar. Estranho é que a mesma mídia que criticava a falta de oportunidade para jovens está de olhos vendados para um dos mais importantes programas do governo: o da oportunidade que através de incentivos faz empresas abrir portas para que jovens inexperientes aprendam um ofício e tenham mesmo sem a exigida experiência a oportunidade de trabalhar É trabalhando que se aprende. 3 – Muita gente, vibra, torce e acha o máximo quando um dos dois oponentes deixa o outro ensanguentado e estirado no chão. Chamam isso de esporte. Os participantes (seriam realmente atletas?) tem uma formação física é técnica difícil com treinamentos severos que no fundo os transformam em verdadeiras máquinas e bater ou de apanhar. Agora que o futebol está cada vez mais violento com “torcedores-lutadores” é lógico pertgiunt6ar até que ponto o esporte agressivo não exerce influência nos torcedores que acham que arquibancada pode ser um octógono sem regras e sem qualquer respeito pela vida. Pode apostar que os torcedores violentos que freqüentam os estádios são os mesmo que torcem por essas lutas que massacram pessoas em nome de um cinturão. O torcedor de futebol tenta repetir nas arquibancadas o que aprende nos octógonos. Violência nunca teve nada a ver com esporte e jamais deveria ser um “esporte”, principalmente porque exerce péssima influência em crianças, jovens e adultos. Lutar é bom e importante, mas somente lutar pela vida. Não pela morte. (Eli Halfoun)

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