quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
Celebridades, profissões, futebol e shopings no meu caderninho de notas. Anote também
1 - A revista Forbes divulgou há dias quais são as 100 personalidades (ou celebridades, se preferirem) brasileiras que mais exercem influência no país. Pelé lidera a relação que tem ainda Neymar, o escritor Paulo Coelho (a grande surpresa), Roberto Carlos e muitos artistas. Não se sabe quais são exatamente os critérios usados pela Forbes em sua pesquisa, mas o resultado mostra com clareza que no Brasil políticos não exercem a menor influência em nada. Nenhum político, médico, juiz (mesmo do STF) e outros profissionais aparecem na relação. Nem mesmo Lula, considerado ainda o mais influente político brasileiro foi citado. Está estabelecido que para exercer influência no país é preciso ser artista. O resto parece ser visto como resto mesmo.
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2 - É histórica a preocupação dos pais em tentar saber (influenciar) dos filhos o que eles pretendem ser quando crescerem. Nenhuma criança sabe o que quer ser e há anos meninos ter profissões que usasse uniforme e meninas sonhavam (ainda sonham) ser modelos. Os pais sempre sonham para o filho uma carreira como médico, advogado ou engenheiros (ainda as mais populares e procuradas), mas não há na história nenhuma referência de pais que tenham sonhado que os filhos fossem políticos, assim como não existe nenhum registro de uma criança dizendo que “quando crescer quero ser político”. Hoje as cada vez mais bem informadas crianças fatalmente diriam: “quando eu crescer quero ser qualquer coisa, menos político”. Ou seja: “quero ser um cidadão honesto”. Crianças sempre souberam e continuam sabendo das coisas.
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3 - É tempo de férias no futebol e todo ano o comportamento se repete com os clubes prometendo jogadores que não contratarão, prometendo times que não terão e prometendo mudanças gerais no futebol que não acontecerão. Depois do exemplo dado na recente virada no tapetão fica evidente que time que quiser ser realmente forte não deve preocupar-se em contratar bons jogadores. A essa altura é melhor e mais eficiente contratar bons advogados.
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4 - Até recentemente várias pesquisas mostravam que para sentir-se segura a população preferia passear nos shoppings e não nas ruas. Essa tranquilidade também não existe mais: desde que grupos de desordeiros decidiram marcar encontros em shoppings só para zoar quem quer segurança e paz os shoppings também deixaram de ser locais seguros. As coisas mudaram: antes o consumidor só era roubado nos preços das mercadorias. Agora é assaltado nos preços e pode ficar sem as compras. Shoppings deixaram de ser endereços seguros, mesmo que ainda mantenham em seus corredores batalhão de seguranças. (Eli Halfoun)
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5 - Crianças sempre ouviram essa ameaça: “Se você não se comportar o bicho Papão vem te pegar”. Mudou: agora a ameaça pode ser perfeitamente adaptada para os políticos: “se você roubar a Papuda vem ter buscar” (Eli Halfoun)
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