sexta-feira, 5 de julho de 2013
Perguntar não ofende e nunca é demais
Desde que o povo deu o grito de basta nas ruas assuntos que eram cozinhados em banho-maria viram a água ferver e se fez urgente discutir o que sempre se tentou esconder ou negar. Agora e diante de tantas discussões, algumas perguntas são inevitáveis:
1- Em vez de promover uma necessária, mas pelo visto inviável imediatamente reforma política, não é mais fácil e provavelmente mais eficaz reformar os políticos já que são eles que manipulam da forma que lhes convém a política nacional? A reforma de políticos (de todos os que estão aí há anos) está nas mãos das mesmas pessoas que gritaram nas ruas e que podem fazer o grito mais forte nas urnas e já na próxima eleição. Portanto, pensemos bem antes de votar em qualquer carreirista.
2- Demorou, mas finalmente o Congresso derrubou o voto secreto atrás do quais deputados e senadores escondiam-se covardemente. Assumir o que se quer o que se é e o que se diz é fundamental para que uma democracia funcione bem e plenamente. Voto secreto é coisa de covarde e a pergunta que se impõe agora é: até quando os covardes permanecerão no cenário político nacional?
3 - Se foi possível baixar o preço das passagens não fica claro que não era tão importante assim promover o aumento? Não é hora de abaixar também o preço de outros serviços, inclusive os privados que são os que mais nos exploram?
4- Se é possível gastar milhões para construir ou reformar um estádio de futebol a mesma quantia não pode ser investida já em hospitais e escolas? Se é que diante de tantos gastos sobrou algum dinheiro?
5- Será que alguém ainda tem dúvidas de que a rua é do povo e que é na rua que se fazem as grandes revoluções políticas, econômicas e humanas?
6- Apensas um importante lembrete: ninguém ainda ganhou nada, além das promessas de sempre. A luta popular está apenas começando e não é o momento de nos deixarmos iludir com os discursos. Lembre-se que os políticos continuam os mesmos. (Eli Halfoun)
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