segunda-feira, 29 de julho de 2013

É hora do Rio voltar a viver seu ritmo normal e mudar muitas coisas

Acabou. Foi quase tudo bom, bonito, emocionante, confuso e hipócrita, mas a Jornada Mundial da Juventude foi sem dúvida um marco na história do Brasil e especialmente do Rio de Janeiro. Agora a cidade começa a retomar seu ritmo normal sabendo que não há mais espaço e desculpas para cometer os erros que já vinha cometendo sem a JMJ. Sem a cometeu tivemos de engolir erros absurdos. O que se espera agora é que os nossos governantes tenham aprendido algumas boas lições e utilizem para o bem geral como é, aliás, a principal recomendação do Papa Francisco. Com a JMJ também foi possível comprovar uma vez mais que o governador Sérgio Cabral está completamente desgastado no estado que comanda ou deveria comandar. Ele terá de mudar e fazer muito para reverter um quadro que é um desastre político para a sua carreira. Se antes das manifestações (ocorridas até a JMJ) estava difícil para Cabral “fazer” o seu sucessor nesse momento podemos afirmar que é quase impossível emplacar o sucessor assim como é difícil, muito difícil ele mesmo eleger-se para qualquer cargo, se bem que em política é sempre possível dar a volta por cima, desde que se aprendam novos truques para enganar o eleitor o que tem sido feito constantemente. Se tanto o governador Sergio Cabral quanto o prefeito Eduardo Paes pretendiam capitalizar politicamente em cima da JMJ devem estar enxergando que era melhor para eles que o encontro da juventude não só cristã não tivesse acontecido aqui. É essa juventude que irá às urnas em massa e que certamente quer distância política de Cabral e de Paes, o que embora desmentida reforça a possibilidade de Fernando Gabeira concorrer ao cargo de governador. Pelo menos é o que se pode supor diante da publicidade do PV que p tem destacado na propaganda gratuita do partido. Há sem dúvida muito para falar sobre a JMJ, mas ficou claro que o sucesso maior foi do Papa Francisco que com simpatia, verdade, bondade e simplicidade mereceu a admiração de brasileiros de todas as religiões. Papa Francisco foi o único que, além do povo, conseguiu agregar alguma coisa em torno de sua presença. Para os outros sobrou apenas um desgaste que precisará de muitas orações para sair do buraco de lama, chuva e má administração em que se afundou. (Eli Halfoun)

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