quarta-feira, 24 de julho de 2013

Recepção ao Papa no Rio custou pouco mas usou muito dinheiro

A emoção tomou conta dos brasileiros, especialmente os cariocas, com a visita do Papa. De saída ele mostrou que está acima de qualquer protocolo e que não tem medo e não tem porque sabe que para estar inteiro com os fiéis precisa conhecê-los de mais perto. Evidente que o noticiário em torno do Papa ocupa espaço e atenção de toda a mídia. Aqui estão mais cinco informações: 1 – Durante a Vaia Sacra que acontecerá amanhã (dia 26) na praia de Copacabana o Papa deverá assistir também a mais uma grande manifestação. O encontro de protesto está sendo convocado pela internet. O movimento recebeu o nome de “Papa, veja como somos tratados” e pretende reunir milhares de manifestantes. Para a convocação os organizadores usam em seu site uma imagem do Papa Francisco. O site garante que a manifestação será contra a corrupção e melhores serviços públicos. 2 - O Papa ainda não conseguiu levar para o Vaticano, sua nova moradia, alguns objetos pessoais pelos quais tem o maior carinho como, entre outros a camisa e a flâmula do San Lorenzo, seu time de coração e vários CDs entre os quais o que tem vários tangos executados pela orquestra de Francisco Canaro e também os de Libertad Lamarque cantora que pouca gente lembra, nasceu na Argentina, mas ganhou sucesso internacional atuando no México. 3 - Os mineiros parecem ser os mais entusiasmados com a Jornada Mundial da Juventude: estão no Rio 12 mil jovens de Minas que formam a maior delegação brasileira da JMJ. 4 - R$ 30 milhões é o valor do empréstimo bancário que a Arquidiocese do Rio de Janeiro fez para pagar despesas da Jornada Mundial da Juventude. O empréstimo foi fechado às vésperas da chegada do Papa. Foi uma dívida obrigatória já que até então a Arquidiocese não tinha visto a cor dos R$ 43 milhões prometidos por Gilberto Carvalho, secretário geral da Presidência da República. Não se sabe se o dinheiro já foi liberado pelo governo. 5 - Na recepção que o Palácio Guanabara preparou para receber o Papa e muitos convidados nem tão especiais assim foram servidos, água mineral, café e biscoitos. A recepção custou R$ 850 mil e há quem garanta que todo esse valor não foi usado exatamente para a recepção. O que se diz é que a montagem de um palanque custou R$ 1.800 e uma parte do buffet consumiu R$ 8 mil. Por essas contas sobraram R$ 840,2 mil dos quais ao que se saiba, ninguém ainda prestou contas. Usar o Papa para desviar dinheiro público é pecado mortal. (Eli Halfoun)

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