domingo, 9 de junho de 2013

CONTO - ------- O Dia D que foi F

Deusdeti era bem casado, orgulhava-se de dizer isso aos amigos, desde que há cinco anos tinha conquistado, numa paixão fulminante, o amor de Cilene, uma amazonense morena de pouco mais de trinta anos, cabelos lisos, negros e compridos, olhos amendoados, coxas longas e bem feitas e com uma cor achocolatada de endurecer qualquer pau. Também amazonense, Deusdeti tinha mudado para o Rio há alguns anos em busca de melhores oportunidades para a função de repórter que exercia desde os vinte anos num pequeno jornal de Manaus. Foi no jornal do Rio que conheceu Cilene. No início os dois não se suportavam. Tímido e moleirão (nunca tinha pressa para nada) Deusdeti não cumpria os horários e vivia levando broncas de Cilene que era a encarregada de controlar os horários do repórteres. Deusdeti não perdia a oportunidade de sacanear Cilene e uma de suas sacanagens preferidas era a de tapar o nariz sempre que cruzava com ela, como se Cilene estivesse de banho mal tomado e com o desodorante vencido. A brincadeira de Deusdeti a deixava irritadíssima e ela parecia odiar o companheiro. Ele não se importava e fazia questão de irritá-la ainda mais e quando não tapava o nariz ficava sentado bem em frente a mesa de Cilene olhando fixamente para as suas pernas, lindíssimas pernas que deixavam toda a redação afim de comer Cilene. Ela gostava de provocar sexualmente toda a redação e desfilava com saias curtíssimas e apertadíssimas que deixavam aparecer um bom pedaço das belas e roliças coxas e desenhavam um bunda que deixava os “punheteiros da redação”, como dizia Deusdeti, “fazendo fila no banheiro”. Todos, mas todos mesmo, queriam e faziam de tudo para comer Cilene , que resistia a todas as cantadas. Deusdeti era o único quer não parecia querer comer Cilene. Queria, sim, mas não tinha a menor esperança e repetia isso, em voz alta na redação: “Eu sou o único que nunca va itransar com a Cilene. Qualquer um de vocês pode acabar comendo a conterrânea, menos eu”, dizia com convicção. Por isso foi uma surpresa quando num jantar de confraternização Deusdeti e Cilene saíram juntos, ela de carona e sozinha no velho Opala que ele fazia questão de “manter um brinco”, ou seja, sempre limpinho e bem conservado. No carro a conversa foi pouca e fria, mas depois do jantar, quando voltavam pra casa (eram até vizinhos e nem sabiam) já estavam mais íntimos, o que permitiu que Deusdeti a convidasse para tomar um chope e “esclarecer as coisas”. A conversa esclarecedora durou pouco tempo: depois do terceiro chope já estavam aos beijos e o tímido Deusdeti, sem dar a menor bola para os outros ( poucos, é verdade) fregueses do bar, passava as mão nas coxas de Cilene que arrepiadíssima pedia quase gemendo “Não faz isso que você vai me enlouquecer. Já estou toda molhadinha..”. “É assim que eu gosto”, dizia Deusdeti pegando a mão de Cilene e colocando-a em cima de seu pau: “Olha só como ele está duro para você, louquinho para entrar nessa gruta b molhadinha” e enfiava, por dentro da blusa preta de seda, a mão nos peitos durinhos de Cilene. Os biquinhos durinhos denunciavam o tesão que Cilene também estava sentindo. Não precisaram falar mais nada: minutos depois estavam no motel e nem precisaram ir para a cama. Ali mesmo na ante-sala agarraram-se com fúria. Deusdeti segurou Cilene pela cintura, colocou-a sentada na mesa, levantou sua saia bege de linho ( um linho todo amassado), arrancou sua calcinha preta e num movimento só enfiou seu pênis latejante dentro da gruta agora ainda mais molhadinha. Cilene deu um grito de prazer e só faltou desmaiar. O gozo foi imediato aos gritos “Como você trepa bem, como esse pau é duro e gostoso”. Deusdeti também deu um berro quando sua porra acumulada durante horas de sarro, jorrou molhando ainda mais aquele já encharcada grutinha. Gozou e chorou . De prazer. Na cama, minutos depois, Deusdeti chupou, pela primeira vez, a vagina de Cilene que pedia todo o tempo: , “Passa a língua devagar no meu grelo. Eu adoro essa língua quente e áspera roçando no meu grelinho. Quero gozar assim” E gozou. Depois fez questão de que Deusdeti também gozasse na sua boca e chupou seu pau com maestria: devagar, devagarinho, começou lambendo o saco, os culhões e lentamente passando a língua por todo o pau até fixar com os lábios cabeça do pau, que engolia vez por outra, com gulodice, até aumentar o movimento da boca pedindo : “Vai, goza na minha boquinha, goza”. E deixou a porra escorrer pêlos lábios como se fosse “um néctar dos deuses”. Menos de um mês depois Deusdeti e Cilene estavam casados e agora, cinco anos depois, com dois filhos, formavam um casal feliz, desses que jamais vai se separar. Cilene parou de trabalhar no jornal para poder cuidar dos filhos e Deusdeti continuou fazendo suas reportagens cobrindo os assuntos do funcionalismo público. Tinha, em todos os seus textos, uma marca registrada: a afirmação de que “ amanhã é o Dia D”. Escrevia tanto que tal dia é o Dia D que acabou, inevitavelmente, ficando com o apelido de Dia D. Foi numa repartição pública que Deusdeti, o Dia D, viu chegar o seu Dia D ao conhecer Soninha, uma lourinha maravilhosa de vinte e poucos anos, os cabelos lourinhos cobrindo a batata das pernas, um sorriso cativante e um olhar ao mesmo tempo tentador e oferecido que deixou Deusdeti com o pau em dia D, D de duríssimo. O bem casado Deusdeti, que se orgulhava de nunca ter “traído minha mulher” não resistiu e com a desculpa de obter melhores informações sobre a tal autarquia convidou Soninha, que era a secretária do chefe para uma entrevista num bar. A desculpa colou: conversaram menos de meia hora sobre os problemas e as reivindicações ( principalmente as que falavam em aumento salarial) da repartição e Deusdeti enfiou uma segunda convidando, na maior carta de pau , Soninha para ir a um lugar mais tranquilo. Meia hora depois estavam num hotelzinho na rua do Resende e a festa foi um verdadeiro Dia D, ou melhror F (de fodão) para Deusdeti. Quando Soninha tirou, lentamente, a roupa, Deusdeti viu aparecer um corpinho deslumbrante, a cintura como um violão, a bundinha empinadinha e perfeita, os peitinhos durinhos e rosadinhos. Os pentelhos lourinhos confirmavam que Soninha não era dessas oxigenadas. E foi abrindo os pentelhos com a boca que Deusdeti conseguiu fazer sua língua entrar quase que inteirinha na bucetinha de Soninha, que adorava ser chupada e segurava, com força, a cabeça de Deusdeti entre suas pernas. Deusdeti, louco de vontade de descobrir todo aquele corpinho delicioso, encontrava um jeito de enfiar a língua no cuzinho de Soninha que urrava de prazer: “Que delícia sentir uma língua. Eu fico taradinha”. Mal terminou a frase Soninha virou de bruços e ofereceu bundinha. Deusdeti ajoelhou-se na cama, voltou a chupar aquele ninho sem pêlos que se abria como uma florzinha e quando Soninha estava bem lubrificadinha enfiou, na base do devagar e sempre o bem devagar para sentir todo o movimento da penetração como se estivesse buscando ouro numa gruta misteriosa. Gozou como nunca tinha gozado antes e quando tirou o pau viu com um prazer renovado Soninha espalhar a porra ainda quente pelo rego e em seguida enfiar seu dedo indicador no cu: a imagem deixou Deusdeti deslumbrado e ,ainda de pau duro, ele tocou uma punheta enquanto Soninha enfiava e tirava, em rápidos movimentos, o seu dedo no próprio cuzinho que rebolava sem parar. Deusdeti deixou, uma vez mais sua porra escorrer pela bunda de Soninha que gritava: “Isso é que é bom, isso é que é bom...” As trepadas se repetiam, dia sim, outro também e a paixão foi inevitável. Na redação Deusdeti mantinha segredo sobre seu novo romance, mas os colegas sacavam que algo de estranho estava acontecendo. Completa e perdidamente apaixonado Deusdeti já não era o mesmo. Vivia em silêncio. Só uma coisa continuava igual : em suas reportagens todo dia tinha a afirmação do Dia D. Também apaixonada Soninha começou a exigir que Deusdeti deixasse a mulher, Cilene, e os filhos de um e três anos. Querer até que queria mas Deusdeti não conseguia se separar: adorava os filhos e embora já não amasse tinha um enorme carinho por Cilene, que, muito esperta e experiente, também percebeu que alguma coisa estava acontecendo com o marido. Agora a pressão era dupla: quando saía com Soninha, Deusdeti tinha que inventar a casa dia uma desculpa para adiar a separação. As trepadas com Soninha, que inventava sempre uma novidade, ficavam a cada dia mais gostosas e Deusdeti estava cada vez mais apaixonadíssimo e sem saber o que fazer. Em casa, aonde agora só fazia cumprir o dever oficial de trepar com a mulher, era Cilene que cobrava: “Você tem uma amante, seu safado”. Ele negava, ela insistia: “Tem sim e eu vou descobrir. Aí vai ser um inferno”. A vida de Deusdeti já estava um inferno: não sabia o que fazer, estava enlouquecendo o antes tão tranquilo Dia D. Era uma tarde de sexta-feira, dia em que esticava, com a desculpa de sair com os amigos, uma noitada de loucuras com Soninha, quando Deusdeti, aparentando a mesma tranquilidadde de sempre, sentou-se em sua mesa na redação,. Colocou o papel na máquina e começou a escrever. Tirou o papel da máquina, rasgou-o em pedacinhos, jogou no lixo e enfiou outra lauda na máquina, na qual escreveu uma única frase. Levantou-se e foi até o banheiro. De repente o som de um tiro ecoou pela redação vindo do banheiro. Correram todos e lá estava Deusdeti estirado no chão. A reação foi automática: correr até a mesa de Deusdeti para ver o que ele tinha escrito na lauda antes de matar-se no banheiro e buscar uma possível explicação. Na lauda, ainda enrolada na máquina, apenas uma frase: “Hoje é o DIA D” E foi....

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