quinta-feira, 20 de junho de 2013
Não é o momento de discutir "cura gay". É preciso discutir a cura do país
É difícil e às vezes quase impossível entender esse país. No momento em que o povo se mobiliza nas ruas gritando contra as muitas coisas erradas que temos de ver e enfrentar a Câmara dos Deputados, que é sem dúvida um dos alvos das manifestações em todo o país, parece muito mais preocupada em perder tempo discutindo projeto sobre “cura gay”. É de nos fazer ficar com vergonha com tanta besteira tomando conta do espaço em que se deve discutir e aprovar projetos mais importantes e que realmente beneficiem a população. Esse projeto de cura gay só pode ter duas finalidades: promover o deputado Marcos Feliciano, presidente da Comissão de Direitos Humanos, que voltou a falar demais e de beneficiar os psicólogos que com a aprovação do projeto poderão conquistar mais clientes, mesmo estando conscientes de que não podem ajudar muito. Na história antiga e recente do homossexualismo mundial não há registro de nenhum caso comprovado de que quem saiu do armário quer voltar para o armário. A coragem de um dia ter escancarado a porta do armário é prova de que quem sai não volta e quem cresceu dentro do armário não vê nenhuma necessidade de buscar cura para uma “doença” inexistente. Ser é gay é opção e não há “doutor” que “cure" a escolha sexual de ninguém. Estão perdendo um tempo precioso para discutir um projeto quer, convenhamos, não tem a menor importância. Que tal discutir projetos que dêem mais e melhores escolas para o povo, mais hospitais e acima de tudo mais esperança de que o Brasil sim precisa ser curado. Um projeto de “cura Brasil” é bem mais interessante e importante do que um baboseira que pretende curar quem não quer ser curado. (Eli Halfoun)
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