domingo, 16 de junho de 2013

CONTO -------- Homem demais

Naquela noite a lua brilhava mais do que nunca, nem parecia a lua de tão brilhante e arredondada que era. Sentada na areia de uma das praias de Rio das Ostras, no Rio, Silvinha admirava o céu estrelado e iluminado maravilhada com o espetáculo. Estava pensativa quando uma voz masculina a despertou. O boa noite do homem alto, mãos longas, voz estranha e um sorriso diferente mas cativante fez Silvinha arrepiar-se inteirinha numa mistura de medo e tesão, uma atração físicaimediata que nunca tinha sentido antes. O homem, estranho, mas extremamente cativante, foi logo se apresentando: “Meu nome é Etenildo. Vamos conversar um pouquinho”. Nem esperou Silvinha responder para sentar-se ao seu lado. “Nome estranho o seu”- comentou Silvinha deslumbrada fisicamente (seu corpo tremia de desejo). Conversaram durante um bom tempo e Etenildo, o de nome estranho, olhava fixamente para os olhos esverdeados da loura Silvinha, um tesão de menina nos seus 19 anos e no corpinho deliciosamente moldado pela ginástica a qual se submetia diariamente. Etenildo fazia perguntas sobre tudo, como se não conhecesse o lugar. Era estranho ele estar ali sem conhecer quase nada, mas mesmo assim a conversa agradava Silvinha que a esta altura já não conseguia disfarçar o tesão que estava sentindo pelo desconhecido homem. Namoradeira convicta ( já tinha transado, ali mesmo nas praias e nos motéis de Rio das Ostras, com quase todos os amigos porque, como fazia questão de justificar, queria “conhecer tudo sobre sexo”, mas nunca tinha sentido por ninguém tão forte atração. Ela e Etenildo nem tinham se tocado e Silvinha já estava molhadinha, o bico dos pequenos e bem feitos peitinhos estavam durinhos e quase explodiram quando Silvinha, assanhadinha como sempre, pegou na enorme e diferente mão de Etenildo. Quase gozou só com o toque - um toque quente e mágico como ela não conhecia. Rolaram ali na areia, como bifes a milanesa, até Etenildo arrancar delicadamente o shortinho que Silvinha usava. As carícias de Etenildo, com a aquelas mãos diferentes, faziam Silvinha ir até a lua, a mesma e iluminada lua que ela fazia questão de apreciar todas as noites. O imenso corpo de Etenildo encostava no de Silvinha e só isso já era suficiente para levá-la ao delírio. Pela primeira vez em seus 19 anos de muitas transas (perdeu a virgindade aos 15 anos com um priminho afastado e desde então não parou de transar) Silvinha gozou repetidas vezes só com o abraço do até então desconhecido Etenildo. Os dedos de Ete pareciam mágicos e iluminados e quando o dedo indicador penetrou maciamente a grutinha de Silvinha ela viu o céu mais perto como se um clarão aparecesse de repente diante de seus olhos. Gozou, gemendo sem parar, mais uma vez e quase desfaleceu de prazer. Deitado na areia ao lado de Silvinha, Etenildo limitava-se a sorrir, como se ele também tivesse, naquela noite, feito uma grande e nova descoberta. Silvinha, ainda sentindo o prazer dos repetidos orgasmos, perguntou curiosa: “Você ainda não gozou?“. Etenildo acariciou os longos e louros cabelos de Silvinha para responder: “Gozei sim. É que você não percebeu. Vai ver eu gozo diferente do que os outros homens”. Amanhecia quando Etenildo começou a ficar irrequieto, como se não quisesse ser surpreendido pelo sol e pela claridade do dia. Levantou-se e despediu-se de Silvinha que sem entender nada ainda perguntou: “Calma porque a gente não estica e vai, depois, curtir outra praia?”. Etenildo foi seco: ”Não dá, não posso. A noite a gente se encontra aqui mesmo”. E saiu andando pela praia até desaparecer. Silvinha foi para casa, dormiu um pouquinho e antes das 10 horas já estava, desfilando o lindo corpinho num sensual biquíni preto. Os amigos que estranharam tanta felicidade: “Qual é, Silvinha parece que você está viajando. Parece que viu gente do outro mundo”- perguntavam brincando e completando: “a transa foi boa, foi com quem?. Silvinha sorria um sorriso de satisfação como nunca tinha sorrido antes. Parecia mesmo estar em outro mundo, mas mesmo assim foi angustiante esperar a noite chegar para reencontrar Etenildo. Só de pensar naquele homem que a tinha feito gozar no apertado e diferente abraço aumentava a vontade de ver o tempo passar rapidamente, mas havia o consolo de saber que viveria, poucas depois, mais uma noite deslumbrante de prazer. Sentada na areia, vestida agora num curto e florido vestidinho ( estava até sem calcinha para facilitar as coisas), Silvinha nem percebeu Etenildo chegar. Não houve muita conversa e os dois voltaram a rolar pela areia como se os corpos, apesar da diferença de tamanho, fossem um só. Etenildo acariciou as coxas de Silvinha, levantou seu curto vestidinho, e esfregou a língua naquele grelinho que piscava de desejo. Silvinha uivou, como se fosse uma loba, de tesão e deixou-se ficar ali entregue aos “cuidados” de Etenildo que parecia ter uma língua elétrica de tão ágil. Silvinha gozou, gozou muito e pediu: “Agora deixa eu chupar teu pau”. Correu a língua, não tão ágil como a do parceiro, pelo imenso e diferente corpo de Ete até encontrar seu também imenso pênis ue engoliu de uma só vez, mas só até a metade porque era grande demais. Experiente e “boa de boca” Silvinha chupou delicadamente só a cabecinha e , desde a noite anterior, foi a primeira vez que ouviu Etenildo demonstrar, com gemidos, o prazer que estava sentindo. Etenildo levantou Silvinha com apenas uma das mãos (ele parecia ter uma força descomunal) e sentou Silvinha no seu enorme membro. Entrou e ficaram ali num vaivém que novamente os fez gozar imensamente. Foi assim a noite inteira e quando começou a amanhecer Etenildo novamente despediu-se marcando encontro para a noite seguinte no mesmo lugar. Por mais que Silvinha insistisse Ete evitava qualquer encontro a luz do sol. Durante dias os encontros aconteceram sempre no mesmo lugar com trepadas maravilhosas e inesquecíveis. De tanto insistir Silvinha acabou convencendo Etenildo a ir para um motel. Foi a melhor das trepadas que tinha dado até então. Beijaram-se loucamente e Etenildo fazia questão de deixar sempre sua língua encostada na de Silvinha como se fosse um código, uma declaração de amor, uma despedida. Ete levou, língua encostada na língua, Silvinha até a cama e com o toque maciamente mágico de seus dedos percorrendo todo o corpo da parceira, fazia Silvinha gritar, mas gritar mesmo, de prazer. Delicadamente Ete virou-a de bruços, enfiou a língua elétrica naquela bundinha e depois de chupá-la por alguns minutos enfiou e foi entrando devagarinho, naquele buraquinho ao mesmo tempo em que seu longo dedo indicador acariciava a grutinha de Silvinha, que parecia quer morrer de prazer. Foi o gozo mais longo e mais gostoso de sua vida. Silvinha adormeceu por apenas alguns minutos (como se tivesse realmente viajado para outro mundo) e quando acordou fez questão de ir até a janela para ver a lua que tanto gostava. Abriu a janela e lá estava a lua, brilhando mais do que nunca e com um estranho formato de tanto brilhar. Chamou Etenildo para ver aquela lua maravilhosamente diferente. Ele foi até a janela, olhou fixamente para aquela claridade, subiu no parapeito e saiu andando pelo espaço até desaparecer junto com o clarão que Silvinha acreditava ser a lua. Só então Silvinha, ainda vibrando de prazer, entendeu porque Etenildo parecia ser um homem diferente, não queria saber da claridade do dia, e a tinha feito gozar tanto... como nenhum homem jamais tinha conseguido (Eli Halfoun)

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