segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Torcer por um clube é uma escolha de amor. Paixão não é violência

Não há nenhuma justificativa para desculpar ou entender a assassina conduta de alguns torcedores corintianos que tiraram a vida de um menino de 14 anos alvejado por um sinalizador que é como ficou provado uma arma. A conduta da torcida corintiana (a que evidentemente não gosta de futebol) merece severas punições, mas também uma necessária e exemplar reflexão: a torcida do clube paulista não é a única que comete absurdos exageros e violência: todas as chamadas torcidas organizadas na maioria das vezes desprezam o futebol para mostrar sua paixão pelo clube com atitudes que nada tem a ver com a beleza e a magia do mais popular esporte do mundo. A torcida do Corinthians que ao que tudo indica será exemplarmente punida, teve a falta de sorte (demorou acontecer) de ser finalmente flagrada como uma torcida assassina, como, aliás, as outras que não nunca foram pegas em flagrante também tentam ser. A partir dessa flagrada conduta de uma torcida as outras torcidas deveriam unir-se para evitar muitas coisas e acabar com uma violência de arquibancada que convenhamos não é nenhum exemplo de amor por um clube, mas apenas o exemplo de que torcer é sinônimo de vandalismo. O verdadeiro e apaixonado torcedor precisa mesmo é gostar de futebol (futebol sem “botinadas”) e demonstrar pelo amor por seu time com aplausos (vaias também são permitidas). Torcer apaixonadamente por um clube é acima de tudo uma demonstração e uma escolha de amor. E amor nada tem s ver com violência. Muito menos com assassinatos. (Eli Halfoun)

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