terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Congressistas brasileiros já são os segundos mais caros do mundo. Brasil só perde para os EUA
A casa própria sempre foi e ainda é o sonho maior de todos os brasileiros, mas diante dos altos salários (fora outros rendimentos) pagos aos nossos congressistas já se pode afirmar que o segundo (talvez até o primeiro porque facilita muitas coisas) do mais comum cidadão brasileiro é encontrar uma possibilidade de eleger-se deputado federal ou senador como garantia de um futuro financeiramente promissor e confortável. O blog já tinha noticiado que os parlamentares brasileiros estão entre os mais bem pagos do mundo. Agora pesquisa divulgada pela ONU (Organização das Nações Unidas) feita em conjunto com a UIP (União Interparlamentar) confirma que o Brasil tem os parlamentares mais caros do mundo. Só perdemos para os Estados Unidos, com um gasto anual de 9,6 milhões e dólares por ano. O estudo realizado em 110 países mostra que cada um dos 594 parlamentares do Brasil (513 deputados e 81senadores) custa aos cofres públicos, ou seja, aos nossos bolsos 7,4 milhões de dólares por ano. O jornal “Folha de São Paulo” esclarece que “para permitir comparações, o estudo usou dados em dólares, ajustados pela paridade do poder de compra, que é um sistema adotado pelo Banco Mundial para corrigir discrepâncias no custo de vida em diferentes países”.
Como sempre os parlamentares brasileiros, que ainda se consideram mal pagos, não quiseram falar sobre a pesquisa deixando que assessores da presidência da Câmara tentassem encontrar justificativa como, por exemplo, essa: “A Constituição brasileira é recente o que exige uma produção maior dos congressistas e faz com eles se reúnam mais vezes”. Desculpa esfarrapada e mentirosa já que sabemos que eles mal comparecem ao “trabalho”. O argumento da Câmara não justifica e nem explica porque o Congresso tem uma despesa que representa 0,46% de todos os gastos previstos pela União. Esse percentual é próximo à média mundial, de 0.49%. O fato é que esse custo representa um custo 22 dólares para cada brasileiro. O estudo foi feito em 2012 tendo como base os dados de 2011. Os números deixam bem claro que o povo está trabalhando cada vez mais para sustentar quem não trabalha e pouco faz. (Eli Halfoun)
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