quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Papa brasileiro seria um incentivo e um premio ao catolicismo no Brasil

Os jornais noticiam que dois brasileiros estão entre os cinco digamos favoritos para assumir o lugar de Papa que Bento XVI deixará vago a partir do final desse mês. Não tenho confesso nenhum grande conhecimento religioso e mesmo que tivesse não me arriscaria (ninguém se arrisca) a apostar em qualquer dos nomes indicados na imprensa. A escolha do Papa não é uma “eleição” qualquer e ao contrário de todas as outras, não permite nenhum tipo de barganha e nem “boca de urna”. O anúncio do novo Papa será, tenham certeza, uma surpresa para o mundo, mas meu faro de eterno repórter não me deixa dúvidas de que a escolha de um brasileiro seria um premio para o catolicismo no país, principalmente porque ajudaria muito a recuperar os milhares de católicos que tem procurado (e cada vez em número maior) as igrejas evangélicas e outras crenças. O catolicismo ainda é (será sempre) a maior força religiosa do Brasil, o que não evita que a igreja católica esteja visivelmente preocupada com o crescimento de evangélicos e de fiéis outras crenças. Um Papa brasileiro poderia ter sem dúvida um efeito até retroativo fazendo com que os muitos católicos que migraram para as igrejas evangélicas retornassem aos cultos nas igrejas católicas, que não podem continuar perdendo seus fiéis para outras religiões. O religioso comum, ou seja, aquele que faz o sinal da cruz e só frequenta a igreja uma vez por semana, não sabe muito bem (também não sei) como acontece a escolha do Papa determinada levando-se em conta todo um conhecimento e trabalho religioso É uma escolha feita por quem tem plenas condições de escolher realmente que e o que é melhor para o mundo. Esse mesmo religioso comum sabe perfeitamente a importância do Papa e com um Papa brasileiro saberá mais ainda que não pode se deixar influenciar por outros discursos religiosos e não pode mudar de religião como muda de camisa ou de partido. A religião com que nascemos é para sempre. Só o Papa pode e precisa mostra isso cada vez mais. (Eli Halfoun)

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