quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Marin adota silêncio sobre seu passado. Quem cala consente

Quando não há o que e como explicar o mais aconselhável é fugir da verdade e do incomodo assunto. É a tática que o presidente da CBF José Maria Marin está usando para não dar entrevistas sobre o caso do jornalista Wladimir Herzog, que conta a história ele ajudou a entregar (e morrer assassinado pela ditadura). Marin foge também de qualquer entrevista em que seja questionado sobre a sua ligação com o delegado Sergio Paranhos Fleury. Para evitar insistência e constrangimento Marin instruiu Fausto Camunha, seu novo assessor de imprensa (ele foi secretário de Esportes em São Paulo no período Celso Pitta), a comunicar oficialmente aos jornais que não dará nenhuma entrevista sobre esses assuntos, que são uma vergonhosa mancha vermelha de sangue em sua vida. Marin prefere o silêncio e como se sabe quem cala consente. (Eli Halfoun)

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