Durante os primeiros 90 minutos da partida contra o Paraguai a seleção brasileira não foi brilhante (e quem brilhou na Copa América?), mas não se pode deixar de reconhecer que jogou melhor, muito melhor, do que o adversário e não venceu no chamado tempo regulamentar por pura falta de sorte: mesmo quando a jogadas eram concluídas com precisão a bola teimava em não entrar, ou seja, concluir com êxito o caminho que os passes tinham traçado. Agora a seleção saiu (vergonhosamente é verdade) de campo e deixou uma vaga para os críticos que apontarão muitos defeitos, mesmo os que nem existiram. Perder uma partida faz parte de qualquer competição e todo competidos (incluindo o torcedor) deve estar preparado para a derrota, assim como está para a vitória. Perder desperdiçando quatro pênaltis não é só incompetência. É uma fatalidade que por mais que se procure não se encontrará explicação. Foi uma lamentável falta de sorte e pronto. Voltamos para casa envergonhados, surpresos e sem entender uma derrota que ao longo da partida parecia improvável. Não foi ma derrota. Foi m castigo.
A crítica tentará (em vão) crucificar o técnico Mano Menezes, reduzirá nossos craques a simples “peladeiros” e assim estaremos cometendo uma injustiça muito maior do que aquela que o destino nos preparou ao isolarmos quatro pênaltis e pênalti é, segundo a lenda do futebol, imperdível. Não adianta dizer agora que nossos jovens jogadores não são os craques que achávamos que eram. Continuam sendo craques sim e é com eles que temos de contar. Também não adianta antigos jogadores ficarem dizendo que os craques de hoje estão mais interessados em dinheiro do que em praticar um bom futebol. Esse tipo de comentário soa como uma espécie de inveja. Os jogadores estão tendo a sorte de atuar em um futebol que evoluiu financeiramente e que os valoriza hoje muito mais do que ontem quando os atletas também pensavam (e muito) em dinheiro. Se os jogadores ganham muito hoje é porque dentro da nova realidade financeira do futebol, estão merecendo. Portanto, não vamos desmerecê-los, especialmente nesse momento em que foram acima de tudo vítimas de uma fatalidade. (Eli Halfoun)
segunda-feira, 18 de julho de 2011
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