segunda-feira, 3 de março de 2014

Especulação: estão usando Joaquim Barbosa para evitar que Dilma seja eleita no primeiro turno

O carnaval não foi suficiente para acabar com as especulações políticas em torno do nome do ministro Joaquim Barbosa que como presidente do STF é hoje o nome mais comentado politicamente no país. Há quem o considere a única salvação para o país da corrupção, mas há também os que acreditam que Barbosa age com rigor, para fazer o jogo da oposição na medida em que de uma forma ou de outra coloca ilustres petistas no topo da lista de julgamentos de malfeitos no país e o PT é o partido da presidente e, portanto, quanto mais desacreditado melhor. Para vários analistas políticos toa a cena montada em torno de Joaquim Barbosa tem como única finalidade fazê-lo candidatar-se à Presidência da República, única forma de não permitir que Dilma seja reeleita no primeiro turbo. Em artigo publicado no jornal “Folha de São Paulo” André Singer, que foi porta-voz da presidência no governo Lula diz: “Joaquim Barbosa acusou o golpe. Afirmou se sentir “autorizado a alertar a nação brasileira de que este é apenas o primeiro passo”. Imediatamente o relator convocou a população as se mobilizar contra os pares que deram alimento moral aos prisioneiros do Partido dos Trabalhadores. Difícil saber quanto há de impulso e de cálculo na reação daquele que liderou o processo”. André Singer diz também: ‘Impossível prever quais serão os próximos passos do ator. Mas não espantaria que no domingo, 5 de outubro, o nome dele aparecesse na urna eletrônica com o objetivo de impedir a vitória em primeiro turno de Dilma Roussef. O discurso já está pronto. Ao criar a tal “maioria de circunstância” que absolveu os quadros do PT, Dilma teria jogado no lixo a possibilidade de regenerar os costumes brasileiros. O ministro tem até abril para se desincompatibilizar do cargo se quiser de candidatar. Serão dias interessantes". O que fica claro é que candidatando-se a qualquer cargo político Barbosa pode livrar-se das especulações, mas não ficará livre da política que já o enroscou e prendeu em suas teias que na maioria das vezes não medem conseqüências. (Eli Halfoun)

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