terça-feira, 12 de junho de 2012

Um colorido grito contra todo tipo de preconceito

Todo ano que acontece a Parada Gay em São Paulo o preconceito contra o homossexualismo fica mais evidente, assim como a homofobia. Embora a parada reúna muitas pessoas (segundo a Folha de São Paulo esse ano foram 270 mil os participantes) os que ainda enxergam o homossexualismo como um pecado ou uma agressão também aparecem com as mais variadas formas de críticas. A mídia tem sido um dos alvos preferidos dos preconceituosos simplesmente porque abre espaço para noticiar o que não se pode negar é um acontecimento. Não é preciso ser gay para reconhecer a importância da parada na incessante luta para colocar o ponto final no absurdo e agressivo preconceito contra aqueles que optaram por uma sexualidade,digamos, diferenciada. A Parada Gay deixou de ser uma voz de muitos participantes (incluindo-se os curiosos que ali estão apenas como diversão) e se transformou em um evento que, aliás, tem atraído muitos visitantes. Na verdade a Parada Gay virou uma espécie de espetáculo, mas não é o colorido show o que deve ser ressaltado: a importância da parada reside justamente no fato de permitir que um segmento cada vez maior da sociedade continue sendo perseguido como se assumir o verdadeiro comportamento sexual fosse um crime hediondo. A Parada Gay não pode e não deve ser usada como palanque para políticos e nem como vitrine para os que, gays ou não, querem apenas aparecer. A Parada Gay não pode continuar sendo apedrejada simplesmente porque ao jogar uma pedra contra o movimento estaremos apedrejando todas as lutas contra todos os preconceitos e um país preconceituoso não tem a menor possibilidade de ser um grande e democrático país. Em tudo. (Eli Halfoun)

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