sábado, 30 de junho de 2012
Rio está rasgando a camisa da violência: o Rio de Janeiro continua lindo
Faz algum tempo o empresário paulista (carioca de habitação e coração) Ricardo Amaral dizer que “o Rio veste a camisa da violência”. Foi a melhor definição sobre a fama de violência que persegue a cidade mais bonita e invejada do Brasil e talvez do mundo. O que Amaral quis dizer é que os próprios cariocas se encarregavam de multiplicar essa fama fazendo-a em palavras menos violenta do que foi. Continua violenta sim, mas já não tão apavorante e perigosa quanto em um passado não muito distante. Além da redução (segundo estatísticas oficiais) em assaltos, assassinatos e vários outros tipos de crime é preciso levar em conta que o carioca, agora mais orgulhoso de sua cidade, está contando menos casos de violência, muitas vezes com histórias exageradas. O Rio está deixando de vestir a camisa a violência e o resultado que é a cidade ficou mais segura até verbalmente. Mesmo assim ainda não se pode dar mole. Nos últimos dias a violência que assusta os paulistas vem merecendo grande espaço na mídia com arrastões em restaurantes, assaltos a condomínios e com dezenas de ônibus queimados nas ruas. Se as imagens que São Paulo tem mostrado ao Brasil estivessem acontecendo no Rio o noticiário ganharia sem dúvida maior repercussão e a cidade maravilhosa voltaria a ser a mais perigosa do país. Não é e nunca foi. Foi apenas a que caiou na boca do povo, simplesmente porque é a mais conhecida mundialmente e a mais sonhada por todos os brasileiros. Quem não pode sonhar bonito transforma seu sonho em pesadelo. Mesmo que não levemos em conta os fatos de agora vale a pergunta: será que um dia a São Paulo dos trombadinhas foi realmente menos violenta do que o Rio. A diferença é que o Rio vestiu a camisa da violência e São Paulo se escondeu atrás de camisas sociais de marca. (Eli Halfoun)
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