domingo, 24 de junho de 2012
Crack: enfim um caminho aberto para o fim das mortes
A notícia não teve na mídia de uma maneira geral a repercussão que merecia. De qualquer maneira o Globo publicou mais de uma vez a informação de que líderes do tráfico proibiram a venda de crack em algumas favelas. Certamente essa não é a solução para enfrentar e vencer a mais maldita das drogas, mas não deixa de ser uma decisão benéfica para todos, se for realmente levada adiante mesmo que outras drogas continuem sendo comercializadas. Seria muita ingenuidade acreditar que os traficantes estão querendo preservar a vida dos dependentes que eles viciaram e continuam viciando. Os traficantes estão pensando neles mesmos: como sabem melhor do que ninguém que o crack é uma droga que leva rapidamente à morte os donos desse comércio maldito e criminoso não querem e não podem perder clientes: os usuários de crack partem rápido. As várias mortes que a droga está contabilizando não significam apenas perdas de vida. São também a perda de muitos clientes e quanto menos clientes houver mais o comércio das drogas malditas ficará no vermelho do prejuízo e no vermelho do sangue das vítimas. Esse é o momento das autoridades policiais se sociais entrarem em ação para fazer com que os traficantes não permitam a venda de crack em todo o Rio de Janeiro. Infelizmente só os traficantes têm o poder de fazer e exigir o que a polícia nunca conseguiu. (Eli Halfoun)
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