quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Chega de enganação:produtos "light" terão de ser realmente"light"

Cuidado, muito cuidado: não se engane com o que te oferecem como “light” ou zero. Nem sempre o que o produto diz ser (geralmente em destaque no rótulo) significa exatamente o que está vendendo. Tem muito produto “light” nas prateleiras que é pura apelação e enganação e mesmo que tenha algumas taxas (principalmente de açucares) reduzidas não chega nem perto do ideal para a saúde. Felizmente estamos próximo de pelo menos nisso não sermos mais tão enganado, como geralmente somos em quase todo o resto: a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) decidiu e não sem tempo padronizar os rótulos e os produtos que venham a ser vendidos realmente como “light”. De acordo com as novas regras um produto (qualquer produto) só poderá ser considerado “light” se realmente tiver teor reduzido de alguns de seus nutrientes em relação ao mesmo produto da versão convencional. Até agora produtos que tinham apenas menor quantidade dos nutrientes podiam levar a classificação “light”. Não poderão mais: de agora em diante deverão ser fabricados com as mínimas porções de quantidades exigidas pela Anvisa, especialmente em calorias, gorduras, sódio, proteínas, fibras, vitaminas e colesterol. A nova norma determina que para que um produto possa ser vendido como ‘light”, ou seja, com baixo teor de calorias, terá que chegar ao consumidor com 100 gramas ou 100 mililitros do produto total que deverá ter no máximo 40 calorias. No caso de açucares o produto só poderá ser vendido como “light” com 5 gramas de açucares em 100 gramas ou 100 mililitros de conteúdo. A norma também vale para os produtos que se anunciam “sem colesterol”: nesse caso o rótulo com o “não contém colesterol” deverá estar bem explicado. A resolução da Anvisa determina quantidades máximas e mínimas de cada tipo de nutriente utilizado no produto. Agora não ainda não adiante muito, mas em futuro bem próximo é aconselhável ler o rótulo com atenção para não continuar comprando “gato por lebre”. Afinal, o que estará impresso no rótulo terá a ver com o futuro saudável de cada um de nós. (Eli Halfoun)

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