sábado, 6 de agosto de 2011
Dia sem orgulho para incentivar mais preconceito
São Paulo é o estado brasileiro com o maior número de problemas de infra-estrutura (saúde, educação, saneamento, transportes e violência, entre outros). Os paulistas convivem com mais e maiores problemas porque o estado é o maior e mais populoso do país, ou seja, não existe espaço nem competência para abrigar toda a população que sofre cada vez mais as consequências de um crescimento desordenado e que precisa urgentemente de soluções que não sejam apenas paliativas. Os vereadores paulistas não estão preocupados com isso e como se nada de melhor tivessem para fazer gastam tempo (e dinheiro) criando projetos absurdos e desnecessários. Com, por exemplo, a recente e a aprovada proposta da criação do “Dia do Orgulho Heterossexual”, que além de inútil é discriminatório. O projeto foi apresentado por um vereador da ala evangélica (sempre eles) e o jornalista paulista Gilberto Dimenstein, da Folha de São Paulo, foi definitivo em seu comentário. Fala aí Dimenstein: “Pessoas preconceituosas e atrasadas não sabem conviver com a diferença. Assim, não percebem o que significa no cotidiano ser minoria e discriminado. Daí a necessidade de ir contra a corrente e valorizar o direito de ser diferente. Os judeus, mulheres, nordestinos, islameses, negros, portadores de deficiência, evangélicos, católicos que são, em determinadas sociedades minoria e discriminados. Heterossexual não tem problema de antoestima e de perseguição. Tolices desse tipo, patrocinadas por um político que se diz evangélico, apenas reforçam a imagem de intolerância de lideranças evangélicas.”.
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