domingo, 1 de fevereiro de 2015

Amor em capítulos

                                                   Amor em capítulos

                  As novelas brasileiras, sem dúvida as melhores do mundo, ganharam tamanha qualidade e elencos tão talentosos que ninguém mais tem vergonha de assumir que assiste – e até acompanha atentamente – as novelas. É uma conquista da televisão e o fim da hipocrisia que levava muitos telespectadores a negar que assistiam novela, televisão, de uma maneira geral, também.

                Era uma época em que todos os quartos de empregada “ficavam” na sala e tinham um aparelho de televisão constantemente ligado : todo mundo sabia o que acontecia nas novelas mas fazia questão de, com vergonha de ser noveleiro, dizer que via novela, sim, mas só quando passava pelo quarto da empregada, a dependência mais visitada e usada de qualquer casa. Hoje todo mundo vê novela, discute as muitas situações desenvolvidas na trama e espera ansiosamente pelo próximo capítulo.
                Uma coisa em especial chama a atenção nas novelas: em todas as novelas as relações de amor são sempre muito, mas muito mesmo, complicadas. Pode-se argumentar que esses desencontros afetivos são necessários para garantir o interesse do público. Mas se a novela, como afirmam muitos autores, procura buscar na realidade a sua inspiração maior, fica realmente uma preocupante questão: será que, como na ficção na vida real o amor é também tão complicado assim?
                 Os capítulos diários da vida nos tem, mostrado que o amor não é tão dolorido ( na verdade amor não dói, a falta dele, sim) e complicado quando nós o fazemos ser, por insegurança, medo, egoísmo e outros desnecessários sentimentos . Nós é que, geralmente, complicamos tudo. Esperamos tanto do amor ( e é de se esperar muito dele, sim) - e não falo só de amor entre duas pessoas mas do amor entre todos . As diferenças afetivas entre casais são problema que só interessa ( ou deveria interessar) aos envolvidos mas acabam, de uma forma ou de outra, sendo um reflexo dos desentendimentos de amor do cotidiano geral.
Parece que, como nos romances das novelas , está ficando muito difícil simplesmente amar ( e amar com a simplicidade é que o verdadeiro amor exige) o próximo, perceber que em cada ser humano, por mais amargo e sofrido que a vida o tenha feito há muito amor para buscar. E para dar.
Sabemos todos que o mundo está infestado e até dominado por um punha de maus-caretes, mas será que precisam deswfilar assioduamente pelas novelas com o um exemplo fde péssima qualidsade. Me preocupoa  a preesença desdese punhado de gente  personagens que não valem nada. O ser humano ruim passou as ser mais importante dop que o bom e issop é além de prtecupantye insadmissível. (Eli Halfoun)
rátedrs

* Só assim teremos, como na ficção , um esperado final feliz para todos. E para sempre.  (Eli Halfoun)

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