domingo, 11 de agosto de 2013

Empresas de telemarketing usam o telefone como irritante arma contra o consumidor

Não existe nada mais irritantemente desagradável do que fazer qualquer reclamação ou pedido para as chamadas fornecedoras de serviços (NET, CEG, LIGHT, bancos, etc.). Você, desrespeitado consumidor, é atendido por uma empresa de telemarketing que não está apta a resolver nenhum problema e por isso mesmo inicia um jogo de empurra (com musiquinha e tudo) que além de ser irritante é um abusivo desrespeito ao consumidor que é, afinal, quem paga pelos serviços solicitados e que nunca são praticados com competência. A impressão é que as empresas de telemarketing são orientadas a apenas encher a paciência do consumidor certamente para ver se ele, consumidor, desiste da reclamação a que tem direito. As moças ou rapazes que atendem o telefone só sabem ler o que está escrito em uma cartilha colocada a sua frente e como não tem suficiente inteligência para dar qualquer outro tipo de informação o consumidor acaba desistindo até porque ninguém com exceção das funcionárias dos telemarketings tem tanto tempo a perder falando (ou ouvindo musiquinha) no telefone. Dá vontade de ir lá e quebrar a cara de todo mundo. Por isso mesmo funcionou como uma espécie de desabafo a vingança que o CQC executou há dias em uma grande empresa paulista de telemarketing. A criação do quadro “Olho por Olho” esteve perfeita em todos os aspectos fazendo funcionários da empresa de telemarkerting sentirem na pele o desespero que é tentar resolver alguma coisa com esse tipo de serviço medíocre, desrespeitoso e abusivo. Existem regras bem claras para o funcionamento de empresas de telemarketing que não podem ficar no tormento de transferir os telefonemas pare outro setor que também não está capacitado a resolver nada. Infelizmente o bem produzido e criativo quadro do CQC terá vida cureta não porque seja ruim ou porque não haja muito do que reclamar. Acontece que depois da primeira vingancinha as empresas ficarão para não caírem na pegadinha. Ao consumidor resta a alternativa (é a melhor e mais justa) de recorrer imediatamente à Justiça para resolver o problema e o que é mais importante punir as empresas que certamente acham engraçado tratar o consumidor como se fosse um bobo da corte. Aliás, os eficientes Juizados de Pequenas Causas bem que poderiam ter um setor específico apenas atender quem é desrespeitado por empresas de telemarketing, que deveriam mesmo era funcionar na cadeia para atenderem umas as outras. (Eli Halfoun)

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