sábado, 25 de agosto de 2012
Saída de Mano da seleção depende do aval de Lula. É futebol ou é política do PT?
Parece que não assumir absolutamente nada é uma das características de quem preside a CBF. O ex-Ricardo Teixeira não assumia seus desmandos e só vinha a público desmentir as notícias de irregularidades financeiras, que de uma forma ou de outra, acabaram sendo confirmadas. José Mareia Marin, o novo presidente, vai pelo mesmo caminho de não empenhar sua palavra e muito menos a responsabilidade por qualquer coisa. Agora, por exemplo, prefere jogar a permanência (e escolha) de Mano Menezes nas costas do ex-presidente Lula, que teria feito e até exigido a convocação de Mano. Marin tem comentado nos bastidores que Mano continuará no comando do selecionado (não vai não) e para não ficar com qualquer tipo de responsabilidade ou culpa combinou com o vice da CBF e presidente da Federação Paulista de Futebol (Marco Pólo Del Nero) que ele é que tem de ser o responsável público pela saída de Mano e, portanto, desagradar o ex-presidente Lula.
De qualquer maneira na CBF todos sabem que Felipão será o novo técnico se como ele mesmo diz a CBF pagar o mesmo salário (R$ 70mil mensais) que recebe no Palmeiras. Seriam quase R$ 300 mil a mais do que o salário que Mano recebe atualmente (R$ 480 mil) para fazer o futebol brasileiro pagar mico. Sabe-se também que antes de efetuar a troca de Mano por Felipão a diretoria da CBF quer conversar com Lula para que ele dê o sinal verde e de quebra consiga uma audiência de Marin com a presidente Dilma Roussef, o que ainda assim será difícil. A presidente quer distância da CBF, o que, aliás, a atual diretoria da entidade também faria de melhor pelo nosso futebol campeão. (Eli Halfoun)
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