Artistas, celebridades (mesmo as que acham que são), políticos (só os que têm alguma coisa para esconder) e jogadores de futebol costumam reclamar do insistente assédio da imprensa. O problema não é o “assédio”, mas sim a maneira de lidar com ele: se souberem mostrar-se sem medo o tal do assédio não acontecerá: uma única entrevista pode colocar imediatamente um ponto final do que as celebridades chamam de perseguição e deixá-los bem na fita. Dois recentes exemplos de que um relacionamento simpático com a imprensa pode ser fundamental para a imagem pública estão sendo dados pela presidente (a) Dilma Roussef e pelo agora “aposentado” Ronaldo Fenômeno. Dilma tem se mostrado em programas populares de televisão (Mais Você e Hebe, por exemplo) e revelado uma mulher simples que até agora o povo não conhecia. Agora está descobrindo que Dilma não é só aquela mulher austera e mandona que dizem ser. Pode ser que no comando do país ela seja realmente exigente (tem de ser), mas isso não significa que deixou de ser feminina, mãe e avó afetuosa e é com isso que o eleitor mais se identifica. Lula seguiu esse mesmo caminho (às vezes com exagero) falando de futebol, música, programas de televisão: entrava enfim nas conversas do dia a dia do povo, como agora Dilma percebeu que é preciso fazer. Até porque a melhor maneira de mostrar ao eleitor o trabalho político e social de seu governo é conversar com o povo de igual para igual.
Ronaldo que nunca foi antipático no trato com a imprensa e, portanto, com a torcida, também tem usado a televisão com inteligência para mostrar-se como um craque também no trato com a vida. Simpático, bem humorado e acima de tudo um ainda simples garoto do subúrbio Ronaldo está, agora sim, conquistando novos admiradores, acabando com as desnecessárias perseguições da imprensa e, enfim, encontrando um novo caminho que finalmente o deixará viver em paz. (Eli Halfoun)
quinta-feira, 17 de março de 2011
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