domingo, 10 de março de 2013
Planos de saúde X consumidores: uma guerra doente e sem fim
Duas coisas são fundamentais agora para que nos mantenhamos vivos e de pé: fazer pelo menos uma boa (e gostosa) refeição por dia e ter um plano de saúde. Ambas são muito difíceis (impossíveis até) para a maioria da população que é obrigada a submeter-se a um único e não muito farto prato de feijão arroz e farinha por dia e buscar atendimento médico nos falidos hospitais públicos. Até os que fazem (quase todos) o enorme sacrifício de tentar manter um plano de saúde pagando prestações extorsivas não tem a menor garantia de que serão atendidos quando se fizer necessário (em saúde sempre é). A briga dos sempre prejudicados consumidores com os abusivos planos de saúde diária é constante e não há muita esperança de que mesmo com a constante intervenção das chamadas autoridades acabe ou tenha um atendimento pelo menos mais satisfatório. Agora os jornais noticiam que as operadoras de planos de saúde estão obrigadas a fornecer por escrito um documento no explicando porque a solicitação de um exame, uma consulta ou uma cirurgia foi negada. Duvido muito que os planos de saúde, que pouco ligam para determinações superiores, se disponham a dar esse tipo de documento comprometedor, como fazem quando proíbem qualquer tipo de atendimento: a operadoras dos planos continuarão deixando os consumidores mais doentes e os empurrando de um lado para o outro, ou seja, mais um aborrecimento para quem só procura o que lhe é de direito. Os planos de saúde não têm o menor interesse em fornecer esse tipo de documento que é uma mortal arma judicial. Os planos continuarão brincando com a saúde daqueles que os sustentam. A maioria dos planos de saúde (alguns poucos são eficazes) só atenderá seus associados como promete quando as punições forem realmente severas. Mais do quer isso: forem realmente cumpridas. De preferência enquanto o reclamante estiver vivo. (Eli Halfoun)
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