segunda-feira, 25 de março de 2013

CRÔNICA ---------- Amor e mãe

São muitos os sentimentos que vivemos, mas quase nunca sabemos explicar e muito menos definir o que estamos sentindo e vivendo. O amor é a emoção maior que nos acompanha a vida inteira e por mais que busquemos palavras não há como definir o que é amor. Poetas, escritores, namorados tentam definir o amor, mas não conseguem e não conseguem porque amor é um sentimento que varia de pessoa para pessoa e principalmente porque é a maior e mais simples de nossas emoções. Na verdade amor não se explica: amor o homem sente por quase tudo, por todos e de várias formas. Amor é o que de melhor a vida tem para nos dar todos os dias desde que saibamos enxergá-lo e capturá-lo no coração. O sentido e a grandeza do amor podem ser resumidos em uma única e abençoada palavra: mãe. Não há expressão maior de amor do que o amor de mãe, o mais inteiro e completo a nos acompanhar todo o tempo e em todas as ocasiões. É verdade que nem sempre percebemos o significado maior do amor de mãe. Ele está em nós, mas só aflora para que o mostremos intenso e completo no Dia das Mães, como se a data fosse uma espécie de aviso para valorizar o que a vida nos dá de melhor, ou seja, o profundo amor de mãe. O amor de mãe é único e o único que não diminui e nem se desestabiliza com o tempo. Por isso mesmo o reconhecimento do amor de mãe não necessita de um dia específico marcado no calendário comercial da vida. É uma data que de certa forma nos obriga a marcar presença e a dar um presente, como se fosse possível embrulhar o amor de mãe em papeis ou caixas coloridas. Amor de mãe não precisa de presente porque ele sim é um presente. O presente mais caro, mesmo que o recebamos sempre de graça. Mãe é o único amor constante e protetor da vida. Todos os filhos precisam a vida inteira do intenso amor da mamãe. Até quando somos adultos e acreditamos estar prontos para seguirmos em frente sozinhos e fortes é para o atencioso amor da mamãe que apelamos sempre. Uma simples gripe nos faz quase sempre buscar o carinho da mãe, que é sem dúvida o melhor “remédio” para todos os males e todas as curas. É o afago da mãe que nos cura da gripe nos faz mais fortes e protegidos. O calor do afeto materno é mais quente do que a febre, mais intenso do que a tosse ou a coriza. É mais saudável do que qualquer alimento e é mais intenso do que qualquer outro amor que possamos dar ou e receber a vida inteira. No roteiro pré-determinado de vida muitos amores nos acompanham. São amores que chegam e partem como se embarcassem para outras viagens. Alguns amores permanecem, mas mudam de intensidade ou de formato. O único amor definitivo e sempre inteiramente intenso é o da mãe. O que não deixa a menor dúvida de que AMOR e MÃE são definitivamente a mesma coisa. Para sempre. (Eli Halfoun)

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