“Eu acho que se o jogo no Brasil, se aberto e legalizado, poderia ser uma fonte de financiamento importante para tantas coisas. Inclusive para a saúde. Lamento que no Brasil a gente não possa modificar isso e ter jogos legalizados, organizados, controlados e com dinheiro bem aplicado” - a declaração é do governador do Rio Sergio Cabral e coloca novamente em pauta uma velha e difícil discussão. A primeira delas seria a de acabar com a hipocrisia de continuar dizendo que o jogo é proibido quando se sabe que é possível fazer uma fezinha no bicho em qualquer esquina ou frequentar um grande número de cassinos e bingos clandestinos. A legalização do jogo (assim, como a da maconha, que é outra hipocrisia já que também pode ser comprada praticamente todas as esquinas). É repito uma discussão complicada: legalizar o que todo mundo já faz, ou seja, a jogatina, não interessa para muita gente que ganha mais, muito mais, com o dinheiro ilegal. No momento em que o jogo for legalizado não haverá mais circulação de caixinhas extras para fazer vistas grossa. Assim o grande lucro da jogatina não ficará apenas para seus financiadores: o dinheiro do jogo legalizado e, portanto, um dinheiro legal (legal em todos os sentidos) seria sem dúvida muito bem vindo para fazer com que esse país tenha enfim o atendimento de saúde que o povo precisa e merece. Mas esse já é outro jo0go.
Em tempo: o jogo só não é legalizado no Iraque, no Afeganistão, no Iêmen, na Coréia do Norte e no Brasil. Nesse aspecto não estamos lá muito bem acompanhados. (Eli Halfoun)
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário