quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Piadas do CQC estão virando apenas ofensas de mau gosto

Rafinha Bastos, um dos coadjuvantes do programa CQÇ, se acha muito engraçado, mas não percebeu ainda (está na hora de se mancar) que o pseudo humor que ele acha que faz no programa é apenas grosseria - uma grosseria que deixa visivelmente constrangidos os outros colegas do programa. Seria muito produtivo e educativo se Rafinha conversasse com Chico Anysio, Jô Soares, Tom Cavalcanti e até com seus colegas de bancada para enfim aprender que fazer rir não é “entornar o caldo” e muito usar expressões inadequadas para fazer um comentário supostamente engraçado. O que Rafinha (de quem não se pode deixar de reconhecer talento) tem protagonizado no CQC (talvez essa seja uma forma de deixar de ser somente um tentar apenas um “escada”) são de absoluta falta de educação. Não são piadas: são unicamente ofensas desnecessárias como foi, entre muitas outras, o infeliz comentário sobre a gravidez de Wanessa de que “comeria ela e o bebê” foi de profundo desrespeito com uma grávida e com o pequeno ser humano que carrega no ventre. Parece que Rafinha Bastos não sabe o que é isso e não sabe principalmente que grávidas são quase divindades e é assim que devemos enxergá-las e respeitá-las. Mais uma vez o pseudo humorista cria um constrangedor problema para a Bandeirantes que novamente determinará que o CQC peça desculpas públicas, o que está acabando com a qualidade e a credibilidade de um programa que copiado da Argentina conseguiu impor-se como uma fórmula renovadora na televisão brasileira. A “Folha de São Paulo” noticiou que representantes de Wanessa procuraram a emissora solicitando um pedido de desculpas mais do que necessário. Se o CQC não abrir o olho corre o risco de não demora muito fazer com que todos os prováveis entrevistados fujam (como já tem ocorrido) de seus perigosos microfones e ofensivas piadinhas. (Eli Halfoun)

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