domingo, 18 de setembro de 2011

Um cordel mais do que encantado e enfim renovador

Público, crítica e até os profissionais envolvidos no gênero vivem cobrando renovação nas novelas que podem até mudar as tramas, mas jamais mudarão o formato folhetim a partir do qual as novelas foram criadas. O esquema folhetim é inevitável, mas sempre é possível renovar sem deixar para trás as chamadas regras essenciais de uma boa novela. As autoras Telma Guedes e Duca Rachid mostraram com “Cordel Encantado” que renovação é possível: ao juntarem o nordeste do cangaço e dos coronéis com a sofisticação da realeza encontraram não só um novo formato de novela, mas também de cordel. A novela chega ao fim mostrando que o público aceitou a fórmula e lhe deu uma excelente audiência. “Cordel Encantado” foi acima de tudo uma novela bem feita que não abriu mão das complicadas histórias de amor, dos vilões, dos mocinhos e principalmente dos sonhos que esses sim são o melhor tempero de qualquer tipo de folhetim. Sonhar é fundamental. Os sonhos são as novelas da vida real. (Eli Halfoun)

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