quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Imposto para a saúde está no bolso dos políticos e empresários
Todos os que certamente não pagarão estão apoiando a criação de um novo imposto para a saúde (que saúde?). A população (paga impostos demais) certamente não se importaria em desembolsar mais um se tivesse certeza que o dinheiro seria realmente aplicado na saúde física da população e não na saúde financeira dos que costumam desviar na mão grande nosso suado dinheirinho. O Brasil está longe, muito longe (talvez um dia chegue lá) de ter capacidade de oferecer atendimento digno de saúde para toda a população. O ideal seria como acontece em vários países realmente desenvolvidos que o governo oferecesse atendimento gratuito (como faz com alguns remédios) de saúde (especialmente a sempre eficiente prevenção) para todas as classes sociais sem qualquer distinção. Essa seria também uma maneira de acabar com outro tumor que a saúde enfrenta: o dos extorsivos planos de saúde que se transformaram em uma quase obrigação e que também nem sempre oferecem atendimento eficiente. Talvez uma boa parte do dinheiro para a saúde pudesse vir dos senhores senadores, deputados (federais e estaduais) e vereadores que ganham muito e nada fazem: com enormes salários pagos pela população bem que esses senhores poderiam devolver um pouco (um pouquinho só) do que nos levam criando um desconto especial em seus gordos salários para destinar à saúde. Não seria também nenhum exagero mobilizar a classe mais rica (empresários principalmente) e fazer com que concordem contribuir com uma taxa extra para a saúde. Os senhores políticos e empresários não ficariam mais pobres e finalmente poderiam prestar um serviço competente para a população que no fundo é quem paga os seus altos salários e garante seus altos lucros. População sadia pode trabalhar muito mais e, portanto, estar sempre disponível para pagar os impostos, mesmo que sejam exagerados. Sem atendimento adequado de saúde a população fica doente, não trabalha, não ganha, não desconta o que, convenhamos, pode ser um enorme prejuízo para quem vive de explorar o trabalho do povo. (Eli Halfoun)
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