domingo, 8 de abril de 2012

CRÔNICA ----- Nova história

“Uma época de descoberta do mundo e do homem” - essa é em síntese a definição para o período chamado de renascentismo que mudou a história cultural do mundo, além de marcar a evolução humana não só na pintura, que fez para si a definição e característica de uma de “revolução das tintas” e da compreensão maior do que a arte podia e devia representar. O renascimento é a marca registrada do período que marcou o fim do século XIII e se estendeu até meados do século XVII.
Historiadores contam que o período foi de renascimento com a descoberta e a revalorização das referências culturais da antiguidade clássica. Esse período também é conhecido como o de renascimento, renascença e renascentismo. Conta a história que as transformações estabelecidas e determinadas pelo período renascentista ficaram evidentes na cultura, na sociedade e, portanto, na economia, política e religião, especialmente por ter marcado a transição do feudalismo para o capitalismo, o que significou uma ruptura com as estruturas medievais.
É evidente que não se pode (jamais se poderá) dissociar o renascentismo do período mais rico e transformador da arte e de nomes importantes como, por exemplo, o do escultor italiano Da Vinci, o criador de um dos símbolos do período com a escultura de um David sem braços.
O renascentismo (o termo foi registrado pela primeira vez por Giorgio Vasari no século XVI) marcou presença na história e na evolução do mundo a partir do livro “A cultura do Renascimento na Itália” escrito Jacob Burckhardt em 1867.
Se o passado escreveu a história do renascentismo e se esse renascer representa acima de tudo a evolução do homem não podemos nos limitar a ter um renascentismo, renascimento e renascença condenado a ficar apenas nas importantes páginas de um período histórico. Afinal, é preciso viver - e cada vez mais – um período de mudanças em todos os aspectos e, como na idade média, renascer a cada dia para escrever as novas páginas da história humana e em consequência da arte.
O histórico período renascentista está diretamente associado ao período atual do mundo já que sua principal característica foi cultivar o humanismo associado a conceitos que sobrevivem e que são, entre outros, o racionalismo, o otimismo e o individualismo. São conceitos sempre presentes no dia adia da vida moderna e que representam principalmente um método de aprendizado que utiliza a razão individual e evidência para novas conclusões humanas e, portanto, também artísticas.
Segundo os historiadores o brilhante fortalecimento cultural e científico renascentista foi que deu origem positiva aos sentimentos de otimismo, abrindo positivamente o homem para o novo e incentivando seu espírito de pesquisa.
É esse o espírito que precisa continuar marcando a caminhada do homem que em todos os períodos da história. O homem precisa continuar a busca do novo.
O renascentismo como ainda é visto jamais deixará de ser parte fundamental da história e da evolução da humanidade.
Tudo bem q ue assim seja até porque isso evidencia a necessidade de um renascer a cada dia. Afinal a história do homem e do mundo precisa continuar sendo escrita. Para que o homem prossiga se redescobrindo e renascendo.
Sempre que se fala em renascentismo não faltam períodos históricos para contar. Se o passado é fundamental para ser eternizado em livros tão ou mais importante do que apenas contar a história do renascentismo é escrever com habilidade o presente e o futuro para garantir o passado de amanhã. Somos e seremos novos renascentistas para ensina ao mundo uma nova história. De arte e de vida. Afinal, viver e escrever a história de um novo tempo é uma arte. (Eli Halfoun)

Um comentário:

  1. Errata: desculpem a pressa e a falha: a escultura David não é de Da Vinci,mas sim de Michelangelo

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