quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Fotos inéditas mostram Marilyn Monroe muito à vontade em novo livro

Cinqüenta anos depois de sua morte Marilyn Monroe continua atraindo a atenção de fãs e em conseqüência de revistas do mundo inteiro, até porque ainda existe muito material fotográfico inédito da atriz. Algumas dessas fotos feitas pelo fotógrafo John Vachon em 1953 estão ganhando as páginas de um novo livro. A obra r6ecebeu o título de “Marilyn: August1953 é tem fotos em preto e branco restauradas digitalmente e realizadas durante as filmagens de “O Rio das Almas Perdidas” no Canadá. Na época Marilyn tinha 27anos e aproveitou uma pausa das filmagens (a pausa aconteceu porque ela machucou o pé) para fazer as fotos nas quais aparece acompanhando uma aula infantil, passeando de teleférico, fazendo poses engraçadas ao lado de ursos empalhados e junto do futuro marido o jogador de beisebol Joe Di Maggio, na época seu noivo. Na ocasião a revista Look comprou as fotos, mas só publicou três. As outras estão agora no livro.

Gays não precisam mais jogar água só fora da bacia

Não é mais nenhuma novidade que o mercado gay é um dos mais promissores para vários negócios. Atenta aos desejos do generoso segmento a cantora Wanessa Camargo resolveu fazer seu primeiro investimento empresarial justamente para atender o público gay: está montando em Juquitiba, interior de São Paulo, o primeiro parque aquático para o público animadamente colorido. O local escolhido por Wanessa pertence aos proprietários da boate paulista The Week e a cantora quer inaugurar o espaço já no próximo verão. Agora o público gay não precisará jogar água só fora da bacia: poderá esbaldar-se em várias piscinas e jogar água fora pra todo lado.

"Mensageiro" garante continuação do filme "Nosso Lar"

Cinema sempre foi assim: quando uma fórmula dá certo os filmes ganham continuações que geralmente também são bem sucedidas financeiramente, casos de entre muitos outros “Harry Potter” e “Rambo”. A fórmula americana de capitalizar sucesso chegou ao Brasil: depois de “Tropa de Elite”, que já ganhou sua segunda versão e provavelmente terá uma terceira será a vez de “Nosso Lar”, o longa que já levou aos cinemas 3 milhões de espectadores, o que o coloca fácil na liderança dos mais vistos. Animado com o inegável sucesso o diretor Wagner de Assis está trabalhando na produção de uma sequência do filme que se chamará “O Mensageiro” e também será baseado em uma psicografia Chico Xavier. O novo filme tem lançamento previsto para 2012 e será uma continuação da jornada de um médico após a sua morte.
DVDS baseados em livros são o novo mapa da mima dos escritores: a versão do livro “O Segredo” vendeu só no primeiro mês 2 milhões de cópia nos Estados Unidos e animou escritora Rhonda Byrne a fazer uma nova experiência: o livro “The Power” também ganhará DVD com o tema que fala em como o amor pode provocar a lei da atração e a realização dos desejos. A edição brasileira do livro “O Poder” estará disponível para o Natal.

Veja e Istoé ganham processos na Justiça

Muitas vezes se quer apenas uma retratação e a oportunidade de aparecer mais na mídia, mas na maioria das vezes essa mania, especialmente entre as celebridades passageiras, de processar jornais e revisas tem como único objetivo tentar rechear suas contas bancárias. Só que agora está ficando mais difícil porque ao que tudo indica, a justiça percebeu que o interesse maior é apenas financeiro. Resultado: muitos processos têm sido inúteis. Os casos mais recentes é como informa o jornalista Giba Um o do ex-ministro Luis Gushiken que perdeu na justiça o processo de R$ 300mil que movia contra a revista Istoé Dinheiro. A justiça negou também o pedido de indenização por danos morais feito por Fábio Luis da Silva em contra a revista Veja.

Balé da China e McCartney são do Brasil em novembro

Quem gosta de bons espetáculos pode preparar a carteira: novembro é o mês do Brasil receber duas grandes atrações internacionais: de 10 a14 é a vez do Balé da China, um dos mais famosos e respeitados do mundo. O grupo se apresenta inicialmente no Teatro Bradesco de São Paulo e têm exibições confirmadas também no Rio, Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte e Curitiba. No tem o famoso Balé das Lanternas Vermelhas. A outra grande pedida de novembro é o show de Paul McCartney que visita o Brasil pela terceira vez. Paul tem apresentações confirmadas para os dias 21 e 22 no Morumbi, em São Paulo. O show faz parte da turnê “Up and Coming”. Para quem pode pagar é sem dúvida um bom investimento cultural e cultura, como se sabe, não faz mal a ninguém.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Fim decampanha. É hora de limpar a casa

Faltam apenas dois dias para nos livrarmos da maldição que costumam ser as campanhas eleitorais que enchem as ruas de “pedintes de votos” (esmolam na maior cara de pau), de sujeira com folhetos e ”santinhos” que ninguém quer e joga no chão, de cartazes que acabam sendo transformados em “moradias” de mendigos e de tantas outras inutilidades nessa infernal corrida em busca de um bom emprego público que ainda por cima pagaremos com nossos impostos. É hora de aprender algumas lições e de fazer exigências: de saída o eleitor precisa exigir que os “pedintes de votos” limpem as ruas que deixam imundas e que evitem fazer a freqüente sujeira maior que costumam praticar, essa por debaixo dos panos,, depois de eleitos. Alguns candidatos mais abusadinhos precisam, aprender que esse negócio de ficar telefonando (olha aí o telemarketing político) para a casa do eleitor sem ser convidado para pedir voto não funciona, além de ser uma invasão de privacidade que também deveria ser proibida por lei. Nem seria necessária uma punição legal se os “pedintes de votos” tivessem bom senso para perceber que o eleitor simplesmente desliga o telefone (e até com raiva) antes mesmo de ouvir qualquer besteira que será dita na mensagem. Fica claro que esse tipo de apelo é contraproducente e só serve mesmo para tirar votos (pelo menos o meu). Na teta final de campanha vale tudo que não vale nada como, por exemplo, os debates na televisão: o debate realizado pela Rede Record no último domingo parece não ter atraído a curiosidade nem dos familiares dos presidenciáveis: ficou em quarto lugar na disputa de audiência perdendo feio para a programação normal da Globo (“Fantástico”), da Rede TV (“Pânico na TV” que, aliás, deveria ser o nome do debate) e SBT (“Programa Silvio Santos, onde como na política é tudo por dinheiro). Felizmente está no fim e resta, além do alívio geral, o consolo de que somente dentro de quatro anos essa corrida por um bom emprego público voltará a no-s encher a paciência com promessas desacreditadas, discursos inconsequentes e presenças absolutamente dispensáveis. E indesejáveis.

Fama não garante voto para ninguém. Ainda bem

Ainda bem que não basta ser celebridade para garantir votos: levantamento de vários institutos de pesquisa mostra que entre os famosos apenas a eleição de Romário está praticamente decidida no Rio enquanto em São Paulo a vitória será do cantor Netinho de Paula (senador) e do palhaço Tiririca (deputado estadual). Outras celebridades que concorrem nos dois estados, entre quais Moacyr Franco, Vampeta, Marcelinho Carioca, Mulher Pêra, Mulher Melão, Reginaldo Rossi e Maguila ficarão de fora. Não deviam nem ter entrado na disputa. Mais: o escândalo em que se envolveu há dois anos e que derrubou o prefeito de Nova York Eliot Spitzer deixou um gostinho de política também na boca da ex-garota de programa Andréia Schartz: em Vitória, onde nasceu e mora de vez em quando, ela disputa pelo PRP uma cadeira como deputada federal. Nos Estados Unidos Andréia é a “ilustre vizinha” Andréia deAna Maria Braga em um prédio próximo ao Central Park, em Nova York. Conhecida nos EUA como a versão brasileira da apresentadora Martha Stewart, Ana só ficou sabendo que tinha Andréia como vizinha depois de ter pago à vista US$ 3,7 milhões por uma cobertura no mesmo prédio e que fica a uma quadra do Central Park. Ana Maria Braga não é candidata a nada. Nem precisa.

Apenas um colar para vestir a nova moda de Raquel Zimmerman

Considerada a modelo número um no atual ranking mundial, a brasileira Raquel Zimmerman, que apareceu recentemente em fotos da Vogue espanhola correndo sem a parte debaixo da roupa, aproveitou o embalo e posou coberta apenas por um colar para a revista Purple Fashion. Agora nossa Raquel também está no time das modelos (Lara Stone, Heidi Klum, Kate Moss, Kelly Le Brook e Alessandra Ambrósio, entre outras) que também exibiram em revistas mais do que costumam mostrar nas passarelas.

Um show de exigências de quem tem um show de voz

Não é para quem quer. Só para quem pode: para voltar a apresentar-se, depois de 16 anos, no Brasil a cantora Jessy Norman, considerada a diva do canto lírico fez uma série de exigências, todas aceitas: claustrofóbica exigiu que em Salvador, onde fará uma de suas muitas apresentações, fique em uma suíte que tenha uma grande janela voltada para o mar. No Rio, onde deverá fazer duas apresentações, ficará hospedada em uma suíte de 110 metros quadrados no Copacabana Palace. Exigiu silêncio absoluto no andar enquanto estiver por lá. Exigiu mais: em qualquer palco que pisar não pode haver nada (nadinha mesmo) de poeira: ela é alérgica.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

CRÔNICA -- Cidadão fila

A manhã de primavera estava com um sol quente de verão, mas mesmo assim lá fui eu andando pelas ruas nas até um posto do Tribunal Regional Eleitoral para a mudança do domicílio eleitoral . Quando estava chegando avistei de duas imensas filas (uma para cada lado) que certamente teria que enfrentar. Qualquer pessoa que tivesse passado os olhos num jornal saberia que as filas nos postos do TRE estariam enormes ( a gente deixa tudo pra cima da hora e acaba tendo que enfrentar maiores dificuldades).
Não desanimei: melhor esperar agora do que no dia da eleição ter que me deslocar de um bairro para outro. A fila nem me impressionou tanto assim (afinal, como todo brasileiro também sou um cidadão-fila nos bancos, nas caixas dos supermercados, nos hospitais públicos, nas repartições. Em tudo.
Era geral o descontentamento de quem era obrigado a estar ali. Só alguns jovens uniformizados e aparentando não ter mais do que 16 anos enfrentavam tudo com bom humor. ( afinal para eles é ,na maioria doas casos, a primeira vez de votar... e a primeira a gente nunca esquece).
As reclamações formavam um coro de muitas vozes e a espera não era o motivo maior das reclamações. O que fica claro é a descrença e o descontentamento de qualquer cidadão com a política e os políticos. Todo mundo reclamava de ter que “votar nesses caras que não fazem nada e só querem pegar uma boa mamata”. Os políticos estão cada vez mais desacreditados.Se votar não fosse obrigatório o eleitor nem passaria perto dos postos de votação.
Torço para que as pessoas aproveitem o tempo de fila para tomar consciência de que é preciso, sim, votar. Mas é necessário acima de tudo pensar muito na hora de fazer isso: as escolhas erradas que temos feito através do voto é que tem nos levado a enfrentar mais e mais problemas. Agora vamos eleger vários deputados e senadores vereadores: mas é importante analisar, principalmente entre os que buscam a reeleição, o que fizeram para que, na maioria dos casos, não continuem ali apenas enriquecendo com o dinheiro do povo. Tem muita gente nos enganando e é hora de reagir contra isso. É verdade que tem muita gente boa e trabalhando e na hora de votar é bom não esquecer que o voto e a maior arma do povo

Máfia dos sanguessugas não puniu ninguém e processados ainda querem um novo mandato

Em vez de molho de tomate e r4evchirio de dinheiro a pizza da chamada “máfia dos sanguessugas” pode ser feita com sangue para como outra qualquer comemorar a impunidade. A “máfia dos sanguessugas” foi o escândalo que envolveu o maior número de parlamentares e em consequência o menor número de punições. Os números 4to sanguinários são esses: abertura de processos de cassação contra 69 deputados e três senadores em 2006. Resultado: ninguém foi cassado e apenas sete estão no Congresso até hoje. Quatro anos depois do escândalo 39 dos 72 denunciados pela CPI disputam novo mandato, mas se o povo não tiver memória curta (o pior é que tem) não ganharão nada e perderão a oportunidade de comemorar a reeleição com mais uma pizza que parece mesmo ter virado o prato principal do país quando se fala punição aos corruptos.

Campanha oportuna para ter um Brasil limpinho

Publicidade também é estar atenta aos acontecimentos e participar das situações. Nesse aspecto os anúncios criados para o Bombril e interpretados pelo ator Carlos Moreno estão sempre em cima do lance. Agora o tema é eleição e a nova campanha mostra Moreno caracterizado como os quatro presidenciáveis pedindo votos “Por um Brasil limpinho” e garantindo que 1001% dos brasileiros aprovam. A campanha é oportuna, mas paras ter um Brasil limpinho nem todo o estoque de Bombril será suficiente.

Médico pernambucano garante a "juventude" de Silvio Santos e outras celebridades

“Não parece que tenho 38 anos?” - Silvio Santos costuma fazer sorrindo e na base da brincadeira para falar de sua v”eterna juventude”. Quando perguntam o nome do santo que faz esse tão cobiçado milagre responde, sempre sorrindo: ”É São Pedro de Albuquerque”. Pedro Albuquerque é um médico pernambucano com clínica em São Paulo que se especializou em atendimento a famosos: é o cirurgião responsável pelos liftings na primeira-dama Marisa Letícia, Hebe Camargo, Ana Maria Braga, Marília Gabriela e Lucimara Parisi. Silvio tem outro santo para sua aparência: o cabeleireiro Jassa que trata de esconder a totalmente grisalha cabeleira do apresentador e usa uma tintura importada dos Estados Unidos porque Silvio é alérgico a muitos produtos nacionais. A tintura é utilizada até nas sobrancelhas.
Show sem milhão em casa
Embora tenha trazido para o Brasil (da televisão americana é claro) a idéia do “Show do Milhão” e do “Topa ou não Topa”, apresentado agora por Roberto Justus, não pertencem a Silvio os direitos do jogo idêntico que pode ser baixado da internet com perguntas no original, quer dizer, em inglês. O joguinho tem sido utilizado até em jantares com vários convidados porque além de divertido permite aposta no,digamos, paralelo.

Vinda de Rihanna ao Brasil era um show de fraude que foi parar na Justiça

Quem esperava ver a cantora Rihanna em novembro com três shows no Brasil pode tirar o cavalinho da chuva. O que se diz agora é que as apresentações brasileiras de Rihanna não passavam de fraude aplicada, segundo informa Amaury Jr. por uma suposta representante da cantora no Brasil e que teria vendido os shows por US$ 1,7 milhões. A não concretizada fraude brasileira ganhou repercussão internacional e o porta TMZ, o mesmo que anunciou em primeira mão a morte de Michael Jackson, informou que “o contrato do qual US$ 800 mil teriam sido pagos à empresa americana que cuida da cantora e que agora “a história está sendo resolvida na Justiça”. O site informa ainda que a empresa brasileira envolvida na contratação de Rihanna não representa a cantora e a agência americana responsável pelos shows de Rihanna pede judicialmente uma indenização de US$ 4.685 milhões pelo “esquema fraudulento do qual foi vítima”. Nos últimos anos essa é a primeira grande fraude na qual não há nenhum político envolvido. Mas se procurar direitinho...

Dupla Zezé Di Camargo e Luciano faz amor excluivamente com casais

É preciso ser criativo até para faturar (mais) com música. A milionária dupla Zezé Di Camargo e Luciano buscou uma nova alternativa de shows e criou o projeto “In Love” para uma temporada especial de apresentações com os ingressos mais caros cobrados até hoje pela dupla. Cada mesa custará em torno de R$ 10 mil, incluindo jantar e outros privilégios ainda mantidos em segredo. O projeto será desenvolvido exclusivamente para casais e a primeira apresentação está confirmada para o dia 22 de outubro no Terraço Daslu, em São Paulo, de onde partirá para todo o Brasil.

Agora Daniella Cicarelli bota pra correr até em Berlim

“Saúde é o que interessa o resto não tem pressa” - a frase que se tornou famosa na Escolinha do Professor Raimundo como marca registrada de Paulo Cintura cabe perfeitamente no atual momento de Daniela Cicarelli: enquanto aguarda uma definição sobre seu retorno à televisão (é provável que comande um novo programa na MTV) a apresentadora, modelo e quase advogada dedicasse ao esporte, especialmente corrida. Para participar de uma prova internacional embarcou para Berlim onde correrá ao lado do novo namorado, o empresário e triatleta Frederico Schiliró. Sobre a viagem esportiva o jornalista Giba Um até brinca dizendo que não há esportes aquáticos na agenda do novo casal, referindo-se ao episódio vivido em uma praia espanhola e que se transformou em um dos vídeos mais acessados no YouTube até ser retirado do ar por ordem judicial.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

CONTO - Dono do pedaço

Alto, forte, bonitão, bronzeado pelo sol da praia (que frequentava diariamente) e bem sucedido (dono de alguns imóveis que lhe garantiam de aluguel quase dez mil reais por mês, o que o fazia orgulhar-se de não precisar mais trabalhar), Dinho era o chamado pica doce da rua Miguel Lemos, em Copacabana, no Rio, na qual foi praticamente criado. Morava ali desde os 10 anos de idade e hoje, aos 40, era uma espécie de prefeitinho da rua. Conhecia todo mundo (do jornaleiro aos porteiros), mas eram as mulheres, mesmo as casadas, que formavam o seu maior fã-clube. Já tinha, pra dizer a verdade, transado com a metade das mulheres da Miguel Lemos, mas, solteirão convicto, não queria compromisso com ninguém:
-Mulher dá muito trabalho, pega no pé da gente, acaba com a liberdade, é, enfim, um saco - dizia, orgulhoso, para os amigos do bar (era bom de copo, o Dinho) e arrematava:
- Vocês estão aqui bebendo, mas daqui a pouco têm que voltar pra casa porque, se não voltarem, apanham da dona encrenca. Mulher é muito bom para uma trepada, duas no máximo, e depois tchau...
Ronaldo (o apelido Dinho vinha desde a infância, porque a avó materna, que lhe deixou todos os apartamentos como herança, só o chamava de Ronaldinho) orgulhava-se de sua solteirice e era desses machistas que fazem questão de contar em detalhes as trepadas que dão, como se mulheres fossem simples objetos sexuais. Dinho não acreditava em sexo com amor:
- Isso é babaquice - dizia irritado para aqueles que defendiam a tese de que sexo e amor andam juntos. Orgulhoso, completava:
- Eu sou mesmo é uma máquina de trepar, e isso é ótimo
Jamais tinha se apaixonado, o Dinho. Com medo de se envolver, não se dava essa oportunidade, e só para sacanear os amigos de copo contava, diariamente, uma nova aventura. Inventava muito, sabiam todos que, mesmo assim, fingiam acreditar. E provocavam:
- Qual foi a última, Dinho? Conta aí, vai...
Ele adorava e contava:
-Tem uma mulher que eu estava paquerando há meses e que ontem acabou conhecendo a minha gostosura. Sabem aquela morenaça que mora em frente ao meu prédio? Pois é: todo dia quando eu chegava em casa ficava olhando pela janela, e ela, mesmo sabendo que eu a estava olhando, tirava a roupa. É como se fizesse um striptease exclusivo para mim. Sem roupa, ela ficava desfilando de um lado para o outro. Ontem eu não resisti e também arranquei fora a minha bermuda, deixando aparecer o meu pau duro. Eu pegava no pau e balançava o saco como se estivesse oferecendo para ela. Quando, mesmo de longe, percebi que ela estava aflita, fiz um sinal perguntando se ele não queria vir até o meu apartamento. Ela fez um sinal de “vem você”, e três minutos depois lá estava eu...
Ficava excitadíssimo, o Dinho, quando contava mais uma de suas conquistas machistas. Fazia suspense e completava:
- Quando entrei no apartamento, ela já estava nua. Mas, assim mesmo, fiz questão de pedir uma cerveja e criar um clima - disse, para em seguida entrar em detalhes:
: - Eu estava sentado no tapete branco e aveludado da sala, e a Betty sentou, nuazinha, ao meu lado. Engoli o último copo de cerveja de uma só vez, e ali mesmo na sala comecei a beijá-la e a roçar minha mão nos seus pentelhos e, em seguida, comi
sem parar. Dei umas duas trepadas e depois fui embora. É um fodão, a Betty, mas agora eu não quero mais saber. Já comi, e ela entrou para o meu caderninho. Deve ser a número mil.
Dinho tinha lá os seus motivos para tratar as mulheres como objeto, para odiá-las até. Aos vinte e poucos anos tinha conhecido, ali mesmo na rua, Daniela, de quem acabou ficando noivo. O romance durou quatro anos e, na época, Dinho estava tão apaixonado que insistia, embora Daniela, não quisesse, em casar. Tanto insistiu, que Daniela acabou concordando, e ele, feliz como nunca, comentava com os amigos:
- Agora eu vou mudar de vida, chega de galinhagem...
O casamento não aconteceu porque, dias antes, Dinho flagrou Daniela trepando com um amigo seu, e ainda por cima em seu apartamento, do qual ela tinha a chave. Foi um escândalo. Difícil mesmo foi explicar para os amigos, mas Dinho arranjou uma desculpa:
- Eu não nasci para esse negócio de casamento. Agora tá tudo bom, mas daqui a pouco ela vai querer mandar em mim e eu vou ficar babacamente prisioneiro, como vocês. É melhor pular fora antes que a desgraça aconteça.
Desde esse dia, Dinho passou a frequentar menos os bares da rua. Para fugir do noivado desfeito ia a bares distantes e só queria mesmo era sair com as putas. Justificava para si mesmo:
- Puta não se envolve, não deixa eu me envolver, e se amanhã passar por mim na rua finge que nem me conhece. Além do mais, eu posso comer uma diferente por dia, que, afinal, buceta só serve para isso mesmo.
De vez em quando, fazia discursos inflamados contra as mulheres que são uma filhas das putas e só servem para trair os homens. Só de lembrar o chifre que tinha levado da Daniela ficava possesso e gritava :
- Não tem mulher fiel nesse mundo. Até puta trai a gente. Todos vocês já foram corneados - dizia, como se estivesse apontando para todos os homens no bar.
Desse dia em diante, o revoltado Dinho saiu à cata de uma mulher fiel. Convencido de que não existia mulher, fiel acabou comprando, numa sex shop, uma mulher inflável. Pagou feliz, pensando, essa sim vai ser só minha e vai fazer tudo e só o que eu quiser. Na mesma noite, deu a primeira trepada com a mulher inflável, que batizou de Samantha, e adorou. Samantha estava sob seu total domínio: não falava, não reclamava, fazia tudo o que ele quisesse, fodia na hora que ele bem entendesse e, o que era melhor, não poderia traí-lo. Certo de que tinha, enfim, arranjado a mulher ideal (aquela que ele tinha na cabeça), Dinho voltou a frequentar, com a assiduidade anterior, os bares da Miguel Lemos, e contava para os amigos que tinha encontrado a mulher de seus sonhos.
A boneca não tinha vida e, portanto nem expressão, e muito menos emoção, mas ele descrevia Samantha para os amigos como se fosse uma deusa. Dessa vez estava, sim, apaixonado e nem precisava casar. Os amigos começaram a ficar curiosos e a perguntar tudo, tudinho sobre essa deusa. Pela primeira vez em sua vida, Dinho, que (da boca pra fora) se dizia um liberal, morria de ciúmes, mesmo consciente de que, com Samantha, não seria traído. Mas a fama de galinhão falava mais alto e Dinho continuava paquerando, só para se mostrar na frente dos amigos, as mulheres da rua, até que conheceu Lucy, um banquete louro para 400 talheres.
A paquera deu certo, e no dia seguinte, lá estavam Dinho e Lucy em seu apartamento. A Samantha vai entender, pensava Dinho, enquanto beijava os olhos, os ouvidos, a boca de Lucy que, ao contrário de Samantha, reagia com emoção. No quarto, os corpos de Dinho e Lucy se entrelaçaram. Ele chupava aquela buceta viva, ela chupava seu pau. Gemiam os dois, mas Dinho estava com a consciência culpada e não sentia o mesmo prazer das outras noites. O pau de Dinho estava quase explodindo de tão duro. Lucy, excitadíssima, oferecia a xoxota, e quando achou que Dinho ia, enfim, enfiar aquela caceta dura, ele jogou o braço para baixo da cama, puxou Samantha e foi nela, que permanecia, como sempre, imóvel, que enfiou seu pau do qual jorrou imediatamente uma grande quantidade de porra.
Sentada na beira da cama, Lucy não entendeu nada. Achou que valia menos do que um objeto. Sentiu-se um lixo de carne e osso, enquanto Dinho dormia abraçadinho e feliz com a impassível Samantha.

Candidatos inexpressivos devem levar alguma vantagem. Qual é?

Na reta final de campanha muitos candidatos não conseguiram pontuar nas pesquisas. Sabiam que realmente só teriam eleitores na família, se bem que nunca têm certeza nem disso. Nas disputas eleitorais sempre foi intrigante a candidatura de quem sabe antecipadamente que está “na briga” apenas para fazer número. Diante disso fica a questão: que tipo de vantagem eles levam entrando em uma briga perdida antes mesmo de seu início? Que tem uma vantagem que confesso não sei qual é, isso tem. Afinal ninguém entra em um jogo, muito menos o político, só para perder.

Na luta contra o câncer Michael Douglas não quer que sintam pena dele

“Não sintam pena de mim Eu gosto das minhas chances, o tumor está regredindo e ainda não me encontrei com Deus” – a declaração é do ator Michael Douglas que enfrenta c com otimismo (mais do que necessário) sua luta contra o câncer. O apelo do ator para que não sintam pena dele foi feito através do jornal US Today, que enaltece a luta otimista de Douglas dizendo que o ator espera com entusiasmo o lançamento de “Wall Street 2”, seu mais recente filme. É com a estréia do filme que o ator espera aliviar suas emoções “nestes dias de tanta ansiedade”.

Ouro e cristal fazem a festa de um dos mais populares uísques do mundo

Importante é o conteúdo, mas uma bela garrafa de bebida também tem o seu valor, principalmente para os colecionadores. É com uma embalagem muito especial que a House of Johnnie Walker comemora mais de dois séculos de sucesso. Com uma edição limitada (apenas 333e exemplares) a destilaria lança Johnnie Walker Blue Label especial, produzido com uísques raros de destilarias que operam desde o início com a John Walker. Olha que luxo: a garrafa é de cristal Baccarat com gargalo de ouro 24quilates e tampa de cristal. Só 20 unidades da embalagem especial, que tem também caixa de madeira forrada de couro e polida a mão, chegarão ao Brasil. Cada garrafa e custará mais de R$10 mil. A história do uísque Johnnie Walker começa a ser contada no século 19 quando John Walker, considerado um visionário, desenvolveu em uma pequena mercearia herdada de seus pais na Escócia, um blend de uísque que hoje é consumido em mais de 200 países.

Surra de vassoura fez de Fittipaldi um campeão no automobilismo

Uma surra de vassoura aplicada pela mãe foi o que transformou Emerson Fittipaldi em um campeão do automobilismo. O castigo da mãe fez com que o piloto desistisse do motociclismo, mas não o fez perder a paixão pelas motos. É um amor tão grande que ele acaba de investir R$20 milhões para a realização da segunda edição do Salão de Motocicletas que acontece de 5 a 10 de outubro no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. O evento é considerado a maior vitrine do motociclismo e reunirá montadoras e todo o segmento de peças. Em entrevista ao Programa Amaury Jr. Emerson falou de sua emoção de ser avô e do orgulho do neto Pietro que “com apenas 14 anos já corre na Noscar e tem obtido boas colocações nas competições”. Como costumamos ter memória curta para conquistas que fizeram a nossa história (inclusive a esportiva) é bom lembrar que em outubro Emerson, o grande incentivador dos novos pilotos brasileiros, comemora 40 anos de sua primeira vitória na Fórmula I quando conquistou o GP dos Estados Unidos em Watkins Glen.

domingo, 26 de setembro de 2010

Chumbo grosso de Serra na reta final da campanha

Na reta final da propaganda eleitoral (ufa que alívio!) está valendo tudo para os perdedores na tentativa de reverter uma situação praticamente definida. Em busca de mais alguns votinhos o PSDB, como é de costume, resolveu atacar com chumbo grosso e está veiculando na internet sete novos e agressivos comerciais para atingir sua principal concorrente. José Serra queria que os anúncios também fossem inseridos nas emissoras de televisão, mas o marqueteiro da campanha não concordou achar que os comerciais se chocam com a estratégia criada para a campanha. Foi o presidente do PSDB que mandou colocar os anúncios no You Tube. Na televisão Serra está prometendo com o maior bico de pau, que se eleito (não será) dará imediatamente 10% de aumento para os aposentados. Como se isso fosse possível e o orçamento da União permitisse. Mentiradereta final de campanha tem pernas curtas. Ainda bem. I

Netinho sonha alto e quer ser o nosso Obama

A sabedoria popular (sempre ela e certeira) diz que pretensão e água benta cada um toma o quanto quiser. Nesse caso o cantor Netinho está bebendo em jarros e acredita que sua votação para o Senado (concorre em São Paulo), será muito maior do que sinalizam as pesquisas e que superará com facilidade Marta Suplicy, sua principal concorrente. Netinho não comenta nada oficialmente, mas aos mais chegados, já mostra estar de olho (e bem comprido) no futuro: acredita que com o número de votos que receberá agora poderá postular mais tarde o direito de disputar o cargo de Presidente da República. Netinho acredita que pode vir a ser um “Obama à brasileira”. Obama, o original, não devia ter feito isso com a gente.

Filmes famosos ganham versões musicais no teatro

É comum livros e peças de teatro ganharem adaptações cinematográficas, mas agora o processo está se invertendo: são os filmes de sucesso que começam a ganhar, em forma de musicais, os palcos da Broadway. Para os produtores essa é uma saída para arriscar menos porque o musical entra em cena bem recomendado pelo filme. Entre outros estão ganhando adaptações musicais os filme “Mulheres à beiras de um ataque de nervos” (filme de Almodóvar), “Prenda-me se for capaz” (filme de Steven Spielberg estrelado por Leonardo Di Caprio), ”Mudança de Hábito” (sucesso de Whoopy Goldberg e “Homem Aranha”, com música de Bono Vox, o líder do U2. Produtores brasileiros estão atentos e prometem trazer os novos musicais para montagens nacionais. Que tal fazer a mesma com os nossos filmes? “Se eu fosse você”, por exemplo, daria uma ótima versão musical.

Donos do Google estão de olho no açucar e álcool do Brasil

A internet é um bom negócio, mas não é o único. Quem o digam os fundadores do Google (a marca vale milhões e talvez. Já seja a mais valorizada do mundo). Larry Page e Sergey Brin, que começaram o google como uma quase brincadeira, estão decididos a investir também na produção de açucar e álcool no Brasil. Na nova investida comercial a dupla terá apoio de um banco americano que já se mobiliza para colocar os empresários em sintonia com a Cosan para projetos conjuntos no Brasil. Uma coisa é certa: se eles quiserem saber mais sobre a produção de açucar e álcool podem fazer uma busco no Google.

Gays falam de amor e sexo na televisão. Sem preconceito

Qualquer tipo de preconceito é absurdo, mas embora eles resistam começam a ser derrubados aos poucos. É, por exemplo, o que acontece com o preconceito que sempre limitou a participação de gays em programas de televisão, mesmo quando são grandes artistas. Agora a nova fase do programa Amor e Sexo, que Fernanda Lima apresenta na Globo terá um espaço (um bloco inteiro) com a participação de gays assumidos falando evidentemente de amor e sexo. Sem preconceito

sábado, 25 de setembro de 2010

A VIDA FEITA EM PALAVRAS

A língua portuguesa é muito complicada porque entre outras coisas usa palavra com o mesmo som escritas de formas diversas e que representam coisas bem diferentes. O cem, por exemplo, com C significa quantidade enquanto o sem com S é usado quando s quer dizer que não há nada. Juntando palavras é possível formar uma definição de vida. Repare nos textos que seguem que o primeiro pseudo poema tem exatamente 100 palavras e o que se segue que se está sem palavras, embora as palavras estejam presentes.Vê se gosta:



Cem palavras
Amor, paixão, saudade, medo, ilusão,
segredo, sincero, você, todo, tempo, inteira,
emoção, coração, amar, sentir, saber, perder, sofrer, sorrir,
ser, alegre, amado, sofrido, perdido, buscar, enfim, querer,
dar, receber, perceber, viver, amar, esperança, lembrança, sentimento,
criança, desejo, adulto, indulto, beijo, carinho, imenso, intenso, ninho, sozinho,
solitário, amando, otário, imperfeito, adequado,
deficiente, bonito, forte, amado, odiado, chato, sobrando,
fim, começo, recomeço, morte, vida, verdes, olhos, peito, aberto, ouvir, calar,
não, talvez, sonhar, permitir, aflorar, deixar, rolar,
palavras, perdidas, reencontradas, questão, tempo, presença, forte, constante,
amante, beleza, filhos, grandeza, algemas, tristeza, separação,
dois, um, nenhum, completo, repleto,
ética, estética, prisão, liberdade,
sempre.
SEM PALAVRAS
Dizer o quê
se a emoção
fala mais do que as palavras
Dizer o quê
se os meus olhos
falam de todos os medos,
incertezas e segredos
Dizer o quê
se para mim
o sentimento não é tão simples assim
na cabeça e muito menos no coração
Melhor ficar com o silêncio da verdade
Dizer o quê
se você é minha maior confiança,
minha melhor amiga
minha intensa esperança
meu completo encontrar
Sem palavras eu digo tudo
com palavras talvez eu nem saiba falar

Ronaldo entra em campo como empresário e quer faturar R$ 50 milhões

Fenômeno como jogador Ronaldo está querendo repetir a dose como empresário da área esportiva, ramo ao qual se dedicará a partir do ano que vem quando encerrará sua carreira em campo. Para não fazer feio no novo desafio Ronaldo busca preparar-se da melhor forma e tem procurado orientação de empresários experientes como, por exemplo, Abílio Diniz (Grupo Pão de Açúcar) com quer esteve reunido há dias. Com sua nova empresa, a 9INE, aberta em sociedade com o empresário Marcos Buaiz, Ronaldo planejará eventos esportivos, orientará jogadores e estará em tudo o que diga respeito ao esporte, especialmente o futebol. Tudo isso para conseguir a estabelecida meta de faturar R$ 50milhões em quatro anos.

Até a venda da Playboy com a nudez de Cleo Pires é abundante

Nudez de famosas ainda é garantia de sucesso para revistas: que também se fartam com a publicação de escândalos políticos: os mais de 700 mil exemplares vendidos até agora pela Playboy que mostra toda a exuberância de Cleo Pires já coloca a atriz no ranking das maiores vendas da publicação. Cleo pode orgulhar-se de ter protagonizado a maior venda da Playboy desde 2005 quando Grazi Massafera atingiu a marca de 563.865 exemplares. Com sua venda (os números ainda não são definitivos) Cleo já está quase desbancando Scheila Carvalho que mantinha a décima posição com as 726 mil revistas vendidas em novembro de 1995. As maiores vendas da Playboy continuam, sendo as que estamparam a nudez da Feiticeira Joana Prado (1.247 milhões em dezembro de 1999) e da Tiazinha Suzana Alves (1.224 milhões em março de 1999), época em que a nudez de famosas não era tão comum como é agora na internet.

Os truques da publicidade para deixar o branco mais branco

A propaganda costuma usar artifícios para enaltecer a qualidade do produto que tenta vender. É uma prática comum usada em vários comerciais de, por exemplo, sabão em pó. É comum, mas não é novidade: nos anos 60 o anúncio do sabão em pó Rinso afirmava em comercial feito pra a televisão (ainda era em preto e branco) que lavava mais branco e fazia uma comparação com outra roupa. A ex garota-propaganda Dora Allregro, que está completando 70anos de idade, revelou para Amaury Jr. que “minha roupa era mais branca porque meu vestido era branco e o dela era amarelo”. Dora, que preferiu largar a carreira para dedica-se a família (tem quatro filhas) conta também que para filmar o comercial do sabonete Lifebuoy que, aliás, esta de volta ao mercado, tomou banhos e mais banhos: “Fiquei tantas horas no chuveiro para filmar o comercial que quase peguei uma pneumonia”.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Mai um poeminha despretensioso em busca de sonhos

Taí mais uma despretensiosa tentativa de letra de música que os amigos (só podiam ser amigos) chamam de poema . Se gostar anote:

Vida mais
Todo o tempo eu te procuro
já nem fujo de você
e te vejo até no escuro
quando insisto em te esquecer Quanto tempo eu te espero todo tempo mais te quero
e te beijo de mansinho
e me sinto o teu ninho
esperando o teu carinho
esperando por você
Vou buscar agora
essa vida que nunca encontrei
vou buscar os sonhos que nunca realizei
vou de encontro ao tempo
batendo de frente com o amor
vou, enfim, encontrar o momento que procuro
sigo em frente sem temer
sonho, vivo, faço tudo
quero sempre muito mais
vivo o sonho, sonho a vida
que a vida nunca é demais

Eleição em Minas também está com a fatura liquidada

Parece que a fatura da eleição está resolvida em vários estados: no Rio é praticamente certa a reeleição de Sergio Cabral para o governo do Estado e de Lindenberg Farias e Marcelo Crivella para o Senado. Para Carlos Augusto Montenegro, o experiente dono do Ibope, a fatura também está liquidada em Minas Gerais com a garantida eleição Antonio Anastásia para o governo e de Aécio Neves e Itamar Franco para o Senado. É muito provável também que a virtualmente eleita Dilma Roussef faça seu comício de encerramento de campanha em Minas e não em São Paulo como estava previsto inicialmente. Acompanhar o resultado das urnas agora é só para confirmar o que está praticamente decidido.

Mestre budista vem aí e prepara o ser humano para a morte

Quem acha que escritores famosos são os recordistas mundiais em tiragens de livros pode acrescentar um nome no primeiro lugar da fila: o do mestre budista Soyal Rinpoche, que já teve dois milhões de cópias em 56 países e em 31 idiomas do “Livro Tibetano do Viver e do Morrer”. Soyal estará no Brasil em novembro para uma série de palestras como, aliás, faz no mundo inteiro. Por conta de sua vinda será lançada aqui a13a edição do livro. Como no livro o mestre budista faz palestras sobre a sabedoria oriental que ensina à preparação dos humanos para a morte. Por conta do tema o livro conquistou muitos leitores na classe médica e entre cuidadores de doentes terminais.

Moda, beleza e decoração para mulheres de 40 anos no novo blog de Patricia Villar

As mulheres na faixa de 40 anos de idade têm mais uma boa fonte de dicas e consultas: a relações públicas e stylist PatriciaVillar acaba de colocar no ar o blog www.fiz40adorei.blogspot.com no qual fala de moda, beleza e decoração para as chamadas quarentonas.São dicas que servem também para mulheres de outras idades. Ao mesmo tempo em que trabalha no blog Patrícia atua também como apoiadora da peça “Na Casa dos 40” que com direção de Ernesto Picolo estréia dia 1de outubro no Teatro Cândido Mendes, Rio. A peça fala do universo e dos conflitos de dois homens e duas mulheres que estão na faixa dos 40. Vale a pena visitar o blog que tem excelentes informações.

Mulheres podem dar mais lucro para Eiki Batista

Negócios que envolvem beleza, especialmente feminina (se bem que os homens não estão ficando para trás nos cuidados com o corpo) sempre foram um bom investimento e o empresário Eike Batista, que agora quer estar em todas as áreas, não poderia ficar fora dessa. Depois de ter montado em Minas uma fábrica de cosméticos com a.ex-mulher Luma de Oliveira, Eike parte para uma nova fonte de renda agora com sua atual mulher, a advogada Flávia Sampaio. Eike investiu R$ 15 milhões em um novo centro de estética no Rio, mais precisamente na Barra da Tijuca. O centro, que recebeu o nome de MDX (todos os negócios de Eike tem um X no final) será inaugurado em outubro e a intenção é atrair consumidores de produtos e serviços de alto luxo, ou seja, caríssimos. O centro está montado em uma área de 1500 metros quadrados e terá, entre muitas outras coisas, um complexo médico especializado em estética e uma butique de luxo. Flávia Sampaio, a senhora Eike Batista ficará à frente do negócio. Muito bonita ela é sem dúvida o cartão de visitas ideal.

Sexo pode fazer a nova guerra de Irene Ravache e Francisco Cuoco

Participações especiais não são fundamentais, mas sem dúvida enriquecem uma novela. O diretor Jorge Fernando decidiu fazer de “Ti Ti-Ti” um, digamos, centro de atrações especiais: depois de Luiza Brunet quer que. Preta Gil, Ana Maria Braga e Xuxa participem da novela. Ainda de novelas: se a Globo decidir mesmo fazer o remaker de “Guerra dos Sexos” é muito provável, como se comenta nos bastidores, que os personagens interpretados na versão original por Fernanda Montenegro e Paulo Autran caiam agora nas mãos de Irene Ravache e Francisco Cuoco. O autor Silvio de Abreu quer manter no remaker que escreverá para sua própria obra a dupla que criou (e tem sido um sucesso) para “Passione”.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Medicina perdeu seu foco principal: respeito ao paciente

Será que os médicos ainda fazem medicina diagnóstica ou essa função ficou apenas para os laboratórios de imagens? Essa questão me intriga cada vez que freqüento um consultório médico nos quais quase sempre o médico limita-se a fazer perguntas mínimas e te encher ao máximo com pedidos de exames que, esses sim, darão o diagnóstico. É infelizmente uma praxe que estabeleceu dede a criação dos Planos de Saúde. Tudo bem que os modernos exames são importantes, mas será que o exame clínico perdeu o valor? O amontoado de pedidos de exame superlota os laboratórios que acabam expondo o paciente a uma verdadeira tortura de tempo de espera. Se seu exame está marcado para, por exemplo, 14 horas fatalmente você só será atendido a partir das 15horas. Se os laboratórios não estão capacitados a realizar tantos exames que marquem menos horários. Não se pode deixar um paciente esperando horas em uma sala de espera por mais confortável que seja. Quem se submete a um exame já está nervoso e amedrontado com o possível resultado e, portanto, deveria ser poupado de uma ansiosa espera que certamente agrava mais seu problema de saúde. De uma forma geral a medicina (seja nos consultórios ou nos laboratórios) está perdendo cada vez mais o que é fundamental: o respeito ao paciente. Está na hora de mudar essa conduta. Antes que os doentes comecem a morrer nas salas de espera. Como já morrem nas filas dos hospitais públicos.

Uma despretensiosa letra de música que virou poesia

Embora tenha uma vasta experiência de vida e de jornalismo jamais tive pretensões literárias, mesmo que meu prazer maior seja escrever, o que já me rendeu três livros (um de contos eróticos, que será lançado breve, outro de crônicas e o terceiro de poesias). Na verdade nunca me pareceram poemas e sim uma tentativa de letras música. Mas na opinião de muitas pessoas são poemas, sim. Até acreditei quando uma foi publicada na Antologia Poética que o escritor e poeta Waldeck de Almeida edita todos os anos na Bahia. É essa:



Nós dois, um só

Minha boca na tua boca
Respirando o teu corpo
Minha língua como uma bússola
Traçando o teu perfeito caminho
Do ouvido para o pescoço
Descobrindo todo o dorso

Ofegante, cada vez mais quente
Vai descendo de mansinho
Abrindo todo o caminho
Sem medo de se perder
Na certeza de se achar

As mãos acariciam, macias
Era isso o que faltava
Era isso o que querias

A língua volta pra boca
Para a minha e para a sua
Depois desce carinhosa
Até encontrar o teu ventre

O ventre só já não basta
De bruços
Um novo desenho no mapa

Mais gemidos, mais arrepios
Tudo ardendo, mas não de frio

E a gente se perde nos lábios
Nos de baixo e nos de cima

Estamos molhados
Escorrendo amor

Tuas mãos hábeis e ágeis
Me pedem que descubra
Todo o resto

Estou dentro de você
E nós somos um só
Descubro-te
Cubro-te de prazer

Tiririca quer fazer na política tudo o que aprendeu no circo

Eleição é coisa séria, mas não é exatamente o que está acontecendo com o eleitor desiludido – e cada vez mais – com a política que se produz nesse país. A eleição está virando brincadeira - –uma brincadeira criada pelos próprios políticos que fizeram de seus mandatos uma arte digna dos picadeiros circenses. O resultado é que o eleitor desiludido e desacreditado de mudanças entra na brincadeira: em São Paulo o palhaço Tiririca (pode até ser que venha a fazer um bom trabalho) ameaça ser o deputado recordista de votos no Brasil: estimativas feitas com base em pesquisas acreditam que Tiririca pode receber 1 milhão de votos. Agora sua campanha distribui revistas em quadrinhos convocando as crianças a pedirem aos pais que votem no palhaço Tiririca. A revistinha diz que Tiririca aplicará na política tudo o que aprendeu no circo e enumera: 1) equilíbrio nas decisões; 2) Coragem ao se lançar na política; 3) Firmeza para domar os altos impostos; 4)Habilidade nas negociações; 5) Capacidade de dar grandes passos e 6) Uso do poder em favor do povo. Então ta

J. A. Barros lança livro de que tem vida para contar

Aos quase 80 anos o jornalista J. A. Barros (foi diretor de arte de importantes revistas como O Cruzeiro e Manchete, entre tantas outras) mostra que idade não é limite pra talento. Dessa faz chegar às minhas mãos um livro de contos (“Contos de Cubango”) no qual mostra toda a sua sensibilidade como escritor. Sobre o livro reproduzo trecho do prefácio que escrevi para o amigo Barros: “A narrativa é agradável e simples como o próprio Barros costuma ser na convivência com os muitos amigos que conseguiu transformar também em admiradores de sua condita e de sua arte. Os contos de Barros não são exatamente o que se pode chamar ficção: são narrativas de uma época que volta inteira e perfeita no texto que Barros também aprendeu a desenvolver na companhia de dezenas de excelentes redatores que conheceu em muitas redações em que sua arte se impôs com beleza e sabedoria. Barros engrandeceu todas as redações pelas quais passou. Como engrandece agora a vida viajada no tempo”.

Tropa coloca Wagner Moura na elite dos mais bem pagos do cinema

Ninguém está torcendo mais para o sucesso do filme “Tropa de Elite 2” do que o ator Wagner Moura que ganhou agora a patente de comandante, o que lhe valeu também um aumento de cachê para R$ 500 mil. A torcida de Moura se justifica: o ex-capitão, agora comandante, Nascimento tem participação na bilheteria de “Tropa de Elite 2” que estréia em outubro e pode não ser último filme da série.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

CRÔNICA - Criança sempre

Além da experiência adquirida, em todas as circunstâncias, com a vida, outra das vantagens da idade é o privilégio de poder voltar a ser criança a qualquer momento seja no sonho, na brincadeira com os filho, sobrinhos ou netos, no prazer de esquecer a responsabilidade e perder-se no tempo feito do mais puro, intenso e ingênuo amor que se pode ter quando se é ou quando se conquista a capacidade de, por algumas horas,. virar criança.
Esse gosto deliciosamente infantil me tomou de assalto de repente quando percebi o grande prazer que estava me dando procurar um time de botão para o Leonardo, meu netinho de seis anos. Lá estava eu, como nos meus tempos de menino, tentando descobrir que tipo de botão é melhor para jogar nessa época em que tudo está automatizado.
Na meninice de todos aqueles que, como eu, estão contando tempo, a gente arrancava os botões dos casacos do papai, dos vestidos da mamãe para formar um time que também tinha, invariavelmente, um ou dois “jogadores” feitos da casca de coco que a gente raspava incansavelmente na calçada até que ganhassem forma. Todo time tinha “craques” feitos em casa e dos quais, ao contrário do que acontece agora com o futebol profissional, a gente não se desfazia por nada. Por preço nenhum.
Naquela infância sem maiores preocupações ou medos o amor pelo times, mesmo que fossem só botões, era muito maior do que aquele que se tem agora, especialmente os chamados dirigentes, pelos times formados por gente de carne e osso.
Hoje não é preciso fabricar “craques” de botão em casa: nas lojas especializadas tem de tudo e foi numa delas que encontrei o Vascão em botões de madrepérola com a gloriosa Cruz de Malta e tudo. Lá estava eu na loja, feito criança, procurando a melhor baliza, a bola mais adequada, a palheta mais escorregadia. Foram horas da mais pura satisfação nessa momentânea volta aos tempos de criança. Em nenhum momento, enquanto eu brincava de escolher os craques do time, tive qualquer preocupação com as dívidas, com a necessidade de garantir diariamente e com muito trabalho o pão nosso de cada dia. Nem tive a hoje comum preocupação com a constante ameaça de assalto ou de bala perdida.
Nenhuma preocupação porque, afinal, ser criança, em qualquer idade, é poder viajar nos sonhos e fazer do prazer de brincar o mais completo dos momentos. Como as crianças fazem quando estão se divertindo. A hora da brincadeira acabou e voltei, especialmente na hora de pagar a conta, a ser adulto. Só então confirmei como é importante para todos os adultos se concederem, sem medo de nada, o prazer de voltar a ser criança pelo menos algumas horas por dia. Ser crianças é delicioso. Mesmo quando se está velho.
Talvez voltando a ser criança de vez em quando a gente descubra o quanto os adultos fazem mal a eles próprios e a todas as crianças quando lhes roubam a ingenuidade, a alegria de brincar e o prazer de ser inteiramente feliz.
* Como só as crianças conseguem ser.

População maior não aumenta venda de jornais no Brasil

Não se pode deixar de reconhecer que mesmo não sendo ainda a ideal, a imprensa brasileira melhorou muito nos últimos anos, o que não significa que aumentou o número de leitores. Pelo contrário: segundo analistas da história dos jornais no Brasil, a circulação sofreu uma grande queda, isso sem falar nos jornais que saíram de circulação. Dados mostram que nos anos 50 a tiragem dos jornais alcançou cinco milhões de exemplares por dia para uma população estimada em menos de 70 milhões de brasileiros. A situação mudou muito e hoje, segundo dados do IVC circulam em todo o país (população de 190 milhões) 4,25 milhões de exemplares por dia, ou seja, uma grande queda para uma população que teve um grande aumento. Os jornais brasileiros estão longe de chegar perto de qualquer jornal japonês: só o Asahi Shimbum teu ma circulação diária de 13 milhões de exemplares. Dados revelam ainda que circulam hoje no país 32 revistas voltadas para as celebridades e 110 que fazem do conteúdo pornográfico seu segmento editorial.

Patrocinadores podem melar show de Beyoncé para o Corinthians

Um impasse comercial pode jogar pra córner a idéia do Corinthians de fazer um show com Beyoncé como parte da comemoração dos 100 anos do clube. Mesmo grávida a cantora está até a fim de vir novamente ao Brasil, mas quer incluir em seu contrato uma clausula para não permitir que seja fotografada (nem de longe) com produtos ou cartazes em que apareçam os patrocinadores do clube, que bancarão o espetáculo. Se mesmo assim o Corinthias conseguir contornar o problema (e acha que conseguirá) o show de Beyone (aberto para todas as torcidas) terá como palco a Avenida Paulista e Ronaldo Fenômeno será o apresentador. Sem a participação dos patrocinadores será difícil para o Corinthians pagar os R$ 4 milhões de cachê da cantora. Tudo bem que Beyoncé é uma grande atração, mas no caso de um clube popular como o Corinthians não seria o caso de fazer um show com artistas brasileiros?

Depois de Chez Benício Del Toro pode ser Chávez na telona

Se algum dia o coronel Hugo Chávez, o comandante da Venezuela virar tema de filme já se sabe quem será o ator que viverá o personagem: o porto-riquenho Benício del Toro, que já interpretou o argentino (e não cubano como muita gente ainda pensa) Chez Guevara. Não se fala agora na possibilidade de um filme sobre Chávez, mas no jantar realizado há dias na casa do produtor Luiz Carlos Barreto, o de ”Lula, o filho do Brasil”, Del Toro revelou que gostaria de viver Chávez e teve apoio do embaixador venezuelano: ”Um dia certamente você viverá Chávez no cinema”. Del Toro tem outros planos cinematográficos: um filme sobre o MST e interpretar Maradona, o que pode acontecer já no ano que vem.

Leandra Leal é do cinema com travestis sexagenários

Ter uma maior participação artística é o sonho de muitas jovens atrizes. Sonho que Leandra Leal, a Agostina da novela “Passione” está realizando no cinema: a atriz começa rodando um documentário sobre travestis sexagenários. A idéia nasceu com o sucesso do show ”Divinas Damas”, qu9e reúne travestis pioneiros no mundo de espetáculos como Jane Di Castro e Eloína, fazem no Teatro Riva, casa de espetáculos dirigida pela mãe de Leandra, a atriz Angela Leal. Leandra também tem tido uma ativa participação política nessa eleição fazendo campanha para Alê Youssef, seu namorado, que é candidato a deputado federal pelo Partido Verde.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

CONTO - É proibido proibir

Gustavo, o caçula, era diferente dos três irmãos. Não gostava de festas, namorava por pouco tempo (tinha várias namoradinhas, mas eram todas coisas passageiras). Louro, olhos azuis, alto e forte desde os 15 anos Gustavo tinha lá suas manias: enquanto os irmãos gostavam de festas, de sair com os amigos e de “comer” todas as menininhas do bairro e adjacências ( orgulhavam-se de “não deixar escapar nenhuma”) Gustavo preferia ir ao cinema sozinho. Adorava filmes românticos e musicais e a cada novo filme ficava, depois, horas em casa tentando reproduzir em desenhos as roupas femininas que mais tinha gostado. O pai, um velho, severo e ranzinza militar, ficava puto com o filho caçula e “suas estranhezas”, mas era sempre tranquilizado pelos outros filhos:

- Deixa pra lá, papai. Ele só é tímido, depois isso passa.
Quando Gustavo completou 18 anos foi pedir, como já tinham feito os irmãos mais velhos, a interferência do pai para “não servir o Exército”. A reação do velho e sisudo coronel, que criou os filhos praticamente sozinho desde que ficou viúvo, foi como a de um cão raivoso. Só faltou latir:
- Vai servir o Exército, sim pra ver se aprende a ser homem e acaba com essa mania de ficar desenhando vestidinhos e dançando como uma mulherzinha, uma putinha qualquer
Gustavo quase chorou de raiva. Só não chorou aos prantos para mostrar ao pai que era macho. Mas não se deu por vencido: no dia seguinte saiu cedo de casa e foi procurar um velho amigo, também militar influente, do pai e pediu ajuda para ser dispensado. Inventou que o pai estava viajando e que por isso não podia interferir, naquele momento, a seu favor. O amigo atendeu e Gustavo escapou do Exército, mas não escapou da surra do pai que dessa vez usou até o velho e grosso cinturão. Cheio de marcas Gustavo saiu de casa na mesma noite e procurou uma velha tia ( irmã de sua falecida mãe) para pedir ajuda. A tia ficou com pena e permitiu que Gustavo ficasse em sua casa, “mas só por uns dias, até seu pai se acalmar”. Foram, apesar da falta que sentia dos irmãos, dias felizes para Gustavo que aprendeu muitas coisas com a tia, inclusive a costurar, sonho maior de sua vida e a oportunidade de poder, enfim, reproduzir os vestidos que suas atrizes prediletas usavam nos filmes da Metro. Um mês depois o velho militar foi buscar, graças a insistência dos outros filhos, o caçula Gustavo. Foi um reencontro emocionante: abraçaram-se com entusiasmo e o militar de aço deixou até escapar uma lágrima, que fez questão de disfarçar imediatamente. Quando chegaram em casa, o velho militar, já recuperado da emoção do reencontro foi logo avisando:
- Vê se arranja logo uma namorada. Daqui a pouco você vai ficar falado e eu não quero ouvir nenhum comentário. Filho viado eu mato... mato de porrada.
Gustavo não queria namorada nenhuma. Já tinha descoberto sua preferência sexual mas por medo do pai e dos irmãos machões nunca tinha transado com nenhum coleguinha. Vivia triste e amargurado sem poder assumir sua verdade. Ricardo, o irmão mais velho, percebia a infelicidade de Gustavo, procurava conversar, mas não dava a menor força para o desconfiado homossexualismo do irmão. Fingia não saber de nada e repetia:
- Viadagem não é opção sexual. É semvergonhice mesmo.
Gustavo ouvia sem nada dizer. Pensava:
- Será que eu vou morrer sem fazer o que gosto?
E ficava mais triste do que nunca com a total falta de esperança. Esperança que renasceu quando conheceu Fernandes, um amigo de Ricardo e que, por era estilista ( era ele que fazia as roupas das muitas namoradas do machão Ricardo e só isso podia explicar essa estranha amizade). Foi olhar e gostar: Gustavo e Fernandes ficaram muito amigos e começaram a sair juntos para ver as vitrines e copiar os modelos de roupas, ir ao cinema, tomar um suco. Eram saídas diárias que deixaram Gustavo, enfim, com vontade de viver. Até o velho e sisudo militar percebeu a diferença e mesmo sem querer dar o braço a torcer não conseguiu disfarçar a felicidade de ver o filho numa boa. Fernandes tratou de arranjar duas amigas para acompanhá-los: assim o pai e os irmãos de Gustavo ficariam “mais tranquilos”. Combinaram uma viagem com a desculpa de que as “namoradas” também iriam. Elas não foram e Gustavo e Fernandes puderam ficar “enfim sós”. Já no caminho, quando pararam para tomar água numa fonte de beira de estrada aconteceu o primeiro e tão esperado beijo entre os dois. Foi uma apaixonada cena de cinema. O resto da viagem foi de mãos dadas. Gustavo suava de tanta emoção. Chegaram ao hotel já noitinha e foram direto ao aconchegante restaurante para jantar, tomar vinho e conversar. Tinham muito a falar. Foram, entre duas garrafas de vinho italiano, intermináveis e apaixonadas juras de amor. Não havia mais ninguém no restaurante quando se retiraram e o fizeram abraçadinhos, como um casal em lua-de-mel. Só faltou Fernandes colocar Gustavo no colo, como se fosse uma noiva recém casada, para entrar no quarto. Não foi preciso: entraram agarradinhos, atiram-se na cama e pela primeira vez Gustavo deixou seu desejo fluir naturalmente. Beijaram-se na boca longa e apaixonadamente. Fernandes, mais experiente, começou a acariciar Gustavo como se estivesse dando uma aula de sexo. Gustavo aprendeu rápido e assim trocaram carícias, por todo o corpo, durante mais de uma hora até que Fernandes, o sábio professor, virou Gustavo lentamente de bruços, apanhou um pote de vaselina com a qual untou o pau e penetrou na bunda virgem de Gustavo que deu um grito de dor e prazer. Gustavo gozou, como ele mesmo disse, “o gozo dos deuses”, o que deixou Ferenandes mais excitado do que estivera durante toda a viagem. Ensinou:
- Agora vem você por cima
Foi um fim de semana de amor e descobertas sexuais, que deixaram Gustavo “de bem com a vida”. De volta ao Rio fingiram uma sólida amizade e só conseguiam maior intimidade no escurinho do cinema, agindo ( mão na mão, mão na coisa) como jovens e apaixonados namorados. Foi num fim de semana que surgiu a oportunidade de dormir juntos outra vez. O pai e os irmãos de Ricardo viajaram para o sítio de um amigo e Gustavo, com o pretexto de ajudar Fernandes num desfile de moda ficou em casa. Ricardo, o irmão de Gustavo, também dispensou a viagem para passar o fim de semana com a nova namorada.
Uma briga acabou com os planos de Ricardo e ele voltou para casa. Era madrugada quando entrou. Foi direto para o quarto de Gustavo ver se ele já tinha chegado. Viu muito mais: nus e agarradinhos Gustavo e Fernandes dormiam sorrindo como anjos. Ricardo entendeu a situação. Pegou um batom que estava jogado no chão e escreveu no espelho da porta do armário: “O amor é lindo”.
Saiu feliz por estar vendo pela primeira vez o irmão caçula também feliz. Feliz e livre para viver os seus desejos.

Pitanguy: "Tolerar a própria imagem é a melhor cirurgia que existe"

“Quando me perguntam por que ainda não fiz plástica respondo: porque tolero minha imagem. Tolerar a própria imagem é a melhor operação que existe. O ego condescendente vale dez cirurgias. Quando o processo não está inserido no plano do desejo interno, nada do que é feito vai dar satisfação” - quem garante diz isso e sabe o que diz é o mestre da cirurgia plástica Ivo Pitanguy. Essa é uma das muitas declarações de Ivo Pitangy para a nova edição da revista ‘“Go Where-Rio”, da qual também é a capa. Considerado o mais famoso cirurgião plástico do mundo Pitanguy já realizou milhares de intervenções cirúrgicas, mas nunca se submeteu ao seu próprio bisturi porque tolera a sua imagem.

Brasileiro pode ganhar um Oscar para a Espanha

Pelo menos um brasileiro já tem participação garantida na próxima disputa do Oscar. É o diretor Andrucha Waddington que estará entre os concorrentes não em nome do Brasil, mas sim da Espanha. A Academia das Artes e Ciências Cinematográficas da Espanha indicou o filme “Lope”, dirigido por Andrucha. Rodado na Espanha o filme relembra a trajetória de Félix Lope de Vega, um dos mais importantes poetas e dramaturgos do século de ouro. No elenco de “Lope”, que estreou recentemente na Europa, estão os espanhóis Leonor Wasling, Pilar de Ayala e Alberto Amann. O filme de Andrucha foi indicado com outros dois espanhóis - “Cela 211” e “Tambien la Lluvia”, mas só no dia 25 de janeiro a Academia de Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos divulgará a lista dos concorrentes. A premiação será no dia 27 de fevereiro.

Rogéria não aceita esconder o Pinto

Não passou de brincadeira o convite que um famoso fotógrafo terias feito para Rogéria, 67 anos, o mais famoso travesti brasileiro posar nu (nua) para uma revista. A brincadeira ganhou o noticiário e muita gente chegou a afirmar que Rogéria teria pedido um cachê de R$ 50 milhões. Convites pra valer já foram fetos para Rogéria que nunca os aceitou porque não abre mão de continuar sendo no sexo e na identidade, o senhor Astolfo Barroso Pinto. Rogéria até brinca com os convites: “Não aceito porque não consigo esconder meu sobrenome. Muito menos em fotos”.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Eleição: o jogo perdeu a graça. Já sabemos quem ganhou

Diante do quadro político que nos tem sido mostrado constantemente e dos candidatos que se apresentam a eleição já não entusiasmava ninguém e, acredito, nem mesmo os concorrentes. Agora que as pesquisas praticamente definem o resultado a eleição ficou completamente sem graça. Afinal, qualquer competição só entusiasma mesmo quando se pode torcer até o fim. A corrida presidencial está definida, assim como a que apontará o novo (nem tão novo assim) governador do Rio. Mesmo que ainda não definitivos os números mostram que Sergio Cabral vai levar de barbada e no primeiro turno. Aliás, não é necessário ser um experiente analista político para perceber que a reeleição sempre esteve nos planos de Sergio Cabral que está na cara tem um ambicioso projeto político pessoal: o de chegar a Presidência da República. Ambição não é pecado, desde que não seja usada em prejuízo de ninguém. Se com a praticamente garantida reeleição, Sergio Cabral fizer um bom governo, principalmente na área social, estará sem dúvida colocando um pé no Palácio Alvorada, desde que, é claro, comece a aparecer nacionalmente. Não será tão cedo que Cabral poderá buscar o sonho de ser presidente da República: também está claro que depois de Dilma Roussef Lula volte a ocupa o cargo que mesmo sendo de Dilma de certa forma também será seu. Cabral sabe disso e não tem pressa: é jovem e aprendeu que a virtude maior para fazer política é a paciência. Foi assim que ele chegou ao governo de seu estado e é assim que dentro de no máximo dez poderá pedir ao povo cargo maior que o país oferece. Sergio Cabral sabe disso e é para isso que, se reeleito (e será) continuará governando e se for esperto como tem mostrado ficará ser ao lado de Lula e Dilma e fará de Fernando Gabeira, agora seu maior concorrente, um aliado importante de seu governo com um cargo não menos importante. Política é como um jogo de xadrez que a princípio parece ser muito complicado. Só até aprender a movimentar as peças certas para chegar mais facilmente ao objetivo final: a vitória projetada e estudada em todos os seus detalhes.

Le Monde fica verde e amarelo para homenagear o Brasil em 100 páginas de revista especial

Não adianta torcer contra: o Brasil continua ganhando espaço e prestígio na mídia internacional. Agora é a revista encartada no jornal francês Lê Monde que ficou verde e amarela para homenagear nossa brazuca. brfazuca. A revista tem como editorial a eleição brasileira, destacando o fim do governo Lula. Nas cem páginas da edição especial intitulada “Brasil um gigante que se impõe” a revista faz uma análise da evolução do país em diversos aspectos, entre os quais economia, diplomacia, meio-ambiente, política te sociedade. A reportagem destaca em um balanço os 25 anos de democracia e cita uma frase de José Sarney quando assumiu a presidência após a ditadura: “Serei o último presidente de um Brasil subdesenvolvido”. Sobre Lula a publicação faz uma pergunta: “Que outro dirigente do mundo pode se vangloriar de deixar o poder com uma taxa de aprovação de 80%?”. A revista considera o Brasil o defensor das economias emergentes, líder econômico na América Latinas e presença marcante na economia mundial. Na pauta estão ainda editoriais sobre a unidade regional, a luta contra a corrupção, clientelismo político, violência endêmica, desmatamento e crimes da ditadura que nos limitou de 1964 a 1985. Além de política outros assuntos são abordados como, por exemplo, as novelas, o futebol e o auge dos grupos evangélico.

Mulher de Ronaldo está aprendendo a dividir

De Bia Anthony sobre sua atual relação com o marido, o quase ex-jogador Ronaldo Nazário, o Fenômeno: “Aprendi aceitar que o Ronaldo não é meu, nunca vai ser. Ele é do mundo e isso eu preciso aceitar".

Obama lança livro infantil para reconquistar a família americana

O presidente americano Barak Obama está diversificando na tentativa de reconquistar popularidade com as famílias americanas. Segundo a imprensa internacional a aceitação de Obama diminuiu muito desde que ele assumiu a Presidência dos EUA. A nova arma de conquista do primeiro presidente negro da história americana é o livro infantil “Of Thee I Sing: a Leiter to My Daughters (Eu Canto sobre Você: uma carta para as minhas filhas). Obama escreveu o livro inspirado nas filhas Malia e Sasha, de 12 e 9 anos. O livro é uma homenagem a 13 americanos influentes, entre os quais a artista Georgia O’Keefee, o jogador Jackie Robinson, primeiro negro da Primeira Liga de Beisebol e o ex-presidente George Washington pelos ideais que implantaram nos Estados Unidos. O livro foi escrito em 2009, ou seja, antes da posse de Obama e o lançamento está confirmado para o próximo dia 16 de novembro.

Livro coloca leitores "Na cozinha com Carolina Ferraz"

Os amigos sempre elogiaram com entusiasmo os pratos que Carolina Ferraz servia em reuniões em casa. Gostavam tanto que chegavam a convidá-la para preparar almoços e jantares também em suas casas. Foram tantos os convites e elogios que Carolina Ferraz decidiu dividir seus conhecimentos culinários como o público. O resultado bem temperado é o livro “Na cozinha com Carolina Ferra” que será lançado a partir das 19 horas do próximo dia 29 na Livraria da Travessa. Rio. No livro Carolina reúne as receitas que aprendeu em casa e incluiu dicas que enriqueceram seus conhecimentos culinários em um curso que fez nos Estados Unidos.

domingo, 19 de setembro de 2010

Limite não é castigo. É lição para aprender a viver

Neymar está de castigo: comportou-se mal e praticamente obrigou o pai, no caso o técnico e a diretoria do Santos, a fazer o que qualquer pai faz com o filho quando pisa na bola. Acredito quer a punição é a forma que o “pai” Santos encontrou para fazer o filho jogador perceber que na vida é preciso aprender a ter limites. A vida nos impõe limites diários e, portanto, é necessário conviver com eles da melhor forma possível. Impor limites não significa estabelecer nenhum tipo absurdo de cerceamento, mas sim ensinar e beneficiar um jovem que aos 18 anos apenas começa a deixar de ser criança e tem ainda muito a aprender. O estabelecimento de limites costuma ser a melhor lição. O que acontece com Neymar não é um fato isolado: é costuma acontecer com quase todos os jovens que se encantam com o poder fazer as coisas que antes não podiam. Deslumbrados com a descoberta da vida acabam sempre enfiando os pés pelas mãos e no caso de Neymar é fundamental que os pés estejam sempre plantados solidamente no chão, especialmente nos dos campos de futebol, para que possam continuar desenvolvendo com correção uma deslumbrante habilidade como atleta. Outros jogadores da idade de Neymar certamente passaram e passam por esse tipo de deslumbramento e transformação, mas suas condutas não ganham a repercussão do que a de Neymar tem merecido simplesmente porque não são todos os jovens jogadores que recebem a unanimidade da mídia e um salário mensal que o próprio Neymar jamais imaginou ganhar tão cedo. É evidente que as facilidades que o dinheiro proporcionou ao menino como Neymar, que não teve uma vida tão fácil assim, exerça uma enorme influência em quem antes não podia comprar um pão e agora pode adquirir a padaria. Neymar está precisando ficar adulto e só se fica realmente adulto quando se prende a conviver com os limites da vida. O “caso Neymar” deixa claro também e uma vez mais, a necessidade dos clubes aprenderem que jovens atletas precisam de apoio psicológico desde o início de suas carreiras. Nesse aspecto são os clubes que cometem o erro maior: também se deslumbram com o que o jogador com pinta de craque poderá proporcionar financeiramente ao clube e o colocam para jogar de qualquer maneira expondo-o a um tiroteio de cobranças que acaba sendo inevitável. Atletas da idade de Neymar não precisam apenas de chuteiras, calção e camisa do clube. Precisam muito mais é de orientação e fundamentais limites. Que de uma forma ou de outra sempre virão impostos pelo próprio dia a dia.

Central de insultos já tem até um quartel general em Brasília

A baixaria na política é tão mesquinha que passou a usar o livre e democrático território da internet para plantar boatos e ofensas sobre jornalistas que no cumprimento de seu dever de informar e informar somente a verdade publiquem reportagens denunciando irregularidades, especialmente de corrupção que como sabemos são muitas. Em Brasília já teria sido montada uma central nacional de insultos, que estaria funcionando em um apartamento do Hotel Imperial. É nesse apartamento que se reúnem e trabalham os profissionais especializados em fazer da internet um arauto de insultos, boatos e ofensas contra verdadeiros e sérios profissionais do jornalismo. Essa prática já foi tentada nos jornais, mas a boataria não foi adiante porque em jornalismos de verdade se aprende que é preciso apurar as notícias antes de publicar irresponsavelmente qualquer informação dada por qualquer um. Mas na internet a boataria ganha ares de verdade quando cai na rede para ser imediatamente espalhada de boca em boca. O jogo político é covarde e muito mais imundo do que se pensa. Vale tudo para tentar desmoralizar o trabalho de um bem informado repórter e a credibilidade de um veiculo sério de comunicação.

sábado, 18 de setembro de 2010

CRÔNICA - A morte da minha mãe

Ela já se foi, mas quando ainda vivia era como se morta estivesse. Perdera a lucidez, a força física, a vontade própria. Não tinha mais vida para viver. No estado cruel de debilidade física e emocional em que ela se encontrava a vida não fazia mais o menor sentido. Como minha mãe muitos outros idosos que não conseguiram ter com saúde a tão buscada longevidade, estão aí praticamente guardados em um porão onde se jogam coisas antigas e geralmente inúteis. Porões como costumam ser as casas (casas, mas não lares) que “abrigam” os idosos e fazem os mais jovens livrarem-se do que muitos consideram um fardo. Às vezes é mesmo e só a hipocrisia não nos deixa perceber isso nitidamente. Minha velha mãe ainda viva, mas já sem vida, estava lá e não me perguntem por quê?
Não importa muito nessa altura da ex-vida. Minha mãe não foi e não será a única a nos mostrar uma realidade para a qual, na maioria das vezes, fechamos os olhos. Uma realidade que amanhã pode ser a nossa. Grande parte, talvez a maior, de nossos idosos está pagando um preço muito caro para continuar de olhos abertos. Sem vida, mas ainda respirando - respirando com dificuldade. Que bom se nossos velhos pudessem despedir-se da vida em paz e não simplesmente jogados em um depósito de qinquilharias.
Se olharmos pelo lado bom (a vida tem sempre um lado bom), podemos até acreditar que felizes são os velhos que ainda podem contar com o, digamos, “conforto” de uma “casa de repouso”. A maioria de velhos fica jogada em casa mesmo sem qualquer recurso e sem o mínimo de atenção. Ainda bem que em sua debilidade nem percebem a torcida que existe para que morram logo. Sem sofrimento. Em paz. Como se anjos fossem.
Desde os tempos de jovem e ainda sonhador repórter ouço dizer que são cruéis os parentes que abandonam seus idosos em asilos. Agora descubro que não é bem assim: é difícil, cruel até, para um filho enfrentar o ter que ver a mãe morta-viva e todas as outras mães e pais que ali estão como se a vida que viveram não tivesse valido a pena. Nada tivessem representado e acrescentado a outras vidas. Só lhes restou o cruel castigo imposto pela própria vida. Mais cruel do que a morte. Aliás, a morte só é ruim para quem fica vivo: quem por aqui continua é que sofre a saudade da ausência definitiva.
A dificuldade maior de ter que enfrentar esse tipo de asilo (hipocritamente chamados de casas de repouso ou lar de idosos) é perceber o quanto somos impotentes diante da vida. Não podemos dar nossas vidas para prolongar a vida de nossos parentes, daqueles que amamos. Não há nada a fazer a não ser cumprir a obrigação (ninguém vai a um asilo por prazer e diversão) de visitar aqueles que já nem percebem direito as nossas visitas e na maioria das vezes nem sabem o que está acontecendo. Estão mortos-vivos. Todo velho deveria ter até o fim aquele olhar de sonho e de esperança das crianças. O fim deveria ser menos cruel.
Um médico e amigo perdeu recentemente o pai. No dia seguinte estava no consultório trabalhando até aliviado. Fácil de entender: como profissional de saúde, acostumado a cuidar das dores e doenças de pacientes de todos os tipos torcia para que seu velho pai morresse sossegado, sem dor, sem sofrimento. A dor da doença não dói só em quem está doente. É sempre uma dor que machuca toda a família
O velho pai do médico sofreu uma queda em casa. Deitou na confortável cama para descansar. Não acordou mais. Certamente adormeceu para sempre sorrindo, sem a angústia do sofrimento dolorido que nos arranca as entranhas aos poucos.
A morte da minha mãe mostrou que infelizmente a velhice sofrida é um das regras da vida. Podia ser menos cruel.
* Com quem fica e com quem está partindo

Jornal do Brasil sai do papel para dobrar o número de leitores na internet

O que no início era uma imposição econômica para escapar da falência e para muitos uma temeridade e uma incógnita acabar com a edição impressa e transformar o Jornal do Brasil no primeiro jornal 100% digital do país está se transformando em uma agradável e até surpreendente realidade: ao mesmo tempo em que perdeu seu tradicional espaço nas bancas, o JB ganha mais leitores. Dados do Google Analytics publicados no próprio JB revelam que no primeiro dia ocorreram cerca de 650 mil visualizações de páginas, o que representou aumento de 92% de visualizações de suas páginas digitais, quase o dobro do dia anterior (31 de agosto). Confesso que nem com minha longa experiência jornalística estou convencido que o jornalismo virtual tem ou terá em curto espaço de tempo maior (ou pelo menos igual) importância e repercussão do que o jornal (e as revistas) de papel. Em jornalismo ainda vale não só o que está escrito, mas também e o que está impresso. Não tenho dúvidas de que o jornalismo virtual já é uma realidade e será muito forte daqui para frente: muitos outros veículos seguirão esse mesmo e pioneiro caminho do Jornal do Brasil que está escrevendo em sua bela história de 100 anos de jornalismo mais um importante capítulo: o da coragem e da audácia que só os pioneiros têm. Para conhecer o JB digital, que continua bem editado, basta fazer (jb.com.br) uma assinatura (R$ 9,90 mensais, o equivalente a 20% do preço da antiga assinatura).

60 anos de televisão são 60 anos de história do talento brasileiro

A televisão brasileira está completando 60 anos e a festa maior acontece em torno do pioneirismo de Assis Chateaubriand que trouxe a novidade para o Brasil. Nada mais justo que Chateaubriand seja o grande homenageado sempre que se fala em televisão no (e do) Brasil, mas somente 30 anos depois da TV Tupi ter exibido a primeira imagem no “aparelho mágico” foi que nossa televisão ganhou espaço, reconhecimento e prestígio internacional. Mesmo os que não aceitam o quase monopólio (monopólio é mesmo inaceitável) que a Globo exerce hoje é impossível deixar de reconhecer a importância da (das) emissoras dos Marinho. Foi a Globo que estabeleceu um novo padrão de qualidade para e na televisão brasileira. Exportou e exporta o talento nacional para o mundo. Mais do que contar a história dos 60 anos de TV no Brasil o importante é mostrar que nunca se pode desacreditar das novidades. A caixinha mágica que trazia inexplicavelmente as pessoas para dentro de nossas casas teve um início de total desconfiança e descrédito (“isso não vai pegar") assim como tiveram depois o videocassete, o CD player, o computador, o celular e tudo mais que parece mágica da comunicação e por isso mesmo torna-se muito assustador no início. Em 60 anos de história a televisão brasileira mostrou não só o talento e a capacidade de lidar e até melhorar o que é novo, mas também e principalmente que o brasileiro é suficientemente capaz conviver bem (e até melhorar) com qualquer novidade. Por mais avanços que a eletrônica apresente o homem será sempre a principal e mais importante peça. Como foi e tem sido nesses 60 gloriosos anos de televisão no Brasil. Com um talento e uma técnica invejáveis.

Claudia Raia e Irene Ravache juntas não é sonhar (e nem pedir) demais

É uma questão de absoluta justiça reconhecer que Claudia Raia é uma das mais fortes (e não só fisicamente) presenças do nosso cenário artístico. Além do enorme e versátil talento que só as grandes estrelas têm a presença de Claudia em musicais, novelas e filmes é sempre uma necessária dose de otimismo, de alegria, de prazer e principalmente de amor por uma careira que ela exerce há anos com o domínio que só os talentos brilhantes como ela conseguem ter em tudo. É com essa extraordinária força que Claudia Raia se impõe como a presença maior da nova versão da novela “Ti Ti Ti”. Aliás, o remaker escrito por Maria Adelaide Amaral tem proporcionado bons momentos de diversão e a oportunidade de bons trabalhos como é, por exemplo, o de Alexandre Borges, engraçado e impecável como o afetado costureiro Jacques Leclair. Mas todos os capítulos são de Claudia Raia. Se em “Ti Ti Ti" é Claudia Raia quem rouba a cena, também na novela “Passione” o domínio é de Irene Ravache que faz da personagem Clo a maior atração e o mais perfeito trabalho da novela de Silvio de Abreu. Sou um sonhador e fico imaginando como seria maravilhoso ter Claudia Raia e Irene Ravache juntas em uma mesma peça, novela ou filme. De preferência comédia. Talvez um dia aconteça. Sonhar é permitido até porque muitas vezes todo sonho se transforma em realidade.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Velha fórmula do "quem matou" quer mais audiência para "Passione"

O autor Silvio de Abreu deixou claro em muitas de suas entrevistas que “Passione” seria uma novela policial, ou seja, com assassinatos e, portanto, suspeitos para intrigar e mobilizar o público, o que não é nenhuma novidade em novelas desde o “quem matou Odete Roitman tomou conta da curiosidade popular e em conseqüência do noticiário da chamada imprensa de variedades em 1988 na novela “Vale Tudo” de Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères. No caso de “Passione” a trama policial saiu da novela e ganhou o noticiário com várias especulações sabiamente alimentadas pelo autor. Primeiro insinuou que o assassinado da vez poderia ser Saulo (ótimo trabalho de Werner Schuneman); depois as imprensa especulou o assassinato de Fred (Reinaldo Gianechinni) e agora é dado como certo o assassinato de Diana (Carolina Dickman) que se vier mesmo a ser confirmado revela que o casal romântico que seria formado com Gerson (Marcelo Anthony) não teve junto ao público a química que se esperava e a solução é tentar formar outros casais tanto para Gerson quanto para Mauro (Rodrigo Lombardi). Esse poderá ser mais um mistério na base do “com quem será com quem será que o Gérson (ou o Mauro) vai casar”. Silvio de Abreu incentiva a especulação em torno do assassinato de Diana, mas não dá muitas dicas sobre quem é o assassino e deixa claro que serão muitos os suspeitos (personagens não faltam) e o público terá de esperar até o fim pela revelação (até lá agüente-se as especulações e os joguinhos de adivinhação que as revistas costumam fazer). A outra dica policial de Abreu é a de que a morte de Gouvêa (Mauro Mendonça) no início da novela não foi natural como se pensa, mas também um crime. De assassinato em assassinato “Passione” espera encher o papo de audiência e embora a fórmula do “quem matou” seja antiga e repetitiva mostra uma vez mais que ela sempre funciona. Em cinemas, teatro e televisão é mesmo assim: nada acontece uma única vez.

O mau humor e o bico nervoso de quem já sabe que perdeu

Sabemos todos que pesquisas não definem eleições e sabemos também que mesmo assim são um forte indício de como será o comportamento do eleitor nas urnas - essa sim a pesquisa definitiva e real. Há outros indícios que favorecem uma análise do resultado final. Um desses indícios têm sido sem dúvida o mau humor e nervosismo que o tucano José Serra (ele entrou para a disputa achando que sua vitória seria uma barbada) tem mostrado, especialmente depois da divulgação, na última quinta feira, de uma nova pesquisa Datafolha mostrando que Dilma Roussef está virtualmente eleita no primeiro turno com 51% dos votos contra 27%. Na medida em que todas as que as pesquisas praticamente definem o resultado final os candidatos derrotados passam a apelar para acusações ofensas e um sintomático mau humor sempre que são solicitados para entrevistas José Serra anda bicando tudo e todos, está com um indisfarçável mau humor e não consegue mais esconder a cara de quem já perdeu. Enquanto isso Lula gargalha triunfante e como um grande vitorioso: ninguém acreditava que ele faria de Dilma a sua sucessora com tanta, até agora, facilidade. Ainda falta um tempinho para a eleição, mas é bom que ela se defina logo no primeiro turno e tudo indica que acontecerá. Assim a vitória fica ainda mais incontestável.

Cuidado com a data de validade dos produtos em promoção vendidos nos supermercados

Em recente edição o “Fantástico” voltou a abordar um antigo e grave problema de consumo: a venda de produtos com validade vencida e muitas vezes criminosamente adulterada. Essa é uma prática comum que geralmente pega o apressado consumidor no ímpeto de levar vantagem comprando mais barato. Essa prática é exercida por comerciantes gananciosos, mas é frequente também em grandes supermercados, onde as ofertas são mais constantes e a pressa do consumidor maior. A verdade é que o consumidor é burlado nas datas de validade porque não tem o hábito de conferir as datas obrigatórias em todos os rótulos (estão sempre escondidinhas ou carimbadas de forma que não fiquem claras e legíveis. Como as leis por aqui não costumam ser levadas a sério e muito menos cumpridas os mercados continuam não expondo de maneiras correta e legível (de preferência em cartazes) os prazos de validade dos produtos em promoção. A lei existe (eu redigi o projeto apresentado pelo então vereador Dionizio Lins), mas é como se não existisse. Não é e pelo visto jamais será cumprida. Nesse caso cabe ao consumidor precaver-se conferindo com cuidado a data de produtos vendidos em promoção e que geralmente vencem em dois ou três dias. O consumir adquire para levar vantagem e acaba não podendo utilizar nada. Conferir a data de validade de produtos é obrigação do consumidor. A verdade é que os supermercados dos não exibem em as datas de validade porque se aproveitam da boa fé do consumidor, mas só comete o crime de não exibir de forma legível a data de validade. Na hora que o consumidor compra o produto é válido, mas certamente ficará fora de uso em sua casa. Portanto o consumidor é que precisa ficar alerta e não entrar no jogo de levar vantagem. Que pode isso sim ser uma grande desvantagem. Para o bolso e principalmente para a saúde.

Enfim um palhaço assumido na política

Lembra do Cacareco, o rinoceronte do Zoológico de São Paulo que foi eleito (mas evidentemente não assumiu o cargo) em 1958 como uma forma de protesto do eleitor contra os políticos? Pois é: um novo Cacareco está pintando na eleição para deputado em São Paulo. Dessa vez em forma de gente: o palhaço Tiririca, que se fez famoso em todo o país cantando a música (?) “Florentina” é até agora o candidato preferido nas pesquisas eleitorais paulistas (esse, ao contrário do outro, se ganhar vai levar). Tiririca tem feito uma campanha bem humorada, brincando inclusive com a política. Resultado: o eleitor - esse que tem sido feito de palhaço ao longo dos anos - decidiu colocar um palhaço assumido na Assembléia Legislativa. Talvez querendo mostrar que está na hora de todos os outros também assumirem e mostrar definitivamente que os palhaços não somos nós os eleitores ainda de boa fé.

Medo da morte é só pena de deixar a vida, diz Zeca Pagodinho

Mesmo sabendo que um dia morrerá, ou talvez por isso mesmo, o medo da morte apavora os homens durante quase toda vida. Em entrevista ao jornal O Dia, Zeca Pagodinho, que está lançando o CD “Vida da Minha Vida”, mostra que esse medo só é apenas pena de deixar a vida.Diz aí Zeca: “Envelhecer é chato.A gente vê os amigos morrendo, vai ficando cabreiro. Não tenho medo da morte. Tenho pena de morrer e largar um mundo tão bom, essas praias coloridas, tanto samba bom pra fazer Deus é bom e vai levar a gente para um lugar melhor. Ele não vai me tirar de um lugar desses para ficar vestido de azul tocando arpas”.

Alívio para os ouvidos com boa música brasileira na JB FM

A reclamação de grande parte de ouvintes, de compositores e de intérpretes é antiga: as emissoras de rádio não inclu9em em suas programações pelo menos um razoável número de canções do vasto e ótimo repertório da Música Popular Brasileira e assim não cumprem a determinação legal de ter uma grande porcentagem de músicas brasileiras em toda a sua programação. O grande público que mesmo com a força da internet, inclusive para baixar músicas, e da televisão não diminuiu a importância e o valor do rádio. O Rádio continua sendo o veículo de maior e mais rápida penetração no mundo e sua influência, inclusive musical, é importantíssima. Nem assim a nossa música ganha o espaço que precisa e merece. Felizmente há exceções e uma delas é a JB FM, no Rio, que tem uma quase total programação musical autenticamente brasileira que enche qualquer um de orgulho e prazer. Sem massacrar e ferir a audição de ninguém.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Lady Gaga entra para a universidade como tema de estudo

As faculdades norte-americanas costumam colocar entre as matérias que lecionam o estudo das biografias dos grandes nomes da literatura americana como, entre outros, Ernest Heminguay e John Steinberg. Os tempos mudaram e personalidades musicais também estão virando tema de aulas, caso de Lady Gaga que entrou na grade curricular com Gaga for Gaga Sex, Gender e iIdendity (Gaga por Gaga Sexo, Gênero e Identidade). O tema foi desenvolvido pela aluna de pós-graduação Christa Ramanosky que propõe aos alunos analisarem o fenômeno pop através de suas músicas e videoclipes e a influência no comportamento sexual e nos movimentos feministas. A discussão e o curso são para alunos de pró-graduação da Universidade de Virginia.

Nas ruas a opinião política de quem sabe o que diz

Tempo de eleição permite e justifica todo tipo de comentário nas calçadas ocupadas por um cada vez maior número de entregadores de propaganda eleitoral instruídos para elogiarem o candidato mesmo que não saiba direito quem é candidato que, digamos, representam. Em uma movimentada esquina da rua Conde de Bonfim, na Tijuca, um propagandista tenta convencer a eleitora a votar em Wladimr Palmeira para deputado federal vende seu peixe: “Esse tem história, trabalha muito, trabalha sério e é honesto”. Um senhor que também ouve a argumentação limita-se a dizer para o rapaz: ”Esse candidato que você descreveu ainda não nasceu”
E mais não disse. Nem era necessário.

481 deputados processados buscam reeleição. Pode?

Um dos pioneiros do colunismo no Brasil o sempre bem informado Giba Um teve acesso a um levantamento que mostra bem como são os nossos representantes políticos: segundo o levantamento dos 481 deputados federais que concorrem às eleições desse ano, 45 respondem a ações penais no Supremo Tribunal Federal. Ainda segundo Giba são acusações em 73 diferentes processos, o que significa que um em cada dez deputados que buscam a reeleição “fazem parte de um bloco acusado de formação de quadrilha, corrupção, lavagem de dinheiro, apropriação indébita e contra a Lei das Licitações”. Estão com tudo e pelo visto estão prosas.

Novo grupo O Dia quer sociedade na Rede Bandeirantes

Depois de ter assumido o controle dos jornais O Dia, Meia Hora, Brasil Econômico e Marca Campeão o grupo português Ongoing quer atuar também em televisão e estaria negociando com a Rede Bandeirantes uma sociedade na qual entraria nas áreas de produção, co-produção, comercialização, formatos e reformulação na grade de programação. Participaria de tudo isso com a empresa CTN (Conteúdos Transacionais), que já atua com sucesso em Portugal, Angola e Moçambique. Não se sabe ainda o que a Bandeirantes pensa do assunto, mas quem conhece a emissora garante que esse tipo de associação não faz parte de nenhum de seus planos. Resta esperar para ver, mas se for bom para o mercado de trabalho, melhor ainda.

Três capas para homens de todos os tipos

A nova revista Alfa com a qual a Editora Abril quer conquistar e atrair um público masculino considerado o novo homem brasileiro, cercou seus prováveis leitores de todos os lados e garantiu isso em sua tripla capa, uma com Galvão Bueno, outra com Marcelo Tass e a terceira com o ator Daniel de Oliveira, todos bem sucedidos em suas vidas e carreiras. São considerados uma referência para os homens que correm atrás do sucesso profissional e da estabilidade econômica.

Tim Maia ganha musical e filme com sua vida que parecia (mas não era) ficção

O delicioso e movimentado livro “Vale Tudo - O som e a fúria de Tim Maia que Nelson Motta lançou há meses sairá das estantes para ganhar vida no palco: está sendo (era inevitável) adaptado como musical e também ganhará uma versão cinematográfica. A vida de Tim Maia parecia mesmo ficção, ma tudo o que está deliciosamente narrado no livro é a mais a pura verdade. Tim Maia viveu como um personagem no qual acabou se transformando.

Mercado internacional de luxo quer mais espaço no Brasil

O panorama social do e no Brasil está mudando mesmo e até o antes nem pensado mercado de luxo atrai investimentos de marcas famosas para o país. Agora é a cobiçada etiqueta Parada que quer ampliar sua atuação por aqui e além do córner que já possui no interior da Daslu, em São Paulo, quer ampliar sua área de vendas e para isso mantém reuniões com grupos brasileiros interessados em representar a marca. Se não fechar nenhuma parceria partirá para a construção de uma luxuosa loja própria de preferência no Shopping Iguatemi, em São Paulo. As paulistas adoram circular e gastar no-s grandiosos shoppings da mais poluída cidade do Brasil.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Caso de Luiza Brunet com Lula só existe na internet

As hoje chamadas revistas de celebridades (já foram chamadas de revistas de fofocas) sempre são acusadas de fazer repercutir e até de criar as grandes fofocas artísticas. Não é bem assim que a banda toca: as grandes fofocas geralmente ganham generosos espaços nas chamadas revistas (e jornais) sérias, como se fazer revista de celebridade fosse uma brincadeira de jornalismo e não é não. Pelo contrário: é muito mais difícil e complicado. Agora mesmo é a respeitada Veja que faz repercutir a fofoca de que Luiza Brunet teria um caso com o presidente Lula. Na nova edição de Veja a própria Luiza fez questão de tocar no assunto em entrevista para a repórter Sandra Brasil. Luiza puxou a conversa para deixar claro que está perplexa com o boato que invadiu a internet. ”Não sei -fala Luiza - de onde surgiu isso de dizer que tenho caso com homens poderosos. Nenhuma dessas pessoas me mandou um ramo de flores, nem me convidou para jantar. Ninguém chegou às vias de fato”. Diz mais a modelo: ”Li em sites da internet que tenho um caso com o Lula. Não tenho esse caso. Isso não é real. Só encontrei o presidente em eventos, sem a menor possibilidade de abordagem e Dona Marisa estava sempre com ele. Ela é gentil, adorável, extremamente simpática. Além do mais não é meu tipo de comportamento ter relacionamento com homem casado. Não quero me infiltrar num lar”.
O desmentido de Luiza Brunet é mais uma amostra de que é preciso muito cuidado com o que se veicula e lê na internet. Não se trata de cercear o acesso à internet, ma sim de ensinar que é preciso ter base para divulgar informações.. E acima de tudo respeito.

Tem uma doce moça entrando na casa dos brasileiros a cada mninuto

Todo mundo gosta de leite condensado, mas pouca gente sabe que a marca Moça, a pioneira e a mais famosa do país é o único produto que a suíça Nestlé só comercializa no Brasil. Nem precisa exportar porque só a venda interna é suficiente para fazer do produto um dos carros chefe de vendas da multi variada Nestlé. Os números são tão doces e saborosos quanto o produto: a cada segundo são vendidas 7 latas do produto, apenas em território brasileiro. São vendidas 429 latas por minuto, ou seja, 25.200 por hora e 604.800por dia. Por mês a Nestlé vende 18 milhões e 144 mil unidades. A Nestlé, aliás, promete para esse ano o relançamento de seus panetones que foram sucesso de venda e que certamente são feitos com leite condensado. O sucesso de venda do leite condensado Moça é o que se pode chamar de o doce sabor de um lucro generoso.

Bon Jovi invade a Praça da Apoteose com rock. Em outubro

Mais uma vez Roberto Carlos faz moda entre os artistas: depois que iniciou os cruzeiros marítimos com seus shows, as empresas de turismo passaram a convocar outras atrações para o comando de espetáculos al mare. A Olympia Cruzeiros Marítimos e Corporativos tem uma agenda completa para o final do ano e início de 2011. Cada turnê terá duração de três dias e as viagens começam no dia14 de novembro com o comando musical de Luan Santana. No dia 5 quem faz a festa marítima é Daniel, que já esgotou todas as cabines. Em janeiro é a vez de Alexandre Pires no dia 9 e no dia23 quem faz a onda é o Exaltasamba. No dia 4 de fevereiro é a vez do Navio Sertanejo Viola Country com a dupla Jorge e Mateus. O sertão também invade o mar com Zezé Di Camargo e Luciano no comando da turnê de cinco dias (é a maior) chamada É o Amor 2011. Agora é torcer para que o público não jogue ninguém aos tubarões.

Os novos marinheiros da música invadem o mar

Mais uma vez Roberto Carlos faz moda entre os artistas: depois que iniciou os cruzeiros marítimos com seus shows, as empresas de turismo passaram a convocar outras atrações para o comando de espetáculos al mare. A Olympia Cruzeiros Marítimos e Corporativos tem uma agenda completa para o final do ano e início de 2011. Cada turnê terá duração de três dias e as viagens começam no dia14 de novembro com o comando musical de Luan Santana. No dia 5 quem faz a festa marítima é Daniel, que já esgotou todas as cabines. Em janeiro é a vez de Alexandre Pires no dia 9 e no dia23 quem faz a onda é o Exaltasamba. No dia 4 de fevereiro é a vez do Navio Sertanejo Viola Country com a dupla Jorge e Mateus. O sertão também invade o mar com Zezé Di Camargo e Luciano no comando da turnê de cinco dias (é a maior) chamada É o Amor 2011. Agora é torcer para que o público não jogue ninguém aos tubarões.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Santos dividem a esperança e a fé dos católicos

Em matéria de santos a Igreja Católica parece ser bastante democrática e permite que cada fiel se apegue ao santo que melhor lhe convier e como a variedade é grande as escolhas são múltiplas, embora os santos mais populares sejam os preferidos. Recente pesquisa mostrou que entre os cariocas de menor poder aquisitivo São Jorge é o que mais têm devotos, mesmo só tendo sido reconhecido pela Igreja Católica na década de 60. Já os cariocas de maior poder aquisitivo e moradores de Ipanema, Leblon e Barra da Tijuca rezam pela cartilha de Nossa Senhora Desatadora de Nós, que é um dos 69 títulos que Maria, mãe de Jesus, tem entre os católicos. Esse título teria origem em um quadro do alemão Schmidter, que teria se inspirado num trecho do Apocalipse. Em São Paulo a fé muda de donos: o preferido é Santo Expedito, seguido de perto por São Judas Tadeu e Nossa Senhora de Aparecida. Não será por falta de santos que os católicos perderão a fé.

Lula e Chico Xavier brigam para representar o Brasil

Antes de sonhar em “brigar” pelo Oscar de Melhor Filme Estrangeiro dois dos mais populares longas brasileiros exibidos esse ano travam uma disputa interna para saber qual será o escolhido pelo Ministério da Cultura para representar o Brasil. As opiniões estão bastante divididas entre “Lula, o filho do Brasil”, dirigido por Fabio Barreto e que não chegou a ser um grande sucesso de bilheteria e “Chico Xavier”, dirigido por Daniel Filho e o longa de maior bilheteria esse ano. O nome do escolhido será anunciado até o final do mês e embora haja muitas apostas em Lula, Chico Xavier pode surpreender.

Ficha limpa barrou mais de duzentos candidatos ficha suja

É pouco, mas é um bom começo: 242 é o número de registros negados com base na Lei da Ficha Limpa. Muitos ficha suja tentam de todas as maneiras reaverem seus registros e por isso mesmo esse número pode mudar. Seria ótimo se fosse para mais. São Paulo, a que não pode parar parou diante da lei e teve 39 registros negados, entre os quais o de Paulo Maluf, que é um dos que tenta reverter a situação e acredita que se conseguir poderá ser eleito deputado federal por São Paulo com 500mil votos, mas tudo indica que ele e outros fichas justas ficarão apenas com a pretensão.

Previ do BB está entre os maiores fundos do mundo

O Brasil vai bem até nos seus fundos de pensão: pesquisa da publicação americana Pensions & Ivestementes mostra que a Previ dos funcionários do Banco do Brasil deu um grande salto e já é 25º fundo de pensão do mundo. A Previ subiu 20 posições na lista das 300 maiores do setor. Teve um aumento de 60% de seu patrimônio que já é de US$ 81,7 bilhões, superiora média mundial do mercado que é de 8,2%). Em 2007 a Previ era a 34ª do ranking mundial e chegou a cair, por causa crise, para a 45ª posição Recuperou-se a partir de 2009 e tudo indica que subirá mais posições até o ano que vem.

"El Bodeguero" está de volta com uma jovem voz feminina

Quem quiser ouvir novamente o cha cha cha “El Bodeguero”, um dos maiores sucessos musicais da década de 50 na inconfundível voz de Nat King Cole tem uma nova e moderna versão no mercado. Composta em 1955 por Richard Egues a música faz parte do repertório do primeiro CD da jovem cantora Maria de la Riva, filha de um mineiro com um cubano. Ex-lojista, ex-assessora de imprensa e ex-integrante da banda Alta Fidelidade Maria tenta carreira solo com um CD no qual revive outros sucessos. Além de “El Bodeguero” ela gravou “Aos pés da Santa Cruz” (Marino Pinto e Zé da Zilda) e “Adeus Maria Fulô” (Sivuca e Humberto Teixeira) e vários sucessos cubanos de uma época em que se fazia mais música e menos barulho.