sexta-feira, 30 de abril de 2010

CRÔNICA ---- Tortura celular

É cedo ainda mas a manhã já começa a ficar agitada. São pessoas correndo ( o carioca, que já curtiu até o andar na rua agora parece ter pressa para tudo) para o trabalho num vai-e-vem que fica nervoso no dia que mal começou. E já há muita gente, celular em punho como se fosse uma arma, falando sem parar, apenas pela necessidade de falar.
Em meio aos bem arrumados homens e mulheres um mendigo, sujo, muito sujo, e rasgado parece estar bem à vontade: mão espalmada no ouvido fala no seu fictício celular: ”tá bom, meu bem. Qualquer coisa me liga. Um beijo”. Desliga e imediatamente faz outra “ligação sem descolar a mão-telefone do ouvido: “Agora estou ocupado, preciso resolver algumas coisas. Mais tarde a gente se fala”. E segue conversando sem ter muito o que dizer, como costumam fazer quase todos os usuários do telefone celular.
A cena confirma o quanto o celular passou a ser importante, fundamental até, na vida de muitas pessoas. Já foi demonstração de status mas hoje não é mais: compra-se um celular baratinho em qualquer esquina, o que significa que só não tem um quem não quer, mas todo mundo quer ter um, mesmo que não tenha nenhuma utilidade e só sirva para jogar conversa fora e pagar caro, muito caro ,por isso. Quem, fala demais, no celular ou não, costumas pagar pela língua. Sempre
O celular é útil, sim, para muita gente mas acabou transformando-se num incomodo para quem está ao lado do usuário-celular. Tem sempre alguém gritando perto de seu ouvido, provocando um grande susto em transeuntes que já vivem assustados com medo das violência. Você está no cinema, no restaurante, na boate e até na igreja e, invariavelmente, toca um celular para estragar a festa. É muito comum também ver pessoas dento da piscina do clube com o celular ( parece até que o telefone sabe nadar) no ouvido. O que será que essas pessoas tem tanto para falar num momento de descontração e diversão.
O telefone celular é um objeto extremamente mal educado que interfere em conversas, incomoda e atrapalha a vida de muita gente e também se transformar numa espécie de alcaguete que pode revelar a qualquer minuto, aonde você está. Só não faz isso se você mente. Falar ao telefone celular deixou de ser uma necessidade e virou uma diversão. Talvez porque esteja realizando o sonho de quem nunca conseguiu ter um disputado telefone convencional.
Tem muita gente que não suporta telefone celular ( me incluo entre esses) porque entende que o telefone, assim como o cartão de crédito, só é para ser usado em momentos de urgência, de extrema necessidade. Mas a febre do celular ( até o mendigo quer ter um - e tem mesmo que de brincadeira) acabou fazendo com que a sua utilidade ficasse em segundo plano. Celular hoje é, na maioria das vezes, para conversar fiado e mostrar que tem um. O celular virou - e está cada vez mais - um novo instrumento de tortura.
* Até que se aprenda a utilizá-lo decentemente. E com educação

O presente e o futuro da comunicação na visão de um especialista

Os avanços tecnológicos têm colocado a comunicação no centro de uma importante discussão em torno do novo comportamento a ser adotado por jornais e revistas, que muitos profissionais acreditam estarem com os dias contados por conta dos avanços da internet. Não é o que pensa o escritor e pesquisador francês Dominique Wolton, fundador e diretor da revista Hermés. Em entrevista ao Jornal do Brasil ele falou sobre a nova comunicação.
FIM DOS JORNAIS: “Cada um tem seu lugar. A internet tem como aspecto positivo a sua capacidade de ser um instrumento de contrapoder e, como negativo, a sua segmentação. Já as mídias clássicas são positivas por se abrir a todos, mas negativas por serem generalistas demais. Precisamos de cada um dos dois em suas visões positivas. Cada mídia tem sua cultura e competência”.
FUNÇÃO DOIGITAL: “A internet pode se transformar em um espaço onde todo mundo pensa a mesma coisa, pois cada um se fecha em sua comunidade. Mas se for regulamentada poderá refletir o pluralismo da sociedade. Aconteceu o mesmo na história da política, da ciência ou da arte. A comunicação é um projeto político. Com a internet, corremos o risco de entrar no comunitarismo: as comunidades se prendem em suas próprias afinidades, sem dar atenção a outras possibilidades. A comunicação é uma ida e volta, é preciso negociar as diferenças”.
SEM FORMAÇÃO: “O jornalismo é uma profissão que exige responsabilidade, uma maneira de ver o mundo. É importante que ela mantenha as portas abertas para os mais jovens. Mas acreditar que ela pode acolher todo mundo, mesmo aqueles que não conhecem as dificuldades do métier, é uma visão demagógica, que pode vulgarizar o ofício. Quanto mais surgem novas mídias, mais é preciso reafirmar a importância dos intermediários e de seu profissionalismo”.
COMUNICAÇÃO: “Há um descompasso entre a velocidade e o volume de informações aos quais temos acesso todos os dias e nossa capacidade de se comunicar. As informações avançam rápido, já a comunicação muito devagar. Identificamos erroneamente as técnicas de comunicação ao progresso, e esquecemos da complexidade do homem. A comunicação é uma das apostas científicas do século 21: precisamos gerar nossas diferenças, coabitar, muito mais do que dividir o que temos em comum. O desafio é tomar consciência que a comunicação deve conviver pacificamente com as novas tecnologias da mesma maneira que a ecologia. O mundo finalmente deu atenção à ecologia, agora é preciso ficar atento às ciências sociais da comunicação”.

Cléo Pires pode fazer a alegria dos marmanjos na Playboy

Quando começou a aparecer nas novelas a bela, talentosa e sensual Cléo Pires foi considerada pela revista Vip como a mulher mais sexy do Brasil o que, é claro, despertou o interesse dos marmanjos e das chamadas revistas masculinas que a queriam menos vestida em suas páginas. Cléo sempre recusou o título de sexy e talvez por isso nunca tenha estudado nenhum convite para ensaios sensuais. Agora ela poderá fazer a alegria dos fãs como principal atração da edição de aniversário, em agosto da ótima revista Playboy. O jornalista Joaquim Ferreira dos Santos, responsável pela coluna Gente Boa, de O Globo, garante que “a atriz recebeu bem a proposta e, ao que tudo indica” irá topar fazer o ensaio nu para a revista masculina em agosto”. Enquanto as revista não chega, Cléo, de contrato renovado com a Globo até 2014, participa das filmagens de “Qualquer Gato Vira Lata Tem Uma Vida Sexual Mais Sadia Que a Nossa”.

Televisão descobre, enfim, os nossos bons desenhos

Concordo que alguns dos desenhos importados que a televisão não se cansa de exibir e repetir são interessantes, mas a maioria é muito ruim, especialmente os filmetes e desenhos com heróis japoneses. Confesso que nunca entendi porque nossos criativos desenhistas não tinham espaço na televisão. Finalmente isso mudará: a Globo assinou contrato com a Mauricio de Sousa Produções para exibição de desenhos da Mônica e sua alegre e brasileiríssima turma. Os desenhos irão ar na TV aberta e no canal da Globo Internacional, o que pode abrir as portas do mundo para nossos competentes criadores de desenhos. O contrato terá duração de três anos com exclusividade para desenhos, filmes e vinhetas das histórias em quadrinhos. Está decidido também que animações clássicas e produções inéditas com Mônica, Cascão e Magali irão ao ar pela TV aberta.

Gil vai com fé nas músicas juninas e faz uma nova festa

Quem vê Gilberto Gil anualmente no alegre camarote que monta no carnaval da Bahia e animadíssimo com os trios elétricos jamais poderia imaginar que ele gosta muito mais, como não esconde, das festas juninas do que das carnavalescas. Melhor para nós que assim poderemos ouvir músicas juninas com uma qualidade musical que nunca tiveram: Gil está no estúdio Gávea, nos Estados Unidos, especialmente para a gravação de “Fé na festa”, seu novo trabalho que é inteiramente dedicado ao repertório junino. Até as fotos do álbum são especiais: estão sendo “clicadas” por Beti Niemeyer e receberão tratamento do webartista André Vallias. Quem acompanha as gravações garante que esse é um CD antológico. Agora sim poderemos soltar foguetes.

Kiko quer a chave de São Paulo para fazer mais shows ao vivo

Bem feito para nós: o ator Carlos Villagrán, 65 anos, que se fez famoso interpretando o personagem Kiko do seriado mexicano “Chavez” (criado em 1971) que o SBT reprisa há anos sem dó nem piedade, ficou tão entusiasmado com a recente acolhida que teve recentemente em São Paulo (apresentou-se em vários shows e em quase todos os programas do SBT) que decidiu “abrasileirar-se”: está comprando um apartamento na capital paulista, onde pretende morar um ano para fazer shows por todo o estado e se bobearmos também no Rio e em outras capitais. Villagrán conquistou a simpatia do público não só por causa do personagem Kiko, mas também porque é muito receptivo ao assédio dos fãs e da imprensa, ao contrário do que acontece com alguns ainda estreantes atores brasileiros que se acham mais importantes do que o público (do qual dependem) e da arte, da qual também dependem.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Americanos já sabem que são as atrizes e os atores mais bonitos

Nesse rol (são tantas as relações que parece mesmo coisa de lavadeira) de melhores disso, melhores daquilo, mais bonitos, mais extravagante e por aí vai, uma das listas mais aguardadas é a que a revista americana People aponta as atrizes e os atores mais belos. A relação definitiva sai breve, mas a revista já anunciou 17 nomes. Entre as atrizes as mais belas são: Julia Roberts, Zoe Saldana (do filmei “Avatar”), Scarlet Johanssen, Jennifer Aniston, a colombiana Sofia Vergara, Amanda Seyfriend, Juliana Marguilles,, Jessica Zohr e a veterana (40 anos) Jennifer Lopez. Apenas a não inclusão de Angelina Jolie causou surpresa. Entre os homens os indicados são: Channing Tatum, Jake Guyllenhaal, Bradley Cooper, Juystin Bieber, Ken Mckidd, o ex-jogador de futebol americano Isaiah Mustafa e Robert Pattinson. Brad (Jolie) Pitt também ficou de fora.

Câncer tem cura. Hebe Camargo que o diga

A boa notícia de que Hebe Camargo está livre do câncer de peritônio é positiva em todos os aspectos e serve principalmente para uma vez mais diminuir a força da lenda segundo a qual câncer, ainda a doença mais temida no mundo, não tem cura. Se diagnosticado a tem cura sim (eu que o diga), o que não a faz menos dolorida e perigosa, mesmo porque ela pode ser mais ou menos agressiva, mas a cura depende muito da forma como o paciente enfrenta o dolorido (na medida em que mexe com a esperança) tratamento e, é claro, a doença. A notícia de que Hebe está livre da quimioterapia e, portanto, da doença serve para mostrar aos muitos brasileiros que enfrentam o câncer que não se pode perder a esperança. Nem quando se luta contra um câncer e nem quando se enfrenta qualquer outro tipo de problema. Não tenho dúvidas de que a vitória de Hebe está diretamente ligada ao otimismo com que ela enfrentou o problema mostrando que para viver é preciso ter acima de tudo coragem. Para tudo e sempre

Casais homosssexuais podem dar uma família feliz para crianças adotadas

Em um país como o nosso que vive disfarçando e empurrando para debaixo do tapete os seus múltiplos preconceitos é sem dúvida histórica, como disse o ministro do Superior Tribunal de Justiça, Luís Felipe Salomão, a decisão de permitir que casais homossexuais possam adotar crianças. O assunto levado a julgamento pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul, é um exemplo para o mundo, mas mesmo assim ainda renderá muitas discussões que uma ver mais não conseguirão disfarçar o preconceito do brasileiro contra o homossexualismo. A decisão do STJ certamente ajudará a derrubar outros (muitos) preconceitos absurdos que deixam qualquer país em atraso nas suas relações humanas e sociais. Casais homossexuais bem estabelecidos podem dar às crianças a oportunidade de crescerem em uma família e sem, ao contrário do que se pensa, nenhum trauma sexual: casais homossexuais não ensinam a seus “filhos” a serem gays. Pelo contrário: procuram fazer com que filhos ou filhas escolham livremente, como é direito de todos, a opção porque sabem o quanto o homossexual ainda é marginalizado e discriminado e, portanto, sofre muito. Conheço vários homossexuais que adotaram crianças e as tratam como filhos de verdade, oferecendo amor, respeito, conforto e educação com um carinho e uma grandeza que poucos casais ditos normais conseguem fazer com os próprios filhos. Estão aí exemplos de uma ótima criação dada pelos jornalistas Fernando Moreno e Leão Lobo aos filhos adotivos, aos quais nunca se referem como adotivos, mas sim como filhos verdadeiros. A decisão do STJ chega em momento bastante propício, ou seja, exatamente quando uma procurado aposentada é acusada de maltratar com crueldade uma filha adotiva de dois anos de idade que, aliás, já voltou para o abrigo e só poderá ser novamente adotada quando estiver curada do trauma. Quer dizer: nunca: um trauma como essa lamentável crueldade jamais é esquecido, transforma-se em uma ferida que não consegue, por mais que se tente cicatrizar. O caso da procuradora mostra que não e o diploma ou a opção sexual que pode determinar a conduta com um filho adotivo. Finalmente e felizmente as adoções começam a ser repensadas nesse Brasil que precisa de muitos “pais” para crianças abandonadas por pais que só pensaram no próprio prazer e jogaram no lixo as crianças e a grande e verdadeira responsabilidade que é “fabricar” uma criança. Não tenho dúvidas de que a decisão do STJ diminuirá em muito a imensa fila de crianças que esperam por uma família. Engana-se quem pensa que a decisão do Supremo beneficia os casais homossexuais. É, isso sim, em benefício das nossas crianças abandonadas nas ruas ou em abrigos e jogadas à própria sorte. Sorte agora terá a criança que conseguir ser adotada por um responsável e carinhoso casal gay.

Eleitor pobre é enganado mais uma vez

Em todos os bairros e em todos os sentidos o Rio de Janeiro é uma área de risco, mas são os moradores dos locais mais inadequados para instalar casas (barracos) e (sub) vida os que mais sofrem com as chuvas anuais que sempre fazem essa sacrificada população de baixíssima renda perder o quase nada que tinham. Como sempre em vez de se procurar uma solução definitiva, busca-se maquiar o problema com mentiras e paliativos que não resolvem absolutamente nada. Agora mesmo, por exemplo, parlamentares aprovaram em Brasília projeto que permite a partir de agora que as vítimas de deslizamentos, quedas de barreiras e outras quedas mais possam sacar dinheiro do FTGS para recomeçar a vida. Só pode ser brincadeira ou falta de informação dos parlamentares que aprovaram a retirada de no máximo R$ 4.650 reais, quantia que, convenhamos, não dá para ninguém conseguir uma nova e decente moradia e de recuperar os pertences levados pela chuva e pela lama. Além do mais moradores de áreas de risco só moram nesses locais porque geralmente são desempregados ou trabalham informalmente, o que significa que não tem Fundo de Garantia de Tempo de Serviço e, portanto, não tem dinheiro para retirar. Mesmo os que trabalham com carteira assinada dificilmente conseguirão sacar essa quantia não só por conta de uma burocracia que inviabiliza qualquer coisa, mas também porque a maioria dos patrões não efetua, embora desconte do empregado, o fundo de garantia. Mais uma vez nossos parlamentares querem aparecer aprovando uma lei que como tantas outras só serve para mostrar serviço. Serviço porco.

Ricardo Teixeira quer botar a bola na gaveta da FIFA

Estamos todos torcendo muito para que na África do Sul o Brasil bote novamente suas mãos (no caso também e principalmente os pés) certeiras na taça de mais uma Copa do Mundo, mas não há torcedor mais ansioso e entusiasmado do que o presidente da CBF, Ricardo Teixeira. A conquista do hexa pelo Brasil seria um forte argumento para os planos de Ricardo Teixeira de em 2014, quando deixar a CBF, caminhar em direção a conquista da presidência da FIFA. Teixeira, que sonha alto, tem mais um forte motivo para torcer em dobro pelo Brasil: foi ele que bancou a criticada e combatida indicação de Dunga para o comando técnico da seleção brasileira. Como se vê Ricardo Teixeira, que não é bobo nem nada, quer ter prazer com o esforço dos outros.

Roberto Carlos retoma excursão e fica 40 dias longe do Brasil

Existe no meio artístico uma velha frase que se mantém sempre atual e faz sentido: a de que “o espetáculo não pode parar”. Não pode mesmo e Roberto Carlos que o diga: ainda abalado com a morte de sua mãe reinicia na próxima semana sua extensa agenda internacional que o deixará longe do Brasil durante no mínimo 40 dias. Sua equipe já até remarcou o show em Zootecas, no México cancelado com a morte de Lady Laura. RC viaja acompanhado de uma equipe de 40 profissionais, entre músicos, técnicos e outros assessores. Excursiona sabendo que em seu retorno terá muito a comemorar: o lançamento, essa semana, do CD “Emoções sertanejas” sai com a certeza de que baterá em vendas o do primeiro CD - Elas cantam Roberto Carlos- lançado em comemoração aos seus 50 anos de carreira.

Gigantes da largura e roliços como as bola

Quando leu no jornal (do Brasil) o título “Duelo de gigantes” estampado em meio a fotos de Adriano e Ronaldo completamente fora de forma física um torcedor (vascaíno com certeza) não resistiu ao comentário: “devem ser gigantes na largura e o duelo certamente na balança”. Tem lógica.

Alemanha ajuda o Brasil a preparar os Jogos Olímpicos

Sediar Jogos Olímpicos como faremos em 2016 requer muita experiência, esforço, investimento e aprendizado. O resto ninguém sabe, mas é certo que o Brasil está realmente querendo buscar ensinamentos com quem conhece o assunto e é por isso que Rainer Bruderle, ministro da Economia da Alemanha está chegando ao Rio nessa quinta-feira com uma comitiva de 38 pessoas para participar do evento Cooperação Brasil-Alemanha para Segurança, Sustentabilidade e Infra-Estrura em Megaeventos.. O evento organizado pela Câmara Barasil-Alemanha será realizado na Firjan e tem como objetivo apresentar para nossas autoridades e empresários projetos de sistema de segurança, construção de arenas esportivas e infra-estrutura em grandes eventos esportivos. É com quem sabe que se aprende.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

CRÔNICA --- Falsas promessas

Na ingenuidade de nossas infâncias nem bem entendíamos as coisas (muitas coisas continuo sem entender) e já ouvíamos falar que “promessa é dívida”. Hoje é dúvida.
Houve tempo em que era mesmo dívida e para a maioria das pessoas valia mais do que a assinatura em qualquer documento. Eram tempos em que os homens eram mais sinceros, mais honestos e certamente mais felizes porque não costumavam carregar tantas culpas.
A promessa deixou de ter importância porque passou a não ser cumprida, perdeu credibilidade e se perdeu num amontoado de palavras que já não fazem sentido. Pode-se dizer que a desmoralização da promessa começou, com os políticos que jamais fizeram o que se comprometeram e se comprometem a fazer.
As falsas promessas fazem parte do cotidiano de todos nós e provocam muitas decepções. Quem faz uma promessa, seja lá de que tipo for, cria expectativa e esperança. A promessa não cumprida é sempre frustrante e cruel: destrói sonhos, arrasa planos, derruba vidas.
Mesmo desacreditada a promessa ainda faz com que se espere muito dela. É quase sempre a certeza da salvação e quando não cumprida, o que enterra esperanças e cria uma dor que é de uma crueldade absoluta. Promessas são feitas diariamente e confirmam que perderam completamente o sentido, a generosidade. Tem gente que promete por prometer porque não tem a menor intenção de cumprir e de fazer valer o que diz. A promessa está desacreditada. A palavra dos homens também.
Quem foi vítima de uma falsa promessa deve ter aprendido o quanto é importante pensar bem antes de prometer qualquer coisa. O não cumprimento da promessa é uma decepção e um sofrimento. Não prometa nada se não puder cumprir: não prometa uma simples bala para uma criança e deixe de levar. As mais inocentes promessas também criam enormes desilusões.
Muitas vezes quem promete tem a intenção de ajudar, criar esperança, de manter inteiro o sonho do próximo. Esse tipo de esperança pode durar algum tempo. Assim como os sonhos continuam a ser construídos, mas o não cumprimento da promessa acaba fazendo um estrago muito maior. É fundamental não perder a esperança, mas é necessário não acreditar em qualquer promessa. Promessas não podem continuar sendo só um amontoado de palavras. Falsas promessas são crime.
* E deviam dar cadeia

Dilma já sabe das novas revistas da Abril

A ex-ministra e candidata à Presidência da República Dilma Roussef ainda não é do ramo (mais cedo ou mais tarde acaba virando comentarista política), mas foi a primeira a ficar sabendo de três novos lançamentos programados pela Editora Abril. Foi o próprio presidente da Abril, Roberto Civita, quem contou para a ministra dos lançamento das revistas “Minha Casa (título que pertence a própria editora), além de uma revista que será uma mistura de Vanity Fair com Gentlemen’ s Quaterly, títulos que pertencem a editora Conde Nast, com a qual a Abril fechou acordo. A revelação foi feita em conversa ma casa do ex-ministro Marcio Thomaz Bastos, em São Paulo, durante juntar que contou também com Otávio Frias, da Folha de São Paulo. Não se pode negar que a ex-ministra sabe cercar-se de fortes “assessores” de imprensa.

Brasileiro bota fé na religião e deixa muita gente no lucro

O brasileiro é inegavelmente um povo cheio de fé e não apenas aquela que nos faz acreditar no país e em que as coisas irão sempre melhorar, mas também na fé ,digamos, religiosa, que sempre promete o paraíso aqui na terra. Com o sucesso do filme “Chico Xavier” a fé que sempre foi um bom negócio passou a ser melhor ainda: por conta o filme foram reeditados pelo menos 80 livros escritos por Chico, além de muitos outros de vários autores. Só para ter uma idéia de como a fé movimenta a população brasileira e, em conseqüência, muito dinheiro e bons negócios basta saber que o país tem um milhão de igrejas evangélicas e 2,3 milhões de centros espíritas, que vão da doutrina de Alan Kardec à macumba. Levantamento revela que as igrejas evangélicas e os centros espíritas já têm mais de 12 milhões de seguidores, fora os simpatizantes que as frequentam mesmo sendo de outras religiões. A fé é um prato cheio também no mercado editorial que já tem mais de 20 milhões de livros e quatro mil títulos.
Bom negócio também virtual
A igreja católica não fica para trás, principalmente no mundo virtual: só a Santa Rede, da Igreja Canção Nova, tem 8 milhões de usurários registrados em seu portal em seu portal, perdendo apenas para o site do Vaticano. Esse número levou especialistas em mídia religiosa (outro ramo que surgiu na trilha desse bom negócio) a um estudo bastante otimista: calcula-se que se cada um dos visitantes do site doar um único real por mês para o movimento Cachoeira Paulista ao final de cada mês serão R$ 8milhões, que totalizarão por ano exatos R$ 96 milhões, quantia suficiente para comprar duas emissoras de televisão a cada ano no interior do país. Diante dessa conta não é muito difícil prever que não demora muito teremos muitos políticos mudando de bancada. Afinal, religião e fé estão rendendo mais.

Especulações levam Adriano de volta para o São Paulo

Muitos assuntos permitem um prato cheio para especulações e o futebol é sem dúvida um deles. Quer ver? Bastou o jogador Adriano, do Flamengo, mostrar interesse em adquirir um apartamento de luxo no bairro Morumbi, em São Paulo, para que surgissem comentários de que essa compra significa, como se mostrará mais adiante, que existe uma grande possibilidade de Adriano voltar a vestir a camisa do São Paulo, clube que o trouxe de volta para o Brasil. O jornalista Giba Um, por exemplo, garante que “atrás da compra, pode estar uma nova jogada no mercado do futebol. Quem viver, verá”.
Ainda no futebol: Pelé, Maradona e Zidane não se encontram para fazer a foto em que aparecerão juntos e cercados de malas para a nova campanha da Louis Vuitton na Copa do Mundo. O encontro acabou não acontecendo porque Maradona atrasou quatro horas e para liberar Pelé e Zidane a fotógrafa Annie Leibovitz, montou um cenário, fotografou Pelé e Zidane e deixou um espaço para incluir Maradona na foto com os recursos do photoshop. Mesmo assim a revista inglesa (a foto foi feita em um pub londrino) Adversing Age revela que cada participante, ou seja, Pelé, Zidane e Maradona recebeu 500 mil euros. Dá até para Maradona comprar um bom relógio.

"Evita" volta e atrai turistas argentinos para o Brasil

Na base do devagar e sempre o Brasil começa a transformar-se na capital mundial dos musicais de sucesso. Mis uma remontagem vem aí no final do ano ou no início de 2011. O produtor e diretor Jorge Takla acaba de fechar contrato que lhe garante os direitos de uma nova montagem de “Evita”, o musical de Andrew Lloyd Weber e Tim Rice, por aqui. Takla é o produtor e diretor da montagem de O Rei e Eu, em São Paulo e aposta alto no sucesso de “Evita”, mesmo sabendo que o musical foi montado no Brasil nos anos 80 por Oscar Ornstein e Victor Berbara que fizeram da cantora Claudia a estrela no papel título. A nova montagem de “Evita” está estimada até agora, em R$ 6,3 milhões. Com retorno garantido pelos argentinos que sem dúvida virão assistir o espetáculo.

O sonho rasteiro das beldades paulistas

Não é brincadeira: anda esquisito o sonho das jovens e bonitas brasileiras. Olha só: 61% das participantes do recente concurso que escolheu a Miss São Paulo têm como sonho maior participar (coitadas!) do “Big Brother Brasil”. Não é o que se pode chamar exatamente de um sonho, mas sim de um pesadelo (cada um sonha com o que bem entender). A pesquisa realizada pelo Databank, que atua na área econômica, revelou ainda que 51% quer ser apresentadora de TV; 33% sonha com um emprego público; 26% em posar nua para uma revista masculina (no caso certamente a Playboy). Apenas 22% continuam com o sonho maior de todo o brasileiro que é o ter casa própria. Se bem que todo o resto acaba levando, de uma forma ou de outra, para isso.

Parece mentira: Brasil tem um restaurante entre os melhores do mundo

É verdade que não é exatamente a nossa culinária o que pesa na hora da escolha, mas como tudo por aqui sempre tem um temperinho brasileiro podemos nos considerar em alta na recente relação que apontou os melhores (e provavelmente mais caros) restaurantes do mundo. O paulista D.O.M., do chef Alex Atalla, que é um grande admirador e pesquisador de nossos produtos, ficou no 18º lugar. O ranking organizado pela revista inglesa “Restaurant” que avalia há anos os 50 melhores restaurantes do mundo indicou o Norma, localizado em Copenhague, como o melhor do mundo atualmente. O Norma tem como chef René Redzpeki, herdeiro da escola gastronômica de Ferran Adria e que acabou superando o mestre. O Adria, líder do ranking do ano passado, dessa vez ficou em segundo lugar. O Brasil brilhou com sua décima oitava posição, principalmente porque essa foi a quinta indicação do D.O. M. desde que o ranking foi lançado. Fica comprovado que no Brasil ou se come muito bem (caso de uma minoria abastada) ou se morre de fome, caso de uma maioria salário mínimo.

terça-feira, 27 de abril de 2010

CRÔNICA --- O Desafio é a vida

Eu não tenho que me defender dos bandidos. Como todo o cidadão que mora nesse violento estado tenho sim que tomar precauções para evitar ser mais uma vítima da violência. Minha proteção, assim como a de todos os cidadão, está nas mãos da polícia e ela sim tem que estar armada. De preferências muito melhor do que estão os bandidos.
O dia a dia nos tem mostrado que nas mãos de quem não sabe usá-la a arma é um brinquedo perigoso, muito perigoso. E eu não quero arma nem de brinquedo nas mãos de nenhuma das minhas crianças. Não posso fazê-las crescer sem perceber a triste realidade da existência de armas mas posso, sim, evitar que cresçam achando que o revólver é a salvação. Até de brincadeira a arma, qualquer arma, pode ser mortal.
Todo dia me recordo – e ainda com um imenso pavor – da noite em que uma brincadeira entre amigos quase me alvejou com um tiro certeiro e que certamente seria fatal. Em seu belo apartamento no Leblon um querido amigo fez questão de me mostrar o revólver novo de sua inútil coleção de armas. Era, dizia com orgulho, uma arma maravilhosa (como se alguma arma pudesse ser maravilhosa)… Colocou o revólver na minha mão garantindo que estava sem bala. Apavorado (até arma de brinquedo me assusta e essa não era...) devolvi imediatamente o revólver e meu amigo insistiu: “está sem balas, pode puxar o gatilho”. Não puxei, mas ele, apontando primeiro para meu peito a menos de um metro de distância, e depois para a imensa e fechada janela do apartamento, insistiu: “está sem bala, quer ver” e puxou o gatilho. Não estava. O vidro da janela se espatifou pelo chão, meu amigo, branco como a morte, não sabia o que dizer e nem eu iria ouvir de tão apavorado que estava. A brincadeira poderia ter se transformado em tragédia. Como sempre acontece quando uma arma entra na “conversa”.
Não vamos discutir aqui o democrático jogo do sim e do não. Minha opinião será dada nas hora certa e na urna. Não será uma opinião de decisão política, mas sim uma opinião humana,. Que é a que mais vale nesse e em todos os momentos. Ouço - e ouço com atenção - todos os argumentos em relação ao porte de arma, mas estou convencido que uma arma não me livrará de nenhum bandido. Pelo contrário. Quem tem que me livrar dos bandidos é a polícia – essa assim armada até os dentes.
Mesmo nas inocentes brincadeiras de criança aprendemos que armas são perigosas e até assim brincamos de matar uns aos outros sem perceber que é essa a realidade e a finalidade da arma. Arma foi feita para matar.
* Não para viver

Robinho não quer mais voltar para a Inglaterra. Bom para nós

Uma boa notícia para a torcida brasileira, especialmente a do Santos: Robinho já comunicou ao presidente do clube que, ao final de seu empréstimo em 2012, não quer mais voltar para o Manchester, que o tem sob contrato, mas sim continuar no Brasil e, é claro, no Santos. O clube, aliás, está criando uma forma de manter Robinho e outros de seus muitos e assediados craques por aqui: assinou parceria com o Banco Santander que organizará um fundo de cotistas para financiar o time. Quer alcançar R$ 40 milhões mensais, o que acredita conseguirá até o final do ano. Como esse novo olhar empresarial e profissional para o futebol o Santos quer desvincular o seu futebol de da receita do clube, ou seja, o futebol funcionará e será mantido de forma independente. Como, aliás, deveria ser em todos os clubes: se o futebol é sem dúvida um grande negócio deve (e pode) ser tratado realmente como uma empresa. Ainda mais quando tem produtos de indiscutível qualidade como Robinho e cia.

Mais um buraco (será mesmo uma obra?) em ano eleitoral

É ano eleitoral e, portanto, tempo de iniciar (ou pelo menos fingir) várias obras que muitas vezes acabam sendo apenas mais um enorme buraco na cidade. De qualquer maneira nos mantém a esperança de que obras reivindicadas e prometidas fazem muitos anos saiam definitivamente do papel. É o que acontecerá finalmente com o Túnel da Grota Funda, que ligará a Barra da Tijuca a Guaratiba, uma antiga reivindicação dos moradores. A promessa agora é de que a obra comece ainda nesse primeiro semestre (antes da eleição) para ser finalizada dentro de dois anos (se acabar mesmo). O prometido novo túnel permitirá que o tempo gasto no trajeto que atualmente é de 1 hora e 40 minutos, sejas feito em apenas 60 minutos. A previsão é de que a obra custe aos cofres públicos R$ 631 milhões. Sem licitações escandalosas e sem, superfaturamento, o que, convenhamos, é muito difícil num país acostumado a cobrar mais, muito mais, por qualquer obras púbica.

Fernando Meirelles quer o Estado de olho no nosso cinema

Ninguém mais resiste com veemência e até com certo nojo como acontecia antigamente quando é convidado para ver um filme nacional. Nosso cinema ganhou qualidade, ganhou respeito e, em conseqüência, ganhou público, o que não significa dizer que com o aumento de arrecadação nas bilheterias o problema financeiro que nosso cinema ainda enfrenta está resolvido. O diretor Fernando Meirelles (“Cidade de Deus”) acredita (e espera) apoio do governo. Ele com a palavra: “Não é possível financiar filmes no Brasil apenas com bilheterias. Também sinto que os mecanismos de financiamento não devem ser vistos como uma situação temporária. Assim como o Estado deve investir em educação e saúde pública, deve fazer o mesmo em cultura. É curioso como ninguém acha que um hospital público ou um submarino precisam ser negócios auto-sustentáveis, mas na área da cultura cobra-se isso. Numa economia ou num mundo sustentável o trabalho deveria sair da área de produção e consumo de bens e migrar para a educação e cultura, que são atividades não só mais limpas como também geram mais felicidade.”

Ney Latorraca: "Atualmente Aline Moraes é a maior atriz brasileira"

Se depender da opinião do experiente e excelente ator Ney Latorraca, Aline Moraes pode sentir-se nas alturas. Quando perguntaram para Ney, em recente entrevista, o que acha da nova safra de atores na TV, a resposta foi só elogios. Fala Ney: “Uma classe que tem Aline Moraes não precisa dizer mais nada. Atualmente ela é a maior atriz do país. Dá um banho e, além do mais, é minha amiga e tem caráter. Todos os prêmios para Aline, minha estrela. Às vezes, vale a pena uma carreira por existir Aline Moraes. Para não ter clima e ninguém ficar magoado, estou cercado dos melhores e mais talentosos artistas em “SOS Emergência”. E viva o Maurinho, diretor talentoso, meu Walter Avancini. Eu mereço! E o público, agradece. Tenho certeza! Com muito amor, sem febre, sem gripe, mas com muito amor.”.

Chartreuse, um licor desse mundo,mas de outro século

Um licor após uma boa refeição significa prazer e um delicioso digestivo, mas apenas um entre os muitos fabricado em quase todo o mundo, tem uma receita, mantida até hoje em segredo, anterior ao século XV. É o Chartreuse, considerada uma das bebidas mais misteriosas do mundo. Produzido artesanalmente apenas por monges do monastério de Grand Chartreuese, em Voiron, na França. O licor é o único que possui uma cor verde completamente natural conseqüência das 130 ervas que fazem parte da receita. Assim como a receita que produz um licor verde e outro amarelo, as ervas utilizadas pelos monges também tem seus nomes revestidos de segredo e mistério, impedindo que seu sabor possa ser copiado. O Chartreuse ainda é produzido na mesma destilaria de onde em 1605 saíram as primeiras garrafas. Conta a história que em 1605 François Hannebal d’Eastrésse, chefe da artilharia do rei Henrique IV, presenteou os monges da região com uma antiga receita de um elixir para a vida longa. Primeiro foi produzido o Elixir Végétal de la Grande Chartreuse contendo 71% de álcool misturado as ervas e para ser vendido com fins medicinais. Até que em 1737 os monges perceberam que as pessoas compravam o elixir por causa de seu sabor e partir disso passaram a produzir um licor mais adocicado e com menos teor alcoólico, que diminuiu de 71 para 55%. Somente em 1838 os monges criaram a versão amarela, o Yellow Chartreuse mais doce e com 40% de álcool. A cor amarelada foi conseguida com a utilização de açafrão. Tanto na cor verde ou na amarela o Chartreuse ainda é considerado um dos mais caros e melhores licores do mundo, proporcionando experiência única ao paladar.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Chá preto também ajuda a prevenir doenças

Não há no mundo país em que o cafezinho seja tão popular quanto no Brasil. Aqui ele é tomado de pé em qualquer botequim, serve de desculpa para dar ma paradinha no trabalho e é oferecido para todas as visitas, até na mais pobre das casas. Esse reinado pode acabar. Se continuarem dando ao chá poderes de cura e de prevenção de doenças. Não demora muito adotaremos por aqui o “chá das 5” como os ingleses. Praticamente esquecido desde que outras ervas entraram na moda como, por exemplo, o chá verde, o tradicional chá preto volta a ser recomendado. Agora o que se garante é que o chá preto ajuda a prevenir problemas cardíacos e colabora na luta contra a diabete. Segundo os especialistas os polissacarídeos contidos no chá preto têm propriedades capazes de inibir a glicose (açucar no sangue) e apresenta maiores efeitos sobre os radicais livres que estão envolvidos no aparecimento de doenças como o câncer. Não precisa sair por aí defendendo o chá verde, ou seja, o chá da moda porque especialistas garantem que “o chá preto de boa qualidade possui as mesmas propriedades do chá verde e também tem propriedades hipoglicemiantes, antiobesidade, anticolersterol, anticancerígena e rejuvenescedoras em todo o nosso organismo”. Os especialistas lembram também que “todo chá quando consumido após as refeições pode prejudicar a absorção de alguns minerais, mas, por outro lado, os benefícios são absurdamente maiores do que os malefícios”. Sempre ouvimos dizer que o cafezinho é um veneno para quem tem problemas estomacais. O chá preto e o chá verde também: ricos em cafeína esses chás podem, provocar alguma sensibilidade gástrica. Nesse caso o recomendado é o chá branco feito de folhas colhidas quando os brotos são ainda jovens e mais branquinhos.

Não esconda sua habilidade culinária. Prepare um escondidinho

O Escondidinho, prato nordestino que conquistou a boemia carioca e fez a fama de muitos bares, incluindo a Academia da Cachaça, é uma rápida, fácil e boa pedida para receber os amigos em casa m torno, é claro, de uma cervejinha gelada no capricho, ou seja, a cinco graus. Para preparar essa delícia do nordeste os ingredientes são: 500g de carne seca, 1 cebola pequena cortada em cubinhos, 50g de manteiga, 2 colheres de sopa de salsinha picada, 500g de mandioquinha, 200ml de creme de leite fresco, 2 colheres de sopa de queijo parmesão ralado, ½ maço de couve manteiga fatiada bem fininha, óleo para fritar, sal e pimenta. Vamos lá: de véspera deixe a carne seca de molho na geladeira trocando a água de quatro em quatro horas. No dia seguinte cozinhe a carne seca na panela de pressão e depois desfie, refogue a cebola em 50g de manteiga e junte a carne seca e a salsa. Cozinhe a mandioquinha até ficar bem macia e ainda quente passe por um processador ou espremedor. Em seguida leve a mandioquinha processada para uma panela, junte a manteiga, o creme de leite aquecido e o queijo ralado deixando cozinhar até que fique homogêneo. Em outra panela aqueça o óleo, frite a couve e reserve. Monte o Escondidinho assim: Uma camada de carne seca refogada, purê de mandioquinha e por último a couve frita. Sirva, mas não esqueça da cerveja. Essa receita dá para seis pessoas.

Ministério da Fazenda libera impostos para a Copa do Mundo no Brasil

Se depender do incentivo do Ministério da Fazenda o Brasil terá menos dificuldades financeiras para sediar a Copa do Mundo de 2014. O MF que está com o leão do imposto de renda cada vez mais feroz, resolveu ser bonzinho com a FIFA e promete dar aproximadamente meio bilhão de reais as isenções fiscais para ajudar a viabilizar a realização da Copa por aqui. Estudos otimistas mostram que a arrecadação entre este ano e 2014 com a Copa poderá chegar aos 16 bilhões, incluindo os 11billhõers de impostos federais. O Ministério da Fazenda abriu caminho para que o Comitê Olímpico Internacional também pleiteie isenções fiscais para a realização dos Jogos Olímpicos de 2016. Agora vai todo mundo querer entrar nessa nova boa boca livre.

Ronaldo quer descobrir ( e vender) novos Fenômenos em campo

Quando deixar os campos, o que deverá acontecer dentro de no máximo dois anos, Ronaldo Fenômeno não se afastará do futebol: decidiu ser empresário e em sociedade com Marcos Buaiz,o marido da cantora Wanessa Camargo, tratará de vender jovens revelações brasileiras para cubes do exterior.Ronaldo não será o primeiro craque a fazer esse tipo de rentável negócio: Rivelino,que tem uma escolhinha no interior de São Paulo, é sócio do técnico Luis Felipe Scolari e a dupla costuma embolsar no mínimo US$ 2 milhões de lucro por cada jovem talento descoberto no Brasil e vendido imediatamente para ser criado nos campos do exterior.

Quer ficar cheiroso? Saiba aqui quais são os melhores perfumes do mundo

Os amantes de perfumes (um cheirinho bom não faz mal a ninguém) reconhecem que a perfumaria brasileira melhorou muito nos últimos nos e já oferece produtos que podem ser usados sem comprometer. Mesmo assim os perfumes importados ainda são os preferidos de homens e mulheres aqui da terrinha até porque são realmente os melhores do mundo, especialmente os franceses e o brasileiro adora tudo que é importado, mas não necessariamente importante. Recente “concurso” realizado na Itália com a participação de usuários de 65 países e de 40 especialistas selecionados pela Academia de Perfumes de Bolonha, Itália, apontou aqueles que são hoje os melhores perfumes do mundo. Segundo os usurários para as mulheres o vencedor é o Lola de Marc Jacobs e para os homens o indicado é o Calvin Klein Free. Para os especialistas os melhores perfume do momento são A Scent, o feminino de Isssey Myake, destaque também como “melhor embalagem”. Os especislistas indicaram também o feminino italiano Acqua de Parma. A indicação de melhor divulgação de perfume feminino ficou com o Miss Dior Cherie. No setor masculino is vencedores do júri especial foram o Dsquared2, da Dior, e o italiano Costume National Homme. A melhor divulgação de perfume masculino ficou com o Le Bateleur, de Dolce e Gabbana.

Ney Matogrosso não quer mais sua vida em livro

Agora que parou de escrever a biografia de Ney Matogrosso para a coleção Aplauso a atriz, cronista e escritora Maria Lucia Dahl dedica-se a uma nova tarefa literária escrevendo sobre a vida do escritor e diretor de teatro Antônio Bivar. O livro sobre Ney Matogrosso ficou no meio porque o cantor desistiu da idéia, mesmo sabendo que sua vida e sua arte são garantias para um excelente livro-homenagem.

domingo, 25 de abril de 2010

CRÔNICA ----- Maioria menor

O ano está chegando à metade e pelo menos uma coisa continua a mesma: nas ruas, nos botequins, em casa, no trabalho, seja lá aonde for o assunto principal de todas as conversas ainda é a violência que nos faz a cada dia mais reféns e que não nos dá nenhuma esperança de que acabará, ou pelo menos diminuirá com a chegada de um novo ano. Pelo contrário: a tendência é de um aumento cada vez apavorante, o que nos mostra que a violência não está no fim. Mas nós sim se não tomarmos cuidado.
Você entra num táxi e de cara o também apavorado motorista puxa o assunto para contar que em tais e tais ruas os assaltos se repetem. Você liga o rádio ou a televisão e lá está a violência em notícias que ocupam cada vez maior espaço no mais nobre dos horários. A violência ganhou uma presença tão intensa (até porque ela, a violência, também é intensa) na mídia que ver ouvir ou ler o noticiário nos deixa mais assustados ainda. Todo mundo fala em violência (cada um tem, certamente, um ou mais casos para contar), mas pelo menos já se fala em alternativas para acabar com o maldito esse sufoco que ainda é andar nas ruas, ir ao banco, sair a noite para passear e até ficar em casa.
Quando crianças nos ensinam que a maioria sempre vence, que a maioria é mais poderosa. Como tantas outras essa verdade também virou uma grande mentira: não são dados oficiais, mas é possível calcular que o Rio deve ter milhares de traficantes. Pois é essa absurda minoria que está sufocando a maioria dos habitantes: somos agora uma maioria que se fez estranhamente menor e que nem tem mais como reagir ou acreditar em alguma coisa.
A violência está em todas as partes, em todas as esquinas, em todos os medos. O medo da violência pode ser mais cruel do que a própria violência já que nos modifica o comportamento, nos limita sonhos, faz menos intensas e felizes nossas vidas. Há dias um amigo foi assaltado no ainda claro final da tarde, na movimentada Copacabana. Ia buscar o filho no colégio e quase não chega. Podia ter morrido e confessa que os mais cruéis momentos do assalto foi lembrar no filho que o estava esperando e que poderia continuar esperando para sempre.
Diante de tudo o que acontece é inevitável que a violência seja o principal foco de qualquer conversa. As pessoas falam - e falam demais- – numa tentativa de livrar-se do medo, de desabafar com um amigo, um parente e até uma pessoa que mal conhece. Não é falta de assunto (assuntos não faltam), mas é que, especialmente nesses momentos de meio de ano, de ainda novas esperanças de futuro, de pensar e desejar de verdade e intensamente a paz, a violência ainda impera e toma conta de tudo. Falar é só o que nos resta.
* Mesmo que a esperança de ver a violência diminui seja cada vez menor

Kate Moss vende o Brasil sem vir ao Brasil. É a mágica da publicidade

O Brasil será palco da nova campanha estrelada pela modelo inglesa Kate Moss (36 anos), mas ela nem precisará pisar o nosso chão. Embora as peças publicitárias (filmes, cartazes, etc.) sejam para o Shopping Cidade Jardim de São Paulo Kate, a modelo que mais fatura no mundo da moda atualmente está gravando sua participação em um galpão em Londres. Kate Moss entra na campanha substituindo a atriz Sarah Jéssica Parker que era até agora a “garota Cidade Jardim”. Kate Moss fará cinco peças publicitárias em situações que representam o estilo de vida do shopping. Em todas as peças ela usa roupas criadas pela estilista a Daniella Helayel. A campanha começa a ser veiculada por aqui no dia 1 de maio. Não se sabe quanto Kate Moss cobrou e cachê, mas deve ter sido uma quantia que daria para usar no mínimo três modelos brasileiríssimas. Esse não é o único novo trabalho de Kate Anne Moss: ela está empenhada em estrear no teatro e acaba de fazer parceria com o fotógrafo Mario Testino para um livro (o primeiro de uma série) que reunirá em edição de luxo de 128 páginas, alguns dos melhores trabalhos fotográficos de sua carreira, além de novas fotos.

Martinho e Noel: a Vila em dobro com canções antológicas

Berço de sambistas, como se dizia “nas antigas”, só a Vila Isabel poderia permitir o encontro de dois de seus filhos mais famosos, bambas da nossa música. É o que acontece no novo CD de Martinho da Vila. No novo e antológico momento musical o compositor que carrega a Vila em seu nome artístico interpreta algumas das mais populares canções do compositor que fez a Vila estar em todo o país e em todas as bocas: Noel Rosa. A idéia de reunir o Martinho e Noel é da produtora Biscoito Fino que lançará o CD ainda nesse semestre. Não é só a honra de interpretar Noel Rosa que está fazendo a alegria de Martinho: ele vibra também com a gravação de “Último Desejo”, acompanhado pela primeira vez por Maíra Freitas, sua filha pianista.. Pode não ser o último desejo de Martinho, mas é sem dúvida um desejo que ele tinha faz tempo. Quem ouviu garante que a gravação é pura emoção: Martinho, Maíra e Noel em uma única e sonora sintonia.

Betty Faria leva nossa classe artística para Los Angeles

Betty Faria está arrumando as malas e carimbando o passaporte para mais uma viagem internacional: foi a atriz escolhida para representar a classe artística brasileira no “AFI Life Achiverment Award 2010”, que acontece no dia 10 de julho em Los Angeles. Betty está viajando a convite da para a América Latina. A festa de entrega de prêmios que prestará homenagem especial ao produtor e diretor Mike Nichols será exibida em julho no Brasil pelos canais MGM e MGM HD.

Aline Moraes entra em campo com o craque Heleno de Freitas

Considerado, além de craque o mais elegante jogador do futebol brasileiro
Heleno de Freitas é mais um craque (depois de Pelé e Garrincha) a ser eternizado na tela do cinema: começam nos próximos dias as filmagens do longa-metragem sobre sua vida. Rodrigo Santoro entra em campo para viver Heleno e fará tabelinha com Aline Moraes (a Luciana da novela “Viver a Vida”, personagem que lhe deu o merecido prêmio de melhor atriz no “Domingão do Faustão”). Aline será Ilma, a também elegante mulher de Heleno. Ilma era filha de um diplomata amigo de Vinicius de Moraes que até lhe dedicou um poema. Quem não viu Heleno em campo terá a oportunidade de ver agora através de filmes da época que estão sendo recuperados e nos quais aparece a arte polêmico jogador que ajudou a escrever a magistral historia do futebol brasileiro.

A Copa do Mundo está na CNN internacional

Até que se concretize a notícia final que todos esperamos, a de que o Brasil é campeão mundial de futebol mais uma vez (é hexa, é hexa, como certamente gritará o locutor Galvão Bueno) quanto mais informações sobre a Copa do Mundo melhor. É o que a CNN Internacional oferece no especial “South África 2010” sobre a Copa .O programa será exibido nessa sexta-feira, dia 30, e entre muitas outras informações tem entrevistas com o presidente da FIFA, Joseph Blatter com o jogador espanhol Fernando Torres e com o também, jogador alemão Michael Ballack, além de uma conversa exclusiva com o nosso até agora vitorioso técnico Dunga (aquele mesmo em quem ninguém acreditava. O especial tem como apresentador o âncora português Pedro Pinto.

sábado, 24 de abril de 2010

CÔNICA --=-- Jeitinho brasileiro

A cena é grosseira, deseducativa, deselegante, mas mesmo assim costuma ser comum ouvir alguém corrigindo alguém em voz alta como se ao chamar a atenção do outro quisesse, e geralmente quer, chamar atenção para si mesmo, porque é inseguro e como todo o inseguro metido a saber demais, a saber tudo, como se realmente nos fosse possível saber tudo e ter sempre razão.
É desconfortável e constrangedor assistir alguém criticando o outro em voz alta porque não sabe a pronúncia ou o significado correto de determinada palavra. Esse costuma ser um erro mais absurdo ainda porque num país do tamanho do Brasil e com culturas tão diversificadas as palavras podem ganhar sentido diferente em cada estado, a cada quilômetro. O que é tangerina aqui é mexerica ali e bergamota mais adiante. E é tudo a mesma coisa. Tudo é Brasil, embora nem sempre seja autenticamente brasileiro, o que também se explica e justifica num país de tantas misturas étnicas.
Qualquer um de nós concorda que é preciso, sim, corrigir quem se expressa erradamente e que é corrigindo que se ensina mais e melhor. Corrigir e ensinar não significa constranger e muito menos humilhar a quem quer que seja. Se corrigir gritando fosse o ideal sargento mandava no exército.
A questão acaba não sendo a de corrigir ou deixar de corrigir, mas sim a de como fazer isso educadamente, eficientemente. Num país que se orgulha de ter e dar um jeitinho para tudo, o jeitinho de falar, de mostrar e de ensinar é fundamental na hora de corrigir. Quem corrige gritando e deixando o corrigido numa situação na maioria das vezes humilhante, geralmente não está ensinando. Minto: está, sim. Talvez esteja ensinando o que é ser grosseiro e mal educado . Quem corrige grosseiramente não aprendeu o principal: ter respeito e educação.
* E, portanto, não pode corrigir ninguém. Muito menos ensinar nada

Brasil só tem dois craques na bola cheia do faturamento mundial

O Brasil é o país dos grandes artistas do futebol mundial, mas isso não significa que nossos jogadores sejam também craques em faturamento: apenas dois brasileiros aparecem na recente lista da revista Forbes entre os jogadores que mais faturam no mundo. O Brasil ta na área com Kaká e Ronaldinho Gaúcho ambos com faturamento anual de US$ 25 milhões, entre salário e patrocínios. Embora não esteja mais com essa bola toda dentro de campo o inglês David Beckman ainda é o “bola cheia” do faturamento: lidera a lista com US$ 40 milhões com a maior parte resultado de contratos de publicidade com, entre outros, Adidas, Motorola e Giorgio Armani. O português Cristiano Ronaldo é outro que tem um gorda conta bancária: seu faturamento anual é de US$ 30 milhões anuais (US$ 15,5 milhões de salário no Real Madrid e o restante com contratos publicitários com a Coca-Cola, Giorgio Armani e Nike. A relação inclui ainda o francês Thierry Henry, do Barcelona, com US$ 24 milhões por ano, o argentino Lionel Messi (no momento o melhor jogador do mundo) com US$ 20 milhões anuais. O inglês Frank Lampard (Chelsea) com US$ 17 milhões, o também inglês John Terry (Chelsea) com US$ 16 milhões, o sueco Zlatan Ibrahimovic (Barcelona) com US$ 16 milhões e o inglês Steven Gerrad (Liverpool) com US$ 15 milhões.
Gols de Ronaldindo sapo do bem
Os gols de Ronaldinho Gaúcho para o Milan não encantam e alegram apenas os torcedores. Estão servindo também para ajudar crianças: a empresa de suplementos de vitaminas e minerais que patrocina o nosso craque está doando para uma campanha beneficente em favor de crianças carentes US$ 10 mil por cada gol de Ronaldinho. Como Ronaldinho já fez 11 gols em jogos oficiais e um em amistoso garantiu para Fundação Milan US$ 120 mil que serão utilizados na construção de um centro esportivo que atenderá crianças da região italiana de Abbruzzo, atingida por um terremoto em abril de 2009. Ronaldinho tem caprichado mais para colocar a bola nas redes adversárias: “esses gols ajudam a continuar nossa trajetória de vitórias e a atingir uma boa marca para doação”. Esse é um exemplo que patrocinadores poderiam adotar no Brasil que, com chuva ou sem chuva, precisa de um número cada vez maior de campanhas de gols de placa em solidariedade.

Leandro revive ao lado de Leonardo no cinema

O cinema é o novo xodó das duplas sertanejas, ou seja, aquelas que de sertanejo só têm os ridículos chapéus, botas e cintos com fivelões. Além da continuação de “2 filhos de Francisco” sobre a vida de Zezé Di Camargo e Luciano, a nova aposta é em um filme para contar a vida e trajetória artística da dupla Leandro e Leonardo. Está decidido que o roteiro do filme narrará a vida da dupla até a morte de Leandro. Há quem garanta que a dupla Chitãozinho e Xororó, a pioneira desses, digamos, sertanejo popular também não descarta a realização de um filme. Desse jeito até o nosso cinema acaba ficando caipira.

Ainda é tempo de ajudar as vítimas da chuva

Mais uma boa oportunidade de ajudar o pessoal que não tinha nada e ficou com menos ainda por causa da recente chuva que inundou o Rio. Na próxima terça-feira, dia 27, o palco do Canecão, Rio, recebe um Benex Festival de artistas e quem quiser assistir ao espetáculo terá de levar seis litros de água ou latas de alimentos não perecíveis ou dois cobertores. A mobilização de nossos solidários artista tem obtido bons resultados em doações: para a vítima do Haiti arrecadou 13 toneladas de donativos. Para as vítimas brasileiras espera-se muito mais.

Discurspos feitos na Camara dos Deputados de Brasília estão na internet

Não se pode dizer que seja uma grande atração, mas é pelo menos interessante e certamente muito engraçado ter a oportunidade de ler os discursos feitos na Câmara dos Deputados na cinquentona Brasília. A Biblioteca Digital da Câmara está disponibilizando na internet a coleção “Brasília no Poder Legislativo” com discursos e livros. Pode ser uma consulta importante de fiscalização popular, mas o que o eleitor quer saber mesmo é o que acontece por baixo dos panos.

Maratonas mundiais também chegam ao Brasil. Pela TV

Não é preciso correr para participar das mais famosas maratonas do mundo. Você pode fazer isso sem sair de casa e, o que é melhor, sentado em uma confortável poltrona. Vai precisar, sim, de preparo físico, mas só para participar das provas de levantamento de copos de cerveja e de pratos de tira-gosto que certamente serão as companhias preferidas em todas as corridas transmitidas pelo canal Sport TV. A emissora na Net adquiriu até 2012 os direitos exclusivos de transmissão das maratonas de Berlim, Chicago, Nova York e Paris. O tiro de largada será dado no dia 26 de setembro com a maratona de Berlim. Em seguida será a vez de Chicago (1º de outubro), e Nova York (7 de novembro). Ufa ! Haja fôlego para aguentar tanta cerveja e tantos salgadinhos, que certamente obrigarão o telespectador a também dar uma corridinha no dia seguinte. Pelo menos até o banheiro.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

CRÔNICA/REPORTAGEM --- Você decide

A DISCUSSÃO É ANTIGA, CONSTANTE. NECESSÁRUA E COM UMA PERGUNTA INEVITÁVEL: É POSSÍVEL FAZER UMA TELEVISÃO DE QUALIDADE NO BRASIL?

O passageiro embarca no táxi e se surpreende: numa emissora de rádio que não costuma ser frequentada por taxistas o motorista ouve música clássica. O passageiro não resiste e pergunta: “O senhor entende e gosta de música clássica?” A resposta é simples e direta: “ainda não entendo nada, mas de tanto ouvir vou acabar me acostumando a gostar de boa música”.
Esse exemplo real cabe perfeitamente quando se discute a qualidade da televisão brasileira e mostra que para atingir uma plena programação de qualidade é preciso em primeiro lugar acostumar o público com o que é bom. Assistindo qualidade na televisão o telespectador acabará se acostumando, como o motorista do taxi, a só gostar de programas de qualidade e na medida em que seu grau de exigência aumentar não haverá mais como negar-lhe qualidade e estará definitivamente derrotada a desculpa de que a televisão oferece baixarias e má qualidade “porque é isso que o publico quer”. Não é não.
Um dos grandes problemas das discussões em torno da qualidade da programação televisiva é que o assunto é tratado sempre com teorias que a maioria do público e até profissionais de televisão não entende, o que muitas vezes acontece também com quem trata o assunto sem a popularidade que deveria – uma popularidade que é, em síntese, o que a televisão realmente precisa para atingir com qualidade a maioria de seu público que é formado pelas classes mais baixas e que, portanto, são as que mais precisam receber da televisão o que ela pode e deve oferecer de melhor.
Para discutir a qualidade da televisão é preciso levar em conta que esse é um veículo que atinge todos os segmentos do público e que deve oferecer, sim, todo tipo de conteúdo, o que torna como diz o crítico Gabriel Priolli, “difícil sustentar que os programas de um Ratinho, por exemplo, sejam menos representativos da cultura brasileira do que minisséries extraídas da alta literatura”.
Quando se fala em televisão de qualidade não é preciso falar necessariamente de programas que se limitem a transmitir concertos de música clássica e nem de atrações que pretendam ser educativas apenas dando aulas supostamente escolares. Programas de auditório, novelas, jornalísticos e mais uma infinidade de atrações cabem numa programação de qualidade. O que não se pode, como costumam fazer muitos programas de auditório, é discutir publicamente as mazelas de algumas pessoas, mesmo porque a presença da televisão deve ser interessante e orientadora para todos e não simplesmente absurda. Engana-se quem pensa – e é assim que a televisão vem agindo nos últimos anos – que televisão popular é sinônimo de mau gosto e baixaria. Nada do que é, em qualquer expressão artística, popular precisa ser ruim e popularesco até porque, como lembra Jo Soares, de quem não se pode discutir o bom gosto, a sensibilidade e a popularidade, “toda cultura tem por obrigação ser popular e é preciso não confundir popular com vulgar. Para ser popular não é preciso ser, necessariamente, vulgar e a coisa vulgar não se caracteriza imediatamente como popular”.
Uma televisão de qualidade precisa ser uma constante lição de bom gosto e de um lazer que seja mais do que uma simples diversão. Exibir apenas e somente os chamados programas educativos não é certeza de estar fazendo uma televisão de qualidade. O jornalista, cineasta e diretor de televisão Nelson Hoineff lembra que “uma televisão pode ser ruim mesmo exibindo uma sinfonia de Beethoven e ser boa mesmo falando para as massas. Qualidade em televisão depende em grande medida de adequação formal e narrativa do conteúdo ao meio, o que, aliás, vale também para qualquer outra forma de expressão”.
Fazer uma televisão de qualidade é possível, sim, e para isso basta que seja implementado o que está no artigo 221 da Constituição que em seu inciso IV, diz que a produção e a programação das emissoras de rádio e televisão deverão atender ao princípio do respeito aos valores éticos da pessoa e da família”. É verdade que aparentemente a televisão se mostra preocupada em exibir uma programação de qualidade e não raro as emissoras de reúnem para discutir principalmente a ética a ser adotada no contato com o público. Mas como sempre e em quase tudo, é mais uma intenção para dar mais esperança ao público e aos críticos. O que se decide nessas reuniões nunca é cumprido e não é por acaso que os órgãos oficiais controladores das concessões de televisão, divulgam mensalmente o nome dos programas que, segundo o público, apresentam o maior número de baixarias. A relação de programas de baixo nível muda mensalmente, mas as baixarias, o mau gosto e a falta de respeito ao público que precisa ser melhor atendido continuam sempre as mesmas, o que se pode constatar facilmente na maioria da programação oferecida atualmente e que é inibidora do crescimento do cidadão sem levar em conta que a maior parte dos brasileiros se forma através da televisão, que, com uma programação de má qualidade, é nefasta para uma melhor formação e informação do telespectador, que também costuma ser responsabilizado – o que é uma injustiça – por essa má qualidade porque como lembra o crítico Alexander Goulart “os mais radicais dirão que a massa não gosta de programas inteligentes porque são muito complicados para a mediocridade da massa”.
Mais uma mentira se levarmos em conta que uma das responsabilidades da televisão está justamente na mudança de atitude do telespectador. Se oferecerem ao público maior número de opções de qualidade ele estará enfim e definitivamente aprendendo a escolher o que é melhor, e o que como cidadão merece. É bom lembrar sempre que a televisão é e será sempre aquilo que nós fizermos dela e, portanto, está na hora de reavaliar alguns programas, algumas propostas e até mesmo o gosto do público.
Recente estimativa revela que é de mais de 40 milhões o número de domicílios com aparelhos de televisão no Brasil e esse público mostra-se, em sua maioria, descontente com o que recebe em casa. Diante dessa constatação a pergunta é inevitável: se o público está descontente porque se continua oferecendo a ele o que não gosta? A resposta também parece ser fácil: falta criatividade aos profissionais que manipulam a televisão que, por outro lado, parece querer com sua inegável força, impor uma programação sem permitir que tanto hoje como no futuro o público possa optar pelo que há de melhor. Mas é verdade também que nossa televisão é uma das mais avançadas do mundo, o que lhe garante a exportação de diversos programas e até a venda de seu know-how.
Mas se é assim porque se cobra qualidade da televisão? Simplesmente porque a qualidade de nossa programação fica restrita a algumas minisséries e a programas jornalísticos de maior profundidade. Aliás, a linguagem jornalística parece ser o melhor e o mais direto caminho para estabelecer contato de qualidade, em qualquer tipo de programa, com o telespectador, especialmente aquele – a maioria – que precisa receber, mesmo que tardiamente, uma melhor formação. Assim é preciso acabar também coma a mentira que em busca de maiores índices de audiência a televisão é obrigada a oferecer ao mercado somente aquilo que é vendável sem levar em conta que qualidade é o que há de mais vendável em qualquer produto. Fazer uma televisão que não atenda as necessidades culturais do público por mais diverso que esse público seja, é deixar escapar sempre uma excelente oportunidade de melhorar o nível de exigência, começando pela televisão, do público brasileiro – esse heróico brasileiro que por falta de melhores opções acaba aceitando tudo de ruim que lhe é imposto. Principalmente na televisão.
A má qualidade da televisão acaba tendo reflexos em, todos os setores e não é á toa que as revistas especializadas na cobertura da programação de televisão também não conquistem o respeito do público e da própria imprensa. Não é absolutamente culpa das revistas, mas sim da televisão que de certa forma também acaba oferecendo às revistas especializadas um material inadequado, ou seja, a sua programação na maioria das vezes medíocre. A aparente falta de preocupação da televisão de ir ao encontro de um novo caminho acaba fazendo com que nossa programação se torne linear: é tudo igual em todas as emissoras, o que reforça a tese de velho Chacrinha de que “na televisão nada se cria, tudo se copia”. Isso acontece porque em busca do atalho mais fácil para a conquista de consumo do público uma emissora acaba copiando – e copiando descaradamente – o que fez sucesso, mesmo que não seja um sucesso merecido, em outra emissora. O resultado é que a televisão brasileira vive estranhas fases que durante uma temporada fazem de terríveis pegadinhas a grande “descoberta” e em outra trocam as pegadinhas por programas que expõe as mazelas alheias ou informativos policiais que, na maioria dos casos, também apelam E apelam muito.
Não se pode negar em nenhum momento que diante que acontece principalmente no Rio e em São Paulo, a violência está cada vez maior e mais presente e é hoje um fato jornalístico para programas policiais que até fazem sentido e fariam muito mais se discutissem (como costuma fazer o repórter-apresentador Marcelo Rezende na Record) a violência com mais profundidade e não se limitassem a mostrar tiroteios e cadáveres todo tempo e em todos os cantos dos dois estados mais focalizados porque são as maiores vítimas da violência.
Para iniciar um novo processo de televisão com qualidade é preciso levar em conta que ainda há na programação muita coisa irrelevante e, portanto, absolutamente descartável. Uma televisão de qualidade não precisa abrir mão, ao contrário do que defende a maioria dos teóricos de comunicação, de programas de auditórios, humorísticos, novelas É fundamental que também e principalmente nesses casos a televisão fiscalize (e não se trata de nenhum tipo de censura, abominável em qualquer circunstância) o que vai mostrar, o que vai dizer e, portanto, o que vai ensinar. Mirando-se em seu próprio espelho a televisão pode aprender de uma vez por todas que, como tem feito em alguns seriados pode ajudar a contribuir com a disseminação da literatura brasileira, como fica evidente na venda de livros adaptados e que popularizam suas histórias e seus personagens.
A televisão não pode achar também que com a abertura de canais culturais por assinatura, a chamada televisão convencional está livre da responsabilidade maior de informar, ensinar e formar um público mais preparado e, em consequência, mais exigente. Mesmo que essa transformação demore um pouco é preciso que ela seja feita imediatamente. Afinal, a televisão, como lembra Laurindo Lalo Leal Filho, “é um fenômeno da segunda metade do século 20 e que surgiu num momento de crise dos paradigmas democráticos, fortemente abalados pelo nazismo e rigorosamente confrontados com as promessas de bem estar social”. A história conta que a guerra retardou por alguns anos a consolidação da TV como veículo de comunicação de massa, especialmente na Europa. Assim a BBC de Londres foi ao ar pela primeira vez em novembro de 1936 e ficou sem transmitir durante quase sete anos em virtude da guerra, saindo do ar em setembro de 1939, quando vinte mil residências já possuíam aparelhos de televisão em Londres.
A televisão brasileira não precisa sair do ar para reciclar-se mas precisa ir adequando imediatamente sua programação às novas necessidades e exigências do público, sem a desculpa de que é oferecido ao povo é aquilo que ele quer. O povo quer mais. Sempre. Cabe ao telespectador exigir mudanças nas aproximadamente mil horas de programação oferecidas semanalmente nas emissoras comerciais.. Nesse caso também cabe ao público exercitar a prerrogativa de mudar de canal quando a emissora que escolheu para sintonizar não estiver oferecendo o que ele, telespectador, realmente quer e precisa. A televisão, que tenta impor o que bem entende, é paradoxalmente, apesar de sua força, o veículo mais frágil do mundo na medida em que está nas mãos do telespectador manter-se com audiência (e é preciso levar em conta que quantidade de público não significa qualidade) para poder faturar, lucrar e, principalmente produzir. Produzir do bom e do melhor.
Quem acompanha profissionalmente a trajetória da televisão brasileira sabe que ela, a televisão, pode mudar, mas sabe principalmente que essa mudança precisa ser feita a partir da educação do público. É preciso começar em casa e um manual produzido por especialistas em educação, ensina, entre 27 conselhos de como ver televisão com os filhos, que “o exemplo é uma terapia eficaz. Se os pais vêem muita televisão de má qualidade com que critério vão evitar que os seus filhos vejam os programas que são negativos para eles”.
Talvez assim no futuro, quando aparelhos de televisão, estiverem instalados em todos os carros, a gente possa embarcar num taxi e perceber que o taxista está sintonizando um programa de qualidade. Não por acaso, mas por sábia e democrática opção.

Vale tudo por um voto. A cidade que se dane

Dificilmente a prefeitura cumprirá a promessa, feita em nota oficial (é, portanto, um documento) de não mais liberar eventos evangélicos que causem transtorno à cidade, como aconteceu na quarta-feira, dia 21. Pelo quer se conta agora a prefeitura tinha noção de que haveria um nó no trânsito. Um assessor do prefeito Eduardo Paes justificou junto a Associação de Moradores de Botafogo, a liberação do culto Universal com esse absurdo argumento: “Não se diz não para um milhão e meio de eleitores”. Podem até ter conquistado parte desses votos (o que também não acredito acontecerá já que os evangélicos costumam ter seus próprios candidatos), mas perdeu os do restante da população. A verdade é que em nome de um voto fácil não se pode dificultar a vida de toda uma cidade, mas os políticos pouco (quase nada) estão ligando para isso.

Jovens movidos a álcool precisam de atenção

Nossos jovens vivem cercados de ofertas que lhes comprometam o comportamento. Além do assédio das drogas, o álcool, que muitos especialistas consideram a mais grave das drogas, também é presença constante na vida dos jovens. Pesquisa publicada pelo Jornal do Brasil mostra que: 1) cerca de 10% dos adolescentes e jovens brasileiros de até 18 anos abusam do álcool: bebem 20 dias ou mais por mês ou têm no mínimo seis episódios de embriaguez no mesmo período; 2) uma relação ruim com a mãe aumenta em 61% a chance de o adolescente ser usuário pesado de álcool. Numa relação negativa com o pai, o aumento é de 46%; 3) estudantes de até 18 anos que trabalham têm 84% a mais de chance de fazer uso pesado de álcool; 4) 81% dos adolescentes até 18 anos não-usuários de álcool ou drogas praticam uma religião, enquanto apenas 13% dos usuários de drogas fazem o mesmo.
Não basta aos pais estarem apenas informados sobre o assunto. É preciso
ficar atento ao comportamento dos filhos. E, é claro, dos pais.

Paulistas cantam ao ar livre a música de Adoniran Barbosa

Quem mora em São Paulo (dizer vive é exagero no meio de tanta poluição) não tem muitas oportunidades de ir à praia, mas em compensação nesse domingo (dia 25) tem um programa imperdível: o espetáculo musical produzido para homenagear os 100 anos que o compositor Adoniran Barbosa completaria esse ano. O show acontece no Auditório Ibirapuera a partir das 11 horas, e tem confirmadas as participações da Orquestra Arte Viva dirigida pelo maestro Amilson Godoy (fará um passeio musical pela obra de Adoniran) e de, entre outros, Demônios da Garoa, Jair Rodrigues, Língua de Trapo, Eduardo Gudin,, Vânia Bastos, Roger Moreira do Ultraje a Rigor e Arnaldo Antunes. Cada artista apresentará duas músicas do imenso repertório daquele que considerado o mais paulista de nossos compositores. O melhor é que é tudo de graça. Aliás, cultura não devia ser cobrada nunca até porque não tem preço.

Barriga sarada de Gisele Bundchen é capa e revista

Não foi muito difícil para Gisele Bundchen recuperar a forma depois da gravidez e para mostrar que está com tudo em cima o belo corp fez questão de posar mostrando a barriga na capa da edição de maio da Vogue Korea. Gisele que ainda está entre as modelos de maior faturamento no mundo (agora só perde para Kate Moss e para Heidi Klum) é atração do principal editorial da revista que em muitas páginas mostra a nossa modelo com uma série de roupas baseadas em uniformes militares, mas nem assim ela perde seu charme e beleza.

Cinema para homens de Marte e mulheres de Vênus e também para Zezé Di Camargo e Luciano

Mais um livro de sucesso mundial será transformado em livro, o que criará inevitavelmente a velha discussão de que o livro é melhor do que o filme ou de que o filme superou o livro. O estúdio Summit Entertainement acaba de adquirir os diretos cinematográficos do best-seller “Homens são de Marte. Mulheres são de Vênus”, de John Gray. A produtora (a mesma que bancou a série de filmes sobre vampiros baseada em “Crepúsculo”) acredita que tem em mãos mais um sucesso garantido no cinema. Os livros exploram questões de relacionamento humano sob a ótica da diferença entre os sexos. O estúdio não divulgou o valor do negócio e só agora que tem a exclusividade dos livros para o cinema começará a buscar um diretor e a convocar o elenco.
Cinema também está novamente nos planos da dupla Zezé Di Camargo e Luciano: os mais de 5 milhões de espectadores conquistados por “2 filhos de Francisco” animaram a dupla a produzir uma continuação com lançamento previsto para o ano que vem. O diretor Breno Silveira, que dirigiu o primeiro filme, foi convocado para a seqüência de “2 filhos de Francisco”. Se o segundo filme também fizer sucesso (e fará) corremos o sério risco de mais cedo ou mais tarde ver Zezé e Luciano de cabelos brancos e bengala em “2 filhos de Francisco X”.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Brasília: 50 anos de injustiça com a população

Brasília comemorou 50 anos convivendo com uma injustiça: virou sinônimo de corrupção, o que é um exagero porque coloca no saco de podridão uma população que nada tem a ver com a roubalheira promovida pelos políticos e não de hoje. Antes mesmo de sua inauguração Brasília era celeiro e um de uma corrupção que nunca foi atribuída a população trabalhadora que com um enorme sacrifício ergueu a capital dos sonhos do ousado presidente Juscelino Kubitschek. O tempo foi passando, a corrupção aumentando e fincando pé em Brasília, mas sempre promovida por pessoas que nem de lá são e que frequentam a capital dois ou três dias por semana para fingir que trabalham e para corromper e serem corrompidos. A verdade é que sempre que se falar em Brasília esse nome estará fatalmente ligado a corrupção e aos escândalos que acontecem no país. Essa injustiça com a população preciosa ser reparada: quem nasce e vive em, Brasília não é necessariamente corrupto. Os corruptos são os que vêm de fora e esses precisam ter suas entradas barradas na capital. E isso se faz através do voto.

População vive um inferno em nome de Deus

Deve ter sido fácil para a prefeitura escrever uma nota oficial pedindo desculpas por ter permitido o caos organizado pela Igreja Universal do Reino de Deus na enseada de Botafogo por conta de um culto religioso que enforcou a população em plano feriado do Dia de Tiradentes. O prefeito Eduardo Paes, que não estava lá, pediu desculpas à população e prometeu (não dá para acreditar em promessa de político) que não liberará mais eventos desse tipo. Não foi a primeira vez que um evento da Universal prejudicou a cidade inteira. Se a intenção da Universal era chamar atenção realmente conseguiu, mas certamente conseguiu também a revolta de quem não reza pela mesma cartilha e teve de enfrentar horas e mais horas de um engarrafamento irresponsável e cruel supostamente em nome de Deus, mais uma vez usado em vão: Deus não teve nada a ver com o tumulto provocado pelos homens. A prefeitura diz que não sabia que haveria tantos ônibus (mais de três mil) no evento, mas os organizadores do culto sabiam e podiam prever o caos no trânsito que por conta desse mesmo tipo de culto já aconteceu outras vezes na mesma zona sul com reflexos na cidade inteira. Uma amiga que saiu da Barra da Tijuca no inicio da noite só conseguiu chegar ao destino, na Praça Saens Pena, depois das 22 horas: ficou quatro horas presa nas garras do tumulto Universal. Nada contra organizar cultos desde que eles realmente sejam organizados com eficiência e acima de tudo respeito com a população.. É lamentável que para fazer sés fiéis conversarem com Deus a Igreja Universal do Reino de Deus tenha mandado o resto da população para o inferno.

Sexo e fé: negócios com lucro garantido e muitas novidades

Mesmo tendo conquistado até agora uma platéia superior a 2 milhões de espectadores, a vida de Chico Xavier, abordada por vários ângulos ainda é (agora muito mais) animadora para os produtores cinematográficos. Pelo menos mais dois filmes estão em pauta, o que não tira a vez de outros personagens da fé: a vida do Padre Cícero (o “padim Ciço” do nordeste) também chegará ao cinema com um longa dirigido e roteirizado por Sergio Machado, o mesmo que em 2005 foi aplaudido com “Cidade Baixa”. Daniel Filho, o diretor e produtor dois maiores sucessos de bilheteria dos últimos anos com “Se eu fosse você I e II” e agora Chico Xavier engatilha uma nova produção, mas ainda faz segredo sobre o tema que pode vir a televisão como cenário. Nesse caso será fatalmente uma comédia.

Padre Cícero também segue os passos de Chico Xavier

Mesmo tendo conquistado até agora uma platéia superior a 2 milhões de espectadores, a vida de Chico Xavier, abordada por vários ângulos ainda é (agora muito mais) animadora para os produtores cinematográficos. Pelo menos mais dois filmes estão em pauta, o que não tira a vez de outros personagens da fé: a vida do Padre Cícero (o “padim Ciço” do nordeste) também chegará ao cinema com um longa dirigido e roteirizado por Sergio Machado, o mesmo que em 2005 foi aplaudido com “Cidade Baixa”. Daniel Filho, o diretor e produtor dois maiores sucessos de bilheteria dos últimos anos com “Se eu fosse você I e II” e agora Chico Xavier engatilha uma nova produção, mas ainda faz segredo sobre o tema que pode vir a televisão como cenário. Nesse caso será fatalmente uma comédia.

Roberto Carlos aprova "Jesus Cristo" no forró

Até Roberto Carlos surpreendeu-se com a nova roupagem musical dada para “Jesus Cristo”, que muitos consideram um verdadeiro hino religioso composto pelo Rei. “Jesus Cristo” ganhou ritmo de forró na interpretação da dupla Cessar Menotti e Fabiano e está no CD que tem lançamento previsto para o próximo dia 27. Quando a dupla pediu autorização para gravar a música ninguém esperava que RC a concedesse e A muito menos para ser transformada em forró. Roberto ouviu, gostou e acha que a dupla fez um excelente trabalho. Jesus Cristo também deve ter adorado.

Neymar dita moda com um estranho corte de cabelo

Não é só em campo que Neymar, o craque do Santos, tem seguidores (no caso marcadores). Fora das quatro linhas, como costumam dizer os locutores esportivos, o jogador, que é uma das principais estrelas do novo e alegre futebol do Santos, também dita moda tem dado dribles até em vastas cabeleiras: o estranho corte de cabelo (dizem que é estilo moicano, o que é uma maldade com os moicanos) que Neymar usa virou uma espécie de moda quase obrigatória entre os jovens paulistas, até mesmo os corintianos. Não é a primeira vez que o mau gosto capilar de um craque deixa os fãs entusiasmados: os ridículos cortes que Ronaldo Fenômeno exibiu várias vezes também entraram na moda, como acontece agora com Neymar. O público entra na onda sem pensar. Até porque se pensasse ou tivesse espelho em casa não usaria certos “penteados carnavalescos”.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

CRÔNICA ------ Um Beco com saída

Se fosse em Ipanema ou no Leblon, o Beco das Garrafas, palco mais importante da Bossa Nova, não teria acabado. Plantado em Copacabana, acabou virando ponto de botequim e das chamadas boates suspeitas, se é que alguém pode suspeitar de alguma coisa que todo mundo sabe o que é e como funciona. Bem que o velho Beco poderia voltar a ser um templo musical como o foi durante um inesquecível período. Havia música, mas não havia barulho. Vez por outra, algum morador retardatário e mais calibrado gritava para que jogassem a chave de um apartamento. Vinha a chave e choviam garrafas, o que deu o nome ao beco.
Era um beco (e tomara que volte a ser) que encheria de orgulho hoje os que só conhecem a Bossa Nova por ouvir dizer e tocar. Naquele beco do Bottle’s e do Little Club estacionavam todas as noites dezenas de músicos. Foi ali que Sérgio Mendes deu as suas primeiras canjas. Eram todos duros e se alimentavam de conversa, e vez por outra de um angu do Gomes devorado na Praça Quinze como se fosse o mais caro caviar . Entre uma colherada e outra (muitas vezes um único prato era dividido entre cinco ou seis), ficavam todos a esperar Sérgio Mendes, que apesar da fama de pão-duro, às vezes até pagava um prato (um só, é claro) pegar a barca para Niterói, onde morava.
O Beco deixou muitas histórias, muitos talentos e muitas lembranças: ninguém esquece, por exemplo, da heróica noite em que Lennie Dale, um coreógrafo americano que abrasileirou-se rapidamente, cortou o supercílio, quando cantava num show, que de tanto entusiasmo e movimento fazia do pequeno palco do Little Club um verdadeiro Teatro Municipal. O sangue jorrava, o pintinho amarelinho (nada a ver com o do Gugu Liberato) que Lennie tinha nas mãos ficou vermelho, mas ele não parou de cantar e dançar. O show precisava continuar e continuou. Até o fim. No dia seguinte, lá estava o Lennie outra vez, curativo no supercílio como se nada tivesse acontecido.
No Beco acontecia de tudo, mas tudo era nada para quem queria muito mais. Ainda se fala da noite em que Ronaldo Bôscoli mostrou ser também um excelente “político” e, portanto, ator. A loura cantora Rosana Tapajós fazia um show no Bottle’s e foi criticada por um jornalista que acompanhava tudo, todas as noites, no Beco. Mal o repórter-crítico chegou, o marido da cantora (um argentino conhecido como “Cachorro”) veio tirar satisfações, e foi aí que a arte de Ronaldo Bôscoli manifestou-se mais inteira. Colocado entre o jornalista e o marido defensor, conseguiu uma proeza inacreditável: falava mal do jornalista (dirigindo-se ao marido defensor), virava para o lado e, simultaneamente, falava mal do marido defensor (dirigindo-se ao jornalista). A noite acabou em paz, e é claro, às gargalhadas.
Ninguém esquece também da noite em que , levada por amigos, a gauchinha Elis Regina foi cantar, pela primeira vez no Beco. Cantou e voltou todas as noites. Ninguém tinha dúvidas de que ela viria a ser a melhor cantora do Brasil. Os shows de Elis se repetiam por várias noites, como se repetia o mesmo ritual: terminado o show, ela conversava um pouquinho e depois seguia a pé, sempre acompanhada de muitos amigos, até a rua Barata Ribeiro, onde morava num pequeno apartamento com os pais.
Depois, Elis descobriu outros palcos, entrou por outros becos, cantou para muitas platéias, sempre com o talento que todos no Beco das Garrafas sabiam que ela tinha. Um dia, virou estrela também no infinito, onde continua e continuará brilhando intensa e definitivamente.
* Deve, certamente, ter descoberto um novo Beco.

Saiba aqui quem fala e sabe o que diz. É para e pensar

Nas muitas entrevistas que jornais e revista publicam diariamente tem muita gente que fala, fala, mas não diz nada, especialmente quando se trata de entrevistas com políticos. Mas tem, é claro, quem fale e deixe declarações que nos levam a refletir. Saiba aqui quem falou e disse:
Sonia Braga: “Não sigo nenhuma seita. A minha religião é ajudar ao próximo, qualquer pessoa, sem distinção. Outro dia fui a um médico e a atendente, entre uma pergunta e outra, disparou: “Raça?""" Eu respondi “Humana”. Não estou em uma veterinária. Penso que todos somos iguais e podemos fazer o bem acima de tudo. Costumo dizer que sou uma materialista. Quer um exemplo? Quando eu tomo banho penso “que delícia”. Tenho um chuveiro e água encanada. Todos deveriam ter o mesmo direito de poder tomar um banho com água encanada”.
Oscar Niemeyer: “É claro que muito me alegra o reconhecimento pelo meu trabalho de arquiteto. Mas continuou acreditando que a vida é mais importante do que a arquitetura. A vida, a família, os amigos, este mundo injusto que um dia iremos modificar. Me entristece a persistência da miséria, de um quadro revoltante de injustiça social. Por outro lado me faz sorrir a constatação de que a solidariedade se faz presente. É ela que conta nesse mundo estranho”.
Luana Piovanni: “As crianças hoje estão em frente a telas, ligadas em raio lasers, explosões. Fico meio apavorada. Sei que isso também é bom, que incentiva o raciocínio, mas a criança não pode perder o medo de ver o equilibrista cair da corda, por exemplo”.

Brasília conta sua história com música e sem caixa 2

Hoje e amanhã festa em Brasília não será, como de costume, por debaixo dos panos. Pelo contrário: pretende ter toda a transparência e sonoridade possível e reunir um grande público que pelo menos dessa vez não será enganado. Em comemoração aos 50 anos da capital o Teatro da Caixa abre suas cortinas para apresentar a Orquestra Filarmônica de Brasília com a cantora Sandra Dualibe. O grande espetáculo contará a história de Brasília através de 21 compositores, quase todos brasilenses. Foram selecionadas músicas de, entre outros, Oswaldo Montenegro, Renato Russo, Cacá Pereira, Ellen Oliari e Zélia Duncan Quem for ver o espetáculo deve ir sabendo que se algum vereador, deputado ou senador vier cobrar alguma coisa não pague: o ingresso é gratuito e não vale “caixa 2”, embora ela faça parte ativa (bota ativa nisso) da verdadeira história dos 50 anos de Brasília.

Jogos Olímpicos 2016 já procura a sua marca

Era só questão de tempo; a vida de Jacqueline Kennedy Onassis, a mais famosa primeira dama dos Estados Unidos chegará ao cinema. A atriz Rachel Weisz foi a escolhida para interpretar Jackie no filme dirigido por Daren Aronofsky, noivo da atriz. O longa-metragem (inicialmente a idéia era fazer um filme com produção de Steven Spielberg para ser exibido apenas na televisão) não será uma cine biografia tradicional: está decidido que o roteiro se concentrará principalmente entre os quaro dias do assassinato do presidente John Kennedy ocorrido em 22 de novembro de 1963 e seu enterro. Escrito por Noah Oppenheim o roteiro tem base nos registros da época do assassinato que chocou o mundo.

Assassinato de Kennedy leva Jackie para o cinema

Era só questão de tempo; a vida de Jacqueline Kennedy Onassis, a mais famosa primeira dama dos Estados Unidos chegará ao cinema. A atriz Rachel Weisz foi a escolhida para interpretar Jackie no filme dirigido por Daren Aronofsky, noivo da atriz. O longa-metragem (inicialmente a idéia era fazer um filme com produção de Steven Spielberg para ser exibido apenas na televisão) não será uma cine biografia tradicional: está decidido que o roteiro se concentrará principalmente entre os quaro dias do assassinato do presidente John Kennedy ocorrido em 22 de novembro de 1963 e seu enterro. Escrito por Noah Oppenheim o roteiro tem base nos registros da época do assassinato que chocou o mundo.

Mais uma igreja evangélica será casa de shows. Haja "artistas" da fé

Não só cinemas e teatros estão virando igrejas: algumas tradicionais casas de shows também ganham novos “artistas”, caso do Olympia de São Paulo que está sendo adquirida pela igreja evangélica Bola de Neve que diz ter grande penetração junto ao público jovem. Não se sabe o valor total da negociação, mas sabe-se que o grupo espanhol que comandou a casa durante anos não brinca em serviço na hora de negociar e costuma pedir muito alto, o que pelo visto não parece ser nenhum obstáculo para essa Bola de Neve da fé. Só para recordar: Olympia foi aberta há anos como um music hall, depois virou danceteria, mas não sem antes ter recebido em seu palco algumas das grandes atrações musicais brasileiras, entre as quais os shows de Roberto Carlos. Há quem garanta que foi o grupo espanhol do Olympia, que atuava também no Rio, quem trouxe ao Brasil os caça níqueis dos bingos e outras maquininhas de jogo pra lá de suspeitas.

terça-feira, 20 de abril de 2010

CRÔNICA ---- Criança sempre

Além da experiência adquirida em todas as circunstâncias com a vida, outra das vantagens da idade é o privilégio de poder voltar a ser criança a qualquer momento seja no sonho, na brincadeira com os filhos, os sobrinhos e principalmente os netos, no prazer de esquecer a responsabilidade e perder-se no tempo feito do mais puro, intenso e ingênuo amor que se pode ter quando se é ou quando se conquista a capacidade de por algumas horas virar criança outra vez.
Esse gosto deliciosamente infantil me tomou de assalto de repente quando percebi o grande prazer que estava me dando procurar um time de botão para o Leonardo, meu netinho de 11 anos (tem também o Gabriel de 2 anos). Lá estava eu, como nos meus tempos de menino, tentando descobrir que tipo de botão é melhor para jogar nessa época em que tudo está automatizado.
Na meninice de todos aqueles que contam tempo, a gente arrancava os botões dos casacos do papai e dos vestidos da mamãe para formar um time que também tinha, invariavelmente, um ou dois “jogadores” feitos da casca de coco que raspávamos incansavelmente na calçada até que ganhassem forma. Todo time tinha “craques” feitos em casa dos quais ao contrário do que acontece agora com o futebol profissional ninguém se desfazia por nada. Por preço nenhum.
Naquela infância sem maiores preocupações ou medos o amor pelos times, mesmo que fossem só botões, era muito maior do que aquele que se tem agora, especialmente os chamados dirigentes, pelos times formados por gente de carne e osso.
Hoje não é preciso fabricar “craques” de botão em casa: nas lojas especializadas tem de tudo e foi numa delas que encontrei o Vascão em botões de madrepérola com a gloriosa Cruz de Malta e tudo. Lá estava eu na loja, feito criança, procurando a melhor baliza, a bola mais adequada, a palheta mais escorregadia. Foram horas da mais pura satisfação nessa momentânea volta aos tempos de criança. Em nenhum momento, enquanto eu brincava de escolher os craques do time, tive qualquer preocupação com as dívidas, com a necessidade de garantir diariamente e com muito trabalho o pão nosso de cada dia. Nem tive a hoje comum preocupação com a constante ameaça de assalto ou de bala perdida.
Nenhuma preocupação porque, afinal, ser criança em qualquer idade é poder viajar nos sonhos e fazer do prazer de brincar o mais completo dos momentos. Como as crianças fazem quando estão se divertindo. A hora da brincadeira acabou e voltei, especialmente na hora de pagar a conta, a ser adulto. Só então confirmei como é importante para todos os adultos se concederem, sem medo de nada, o prazer de voltar a ser criança algumas horas por dia. Ser crianças é delicioso. Mesmo quando se está velho.
Talvez voltando a ser criança de vez em quando descubramos o quanto os adultos fazem mal a eles próprios e a todas as crianças quando lhes roubam a ingenuidade, a alegria de brincar e o prazer de ser inteiramente feliz.
* Como só as crianças conseguem ser.

Lady Gaga está cansada, mas mesmo assim pode vir ao Brasil esse ano

As negociações se desenvolvem bem e tudo indica que o novo fenômeno mundial da música, leia-se Lady Gaga, virá ao Brasil esse ano, apesar das dificuldades iniciais que seus empresários têm colocado. Mesmo assim a produtora T4F, responsável pela montagem da versão brasileira do musical “Cats” (cartaz em São Paulo), insiste em ofertas e argumentos considerados irrecusáveis. Os empresários da cantora alegam que depois da turnê “Fame Monster” ela precisa descansar, mas deixam aberta a possibilidade de que ela possa vir ao Brasil no segundo semestre desse ano para apenas duas apresentações: uma em um local mais fechado e com ingressos mais caros e a outra em um ginásio ou estádio em São Paulo.

Humor de Bussunda mostra que nada mudou nesse país engraçado

Pode-se dizer, com saudades é claro, que mais do que um excelente humorista Bussunda era ma espécie de visionário da comédia que costuma ser a política brasileira. As manchetes que ele criava par o jornal “Planeta Diário” que levou o grupo para a televisão, continuam atualíssimas e entre muitas outras coisas estão no livro “Bussunda – a vida do Cassseta”, de Guilherme Fiúza com lançamento previsto para breve. Entre as manchetes selecionadas para o livro estão essas duas: “Sarney se queixa à Defesa do Consumidor: deputados comprados vieram com defeito de fabricação” (publicada em 1988) e “Bernardo Cabral diz que ministra da Economia deu certo” (publicada em 1990 quando Cabral mantinha romance com a então ministra Zélia Cardoso de Mello. Como se vê o humor inteligente é a melhor maneira de perceber que nada mudou nesse país engraçado. Nem mudará enquanto continuarmos tratando nossos votos também como uma comédia sem graça

Aprsentador do CQC ganha programa individual na Band

Mais do que um programa de sucesso, muito mais em prestígio do que de audiência, o CQC tem saído uma espécie de mola propulsora para os integrantes da bancada de apresentadores, principalmente na própria Rede Bandeirantes, que já os quer também, individualmente. Enquanto Rafinha Bastos estuda a criação de um novo programa Marco Luque garantiu o seu: será o “Formigueiro” com estréia prevista para julho (irá ao ar uma vez por semana). O programa é um talk show de humor e terá também entrevistas, quadros musicais e convidados de stand up, a comédia em pé, da qual Luque também é um especialista. Luque já gravou um piloto tendo como cenário um formigueiro no qual duas formigas gigantescas e outros bonecos dividem o espaço com o apresentador dando palpites sobre o programa. Em “Formigueiro” a Bandeirantes repetirá a mesma parceria do CQC com a produtora Cuatro Cabezas, que é na verdade o formato original argentino no qual foi inspirado o nosso CQC. Não se pode negar que pelo menos dessa vez os argentinos saíram na nossa frente.

Naomi Campbell bota pra quebrar na Rússia

Se por aqui a modelo Naomi Campbell virou figurinha fácil e não atrai mais ninguém com seus ensaios fotográficos na Rússia ela ainda é uma respeitada atração fotográfica como está mostrando na edição de abril da Vogue russa na qual além de modelo, foi uma editora convidada. Ela é a modelo a de todos os ensaios da revista, posando com vários tipos de roupa e também em fotos pra lá de apenas sensuais. Além de fotos Naomi participa de uma grande entrevista respondendo perguntas de celebridades de todo o mundo. Aliona Doletskaya, a editora-chefe da revista justificou a edição e a homenagem: “Eu queria desmentir alguns itens em torno de Naomi. Quando sugeri o conceito ela aceitou imediatamente. Naomi compreendeu a tarefa e conversamos por pouco mais de uma hora para definir como seria finalizada a publicação”. A edição homenagem é um sucesso na Rússia e poderá ser repetida na Vogue de outros países. Se bobear no Brasil também.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Promessa eleitoral também é um problema britânico

A intenção pode até ser das melhores, mas mesmo assim a promessa eleitoral do Partido Conservador Britânico de conceder dedução fiscal aos casais de baixa renda, mereceu severas críticas por estar marginalizando as mães solteiras. A escritora J. K. Rowling, autora de “Harry Pottter” protestou publicamente em favor das mães solteiras da prometida dedução de 150 libras anuais para 4 milhões de casais. Os autores da promessa dizem que “não é uma questão de dinheiro e sim de mensagem”. A autora de ”Harry Potter” não aceitou o argumento e em artigo publicado no jornal “The Times” escreveu: “Ninguém que tenha experimentado a pobreza pode dizer isso”. A autora de “Harry Potter” fala de cadeira: antes de ficar milionária graças ao livro viveu muitos anos com a ajuda da assistência social. A briga continua, mas é um bate-boca inútil: lá como cá promessas eleitorais nunca são cumpridas mesmo.

Corrida milionária contra o tempo para preservar "Hollywood"

Salvar o letreiro Hollywood, plantado em Los Angeles e que se fez famoso em todo o mundo, é agora uma corrida contra o tempo: o grupo que luta para não ver o letreiro destruído tem menos do que 16 dias para arrecadar o U$ 1,5 milhão que faltam para comprar o terreno nas montanhas ao norte de Los Angeles e salvá-lo das mãos do grupo imobiliário que pretende construir no local um condomínio com mansões de luxo. Há dois meses o grupo Trust Pacific Land tenta arrecadar os US$ 12,5 milhões para comprar os 56 hectares que pertencem um grupo de investidores que não se importa em derrubar as letras famosas que ali estão desde 1923. Várias celebridades ligadas ao cinema, entre as quais Steven Spielberg, Tom Hanks e Rita Wilson, lutam para não ver o letreiro derrubado. Se fosse aqui a queda do letreiro seria apenas uma questão de tempo, ou melhor, de chover mais ou chover menos.

Vai e vem do sexo da televisão faz bem para Preta Gil

Por mais que se fale em sexo (hoje em dia fala-se mais do que se faz) esse ainda é um assunto visto como tabu, inclusive por quem se considera sexualmente mais livre e resolvido. É o caso de Preta Gil que está aproveitando programa Vai-e-vem, que apresenta no GNT, para romper bloqueios. Preta, que sempre falou de sexo abertamente, mas tão abertamente quanto pensava, está radiante com a repercussão do programa: “Acho que estou conseguindo falar de sexo com elegância e humor. Mas ainda preciso me soltar. O assunto não só ainda é tabu na sociedade como o é para mim”. Calma gente: é só praticar.

Um charuto especial para as mulheres. De fumar

As mulheres estão fumando mais charutos. Não há pesquisas oficiais, mas foi o que ficou claro na recente XII edição do Festival de Charutos, em Cuba, com a realização de uma noite especial dedicada às mulheres com o lançamento do Romeo y Julieta dedicado ao público feminino, inclusive com um toque diferente na embalagem. São charutos para dar uma rapidinha, ou seja, para fumadas ligeiras: o Romeu y Julieta das mulheres tem 1,31 cm de largura e 12 cm de comprimento. Os homens não foram, é claro, esquecidos e poderão consumir a nova linha Cohiba Behike, considerada a mais exclusiva que a Habanos já lançou e tem o diferencial em seu blend, que inclui tabaco “Médio Tempo” que é uma folha encontrada apenas na parte superior de alguns pés de tabaco. Outro lançamento masculino é o Wilde Churchillis com 2.18 cm de largura e 13 cm de comprimento, ou seja, um charuto grosso com um blend mais rico e diferenciado. Leva mais tempo queimando o dinheiro do fumante

A pizza virou sanduiche;. Experimente

Às vezes é preciso variar o tradicional só para ter a sensação de que estar experimentado algo novo. Que tal, por exemplo, comer um sanduíche de pizza. É isso mesmo: pizza está virando sanduíche (na verdade sempre foi um sanduba aberto disfarçado) e é fácil preparar, como ensina o chef Rodrigo Gonçalves. Anote aí os ingredientes: para a massa (duas pessoas) são 10g de fermento biológico, ½ quilo de farinha de trigo, 20g de sal, 15g de açúcar, 2 colheres (sopa) de azeite e 200ml e água. Prepare: coloque a farinha em uma mesa, acrescente a água e o fermento. Misture com as mãos levemente até a massa ficar homogênea: estará pronta quando a massa não estiver mais pegando nas mãos. Deixe descansar por cinco minutos. O molho: molho de tomate pellati, uma pitada de sal, um fio de azeite e folhas de manjericão. Prepare o sanduíche com 120g de salsicha, 80g de queijo prato, 1colher (sopa) de molho de tomate, 150g de massa de pizza. Agora faça assim: abra a massa em forma de baguete e leve ao forno para dar uma pré-assada. Retire do forno, abra a massa ao meio e coloque a salsicha pré-cozida e grelhada. Acrescente por cima o queijo prato e leve ao forno para terminar de assar. Agora sirva com batata frita.

Sorvete importado entra numa fria e sai do mercado

Os admiradores do sorvete Haagen Daz, o mais caro vendido por aqui, podem começar a fazer estoque no freezer de casa. A General Mills, fabricante do sorvete, decidiu não mais distribuí-lo e ele só continuará nas geladeiras dos supermercados e se a marca encontrar um novo distribuidor disposto a enfrentar todos os riscos da comercialização. O sorvete, que muita gente considera o melhor, está perdendo mercado para os sorvetes artesanais e para as muitas marcas que surgiram atrás do inquestionável sucesso da Kibon. Podemos dizer sem errar que a Haagen Daz entrou literalmente numa fria.

Feijão com arroz é o novo rei dos jantares chiques

Uma velha e popular culinária está tomando o lugar de comidas sofisticadas e geralmente cheias de formas e de temperos esquisitos nos jantares e festas sofisticadas. A nova bossa é servir a velha, simples e sempre deliciosa comidinha de botequim. Para os cardápios de jantares sofisticados a ordem agora é oferecer o nosso tradicional feijão com arroz acompanhado de bifinhos acebolados, batata frita, ovos fritos, farofa e outras receitas que conhecemos e comemos desde crianças. Para a sobremesa nada de mouses, tortas e coisas desse tipo. O novo e doce dono dos requintados salões é o tradicional Romeu e Julieta,ou seja, goiabada com queijo Minas ou requeijão. A Nova bossa está agradando em cheio e depois da festa ninguém precisa ir ao botequim mais próximo para, aí sim, matar a fome e fartar-se do que realmente tem gosto e faz a alegria maior do paladar brasileiro.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

CRÔNICA ---- Presença de festa

Pode ser que ninguém esteja comprando coisa nenhuma, mas o movimento nas lojas, nas ruas, nos camelôs já dá sinais de que começou o movimento para as festas de fim de ano, época de gastar o que não se tem, de desperdiçar o 13o salário. O comércio sempre reclama dizendo que a tendência é de uma grande queda no volume de venda de presentes,mas não é o que realidade menos “chorona” mostra Na medida em que o final de ano fica mais perto compra-se desde agora de tudo, dos mais caros produtos até os mais simples geralmente adquiridos em lojas de R$ 1,99 que já foram umas febre e que entre as que resistiram ao modismo, não se encontra quase nada por esse preço e quando se encontra é mercadoria quer não presta.
Fico imaginando que se não tivéssemos criado essa obrigação da troca de presentes as certamente seriam mais verdadeiras, mais humanas, mais completas. E menos comerciais em tudo. Se mesmo quem pode gastar não se obrigasse a comprar presentes e mais presentes as festejos, especialmente as do de fim de ano, poderiam ter, enfim, o seu verdadeiro espírito resgatado.
Do jeito que tem sido até festa natalina acaba sendo para muita gente apenas mais uma frustração ou, no mínimo, mais um problema: na ânsia de cumprir a obrigação de presentear acaba-se adquirindo dívidas e outras tantas decepções. Espera-se ganhar o que não se pode, espera-se comer o que não se tem e os sonhos ficam mais distantes da realidade. Esquecemos que o presente é só uma obrigatória formalidade que na maioria das vezes nem tem tanta emoção assim embrulhada no mesmo e colorido papel de presente, desses que servem para fazer mais vista.
Ninguém reage (as pessoas morrem de medo de romper com velhas convenções e tradições, mesmo que não façam mais sentido) e assim as festas continuarão o sendo apenas uma formal troca de presentes, um toma lá dá cá que não significa nenhum tipo de afeto.
Não é o presente que se deve fazer presente na festa (qualquer que seja), mas sim a presença inteira, solidária, carinhosa, repleta de amor como pede e realmente manda a emoção . Enquanto apenas trocarmos presentes não saberemos de nada: festa será somente uma noite de fartura gastronômica para uns e de mais fome para outros; de sonhos para muitos e de frustrações para outros tantos ( talvez a maioria).
* Até que consigamos enxergar e entender que a presença é muito mais importante do que qualquer presente